Páginas

Mostrar mensagens com a etiqueta 10-Clima. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 10-Clima. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 5 de junho de 2025

O que é uma onda de calor?

Parece um jogo de palavras, mas o assunto é sério. Esta onda não é refrescante nem passa num instante. Falamos de um fenómeno meteorológico extremo que pode acontecer em qualquer estação do ano, embora seja mais comum durante o verão. Consegues imaginar os efeitos de um calor tórrido a atravessar o teu país durante pelos menos seis dias seguidos ou mesmo semanas? Seca, incêndios e riscos agravados para a saúde pública. E qual será o impacto destas ondas de calor no nosso planeta?

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-uma-onda-de-calor/

O que é uma floresta autóctone?

Na natureza existem espécies que nunca deviam sair do seu habitat. Porquê? Porque são perfeitas para as condições ambientais daquele território específico. Resistem a incêndios, a longos períodos de seca ou, se for caso disso, a chuvas intensas. E ainda protegem os solos e outros seres vivos. E se umas primas exóticas forem plantadas exatamente no mesmo sítio? Ecologicamente falando, todos perdemos o tão necessário equilíbrio. O sobreiro e a azinheira que o digam.

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-uma-floresta-autoctone/

Porque é que temos quatro estações?

O planeta terra move-se de duas formas: por rotação, girando em torno do seu próprio eixo, num movimento que dura 24 horas e dá origem ao dia e à noite. Qual é a outra? Como deves imaginar, temos mais para te contar neste episódio da "Pulga atrás da Orelha".

E por translação: rodando à volta do sol. Este movimento é bem mais longo…Dura 365 e seis horas. Os dois movimentos, que marcam a posição do planeta em relação à exposição solar, resultam nas estações do ano.

A Terra está dividida em dois hemisférios: o norte e o sul. À medida que o planeta vai avançando na sua rota em redor do sol, há um dos hemisférios que fica cada vez mais perto do sol e o outro mais longe. No hemisfério que fica mais perto do sol é verão e no que fica mais longe é inverno.

Nos trópicos as variações entre estações são menos sentidas. Portugal tem um clima ameno ou temperado, por causa da zona geográfica em que está.

O início das estações é marcado pelo equinócio e pelo solstício. O equinócio acontece em março e em setembro e marca o começo da primavera e do Outono. A posição do sol faz com que os hemisférios fiquem iluminados da mesma forma, tendo a noite e o dia a mesma duração. O solstício acontece em junho e em dezembro e marca o início do verão e do inverno. O sol aproxima-se ao máximo de um dos hemisférios ao mesmo tempo que se distancia ao máximo do outro.

Temos quatro estações do ano. O inverno começa a 20 ou 21 de dezembro e traz frio e chuva. A primavera chega entre 20 e 21 de março. A temperatura aumenta, há menos chuva e as flores começam a nascer. Entre o dia 20 e 21 de junho inicia-se o verão. Traz o calor e os dias mais longos. E o outono aparece entre 22 e 23 de setembro. A temperatura desce, os dias voltam a ficar mais curtos, e as folhas caem.

Se a Terra não se movimentasse o clima permaneceria igual em cada região. Os polos ficariam sempre gelados e as temperaturas no deserto seriam insuportáveis. Provavelmente nenhum ser vivo sobreviveria nestes locais. as estações do ano são assim muito importantes para a sobrevivência das espécies.

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-temos-quatro-estacoes/


Como se forma o arco-íris?

Parece magia, mas é um fenómeno da meteorologia. Quando é que acontece? Em dias muito especiais, com dois ingredientes principais. Sabes quais são? Precisamos de sol a brilhar e de chuva a chuviscar ao mesmo tempo. E depois? Os raios solares refletem-se nas gotas de água da atmosfera e aparece o arco-íris que, segundo uma lenda muito velha, no fim tem sempre um pote de ouro. Disso não temos a certeza, mas podemos assegurar que são sete as cores que vamos contar. 

https://ensina.rtp.pt/artigo/como-se-forma-o-arco-iris/

Porque é que damos nomes às tempestades?

Irene, Pierre, Wian ou Cecília podem trazer dias de chuva muito intensa e de grande ventania. O hábito de batizar tempestades, furacões, ciclones, tornados e tufões é antigo. Começou no século XIX com um meteorologista australiano a chamar-lhes nomes de políticos de que não gostava. Mas qual é a ideia de dar nomes de pessoas a estes fenómenos? Simplifica a comunicação e os avisos de perigo à população. E, em Portugal, quando é que passámos a enfrentar tempestades com nomes mais ou menos esquisitos? Atenção, muita atenção, vem aí explicação.

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-damos-nomes-as-tempestades/

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Quanto tempo até ao fim deste mundo?


https://ensina.rtp.pt/artigo/quanto-tempo-ate-ao-fim-deste-mundo/

Quão diferente vai o clima ficar depende das medidas que tomarmos hoje. A ciência diz-nos que temos de agir com rapidez. Somos convocados numa espécie de requisição civil à escala global e individual. Espera-nos uma corrida de velocidade para reverter o envenenamento do planeta.

Usámos os combustíveis fósseis para dar o grande salto da revolução industrial e enchemos a atmosfera de dióxido carbono (CO2), de forma explosiva, nos séculos XX e XXI. Mesmo que hoje parássemos completamente de enviar gases para a atmosfera, a quantidade já libertada seria suficiente para aumentar o aquecimento global durante décadas, tal como um pulmão que é sujeito à ação do tabaco durante anos.

O clima está em transformação. Disso não restam dúvidas. A incerteza reside na velocidade da mudança e na dimensão das consequências. No meio desta equação há uma incógnita: como vai o ser humano adaptar-se? Dois graus a mais são toleráveis. Dez graus a mais teria resultados dramáticos e imprevisíveis, tendo como certa a impossibilidade de viver em muitos territórios hoje habitados e a deslocalização de cidades junto à costa devido à subida dos mares.

O mundo tornou-se uma estufa: há calor a mais e a água é uma ameaça. O Ártico pode perder todo o gelo até meados do século XXI; chuvas intensas e secas severas são cada vez mais comuns; furacões e incêndios, mais devastadores. Os peixes estão em risco por causa do aquecimento e da acidificação das águas. O sistema agrícola, em perigo, com campos inférteis pela desertificação, nalgumas zonas, e pelas inundações, noutras.

As estações do ano estão a variar e com recordes de temperaturas e níveis de humidade a serem batidos sucessivamente surgem novas doenças e pragas. Plantas e animais vêm os seus habitats ameaçados. Uns migram, outros já desapareceram da face da Terra. Isto é o que sabemos. O que não sabemos é ainda mais assustador. O nosso planeta está a mudar em regime de alta velocidade. A questão já não é travar esse processo, apenas abrandá-lo.

domingo, 8 de maio de 2022

Novo clima: uma questão de recursos e de consciência

 https://ensina.rtp.pt/artigo/novo-clima-uma-questao-de-recursos-e-de-consciencia/

A Finlândia estabeleceu 2035 para a meta da neutralidade carbónica, enquanto a União Europeia se propõe alcançá-la até 2050. Díficil? Sem dúvida, mas os finlandeses acreditam no trabalho em conjunto para a alteração dos padrões de consumo energético. A floresta, que cobre dois terços do país, fornece a matéria prima de excelência para muitas das mudanças em curso.

Consciência climática, recursos locais e sustentáveis e trabalho em conjunto de empresários, organismos públicos e população. São os ingredientes finlandeses para a meta de emissões de carbono que faça retomar o equilíbrio ambiental. E tudo parece indicar que a fórmula funciona. A Carélia do Norte, na zona oriental do país, tem-se revelado uma incubadora de projetos tão ambiciosos que vão além da própria linha nacional traçada para a redução das emissões de CO2 – responsáveis pelo aquecimento do planeta.

Na região encontra-se uma rede de supermercados que é por si só um exemplo de autossustentabilidade: pertence a uma cooperativa de produtores agrícolas que assim escoam os seus produtos regionalmente. Esta cadeia de distribuição é agora também notada por ter forrado os tetos das superfícies comerciais com painéis solares que já produzem 20% de toda a energia anual consumida pelos supermercados.

Outro exemplo de como aproveitar o que a natureza dá é através da floresta que cobre grande parte do país. A madeira, que foi sempre uma fonte de sustento para a economia da Finlândia, está agora a servir centrais térmicas, em substituição dos combustíveis fósseis e é também utilizada na construção, de forma cada vez mais predominante. Por exemplo, em edifícios de dezenas de andares onde o betão tem apenas lugar nas fundações.


 

sábado, 22 de janeiro de 2022

Novo clima: uma questão de recursos e de consciência


A Finlândia estabeleceu 2035 para a meta da neutralidade carbónica, enquanto a União Europeia se propõe alcançá-la até 2050. Díficil? Sem dúvida, mas os finlandeses acreditam no trabalho em conjunto para a alteração dos padrões de consumo energético. A floresta, que cobre dois terços do país, fornece a matéria prima de excelência para muitas das mudanças em curso.

Consciência climática, recursos locais e sustentáveis e trabalho em conjunto de empresários, organismos públicos e população. São os ingredientes finlandeses para a meta de emissões de carbono que faça retomar o equilíbrio ambiental. E tudo parece indicar que a fórmula funciona. A Carélia do Norte, na zona oriental do país, tem-se revelado uma incubadora de projetos tão ambiciosos que vão além da própria linha nacional traçada para a redução das emissões de CO2 – responsáveis pelo aquecimento do planeta.

Na região encontra-se uma rede de supermercados que é por si só um exemplo de autossustentabilidade: pertence a uma cooperativa de produtores agrícolas que assim escoam os seus produtos regionalmente. Esta cadeia de distribuição é agora também notada por ter forrado os tetos das superfícies comerciais com painéis solares que já produzem 20% de toda a energia anual consumida pelos supermercados.

Outro exemplo de como aproveitar o que a natureza dá é através da floresta que cobre grande parte do país. A madeira, que foi sempre uma fonte de sustento para a economia da Finlândia, está agora a servir centrais térmicas, em substituição dos combustíveis fósseis e é também utilizada na construção, de forma cada vez mais predominante. Por exemplo, em edifícios de dezenas de andares onde o betão tem apenas lugar nas fundações.

https://ensina.rtp.pt/artigo/novo-clima-uma-questao-de-recursos-e-de-consciencia/