Pegadas descobertas no Quénia mostram que antepassados do Homo Sapiens que viveram há 1,5 milhões de anos tinham pés e uma maneira de andar idêntica à dos humanos actuais.
Um estudo de uma equipa internacional a publicar hoje na revista Science mostra pegadas atribuídas ao Homo Erectus, que reflectem o estilo, o peso e a altura dos homens modernos.
David Braun, um arquéologo da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul e um dos autores do estudo, disse à revista Scientific American que esta descoberta “deixa-nos compreender que eles eram provavelmente tão capazes de andar direitos como nós”.
As pegadas foram encontradas perto do Lago Turkana e representam “a prova mais antiga de uma anatomia do pé essencialmente moderna”, refere o estudo.
Não se trata, no entanto, da pegada humana mais antiga conhecida. Em 1978, foram descobertos em Laetoli, na Tanzânia, vestígios de pegadas do Australopithecus afarensis, datadas de há 3,7 milhões de anos, refere a BBC.
Matthew Bennett, da Universidade de Bournemouth, no Reino Unido, disse à mesma estação que existe uma grande diferença entre umas e outras pegadas.
[As pegadas descobertas agora] dão-nos o diagnóstico de uma maneira moderna de andar e isso não existia nas pegadas de Laetoli”, afirmou.
O cientista referiu que os ossos correspondentes às pegadas não foram encontrados, porque os carnívoros gostam de comer as mãos e os pés.
“Sem a carne, muitos ossos pequenos não são preservados. Por isso sabemos tão pouco sobre a evolução das mãos e dos pés dos nossos antepassados”, disse.
Público
Um estudo de uma equipa internacional a publicar hoje na revista Science mostra pegadas atribuídas ao Homo Erectus, que reflectem o estilo, o peso e a altura dos homens modernos.
David Braun, um arquéologo da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul e um dos autores do estudo, disse à revista Scientific American que esta descoberta “deixa-nos compreender que eles eram provavelmente tão capazes de andar direitos como nós”.
As pegadas foram encontradas perto do Lago Turkana e representam “a prova mais antiga de uma anatomia do pé essencialmente moderna”, refere o estudo.
Não se trata, no entanto, da pegada humana mais antiga conhecida. Em 1978, foram descobertos em Laetoli, na Tanzânia, vestígios de pegadas do Australopithecus afarensis, datadas de há 3,7 milhões de anos, refere a BBC.
Matthew Bennett, da Universidade de Bournemouth, no Reino Unido, disse à mesma estação que existe uma grande diferença entre umas e outras pegadas.
[As pegadas descobertas agora] dão-nos o diagnóstico de uma maneira moderna de andar e isso não existia nas pegadas de Laetoli”, afirmou.
O cientista referiu que os ossos correspondentes às pegadas não foram encontrados, porque os carnívoros gostam de comer as mãos e os pés.
“Sem a carne, muitos ossos pequenos não são preservados. Por isso sabemos tão pouco sobre a evolução das mãos e dos pés dos nossos antepassados”, disse.
Público
Sem comentários:
Enviar um comentário