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terça-feira, 25 de março de 2025

Descomplicar a Inteligência Animal

Chimpanzés que sabem utilizar ferramentas, gatos que usam uma linguagem específica para os humanos e baleias que ensinam canções umas às outras. Que mundo extraordinário, o dos animais! Como é que ainda há dúvidas sobre a sua inteligência? Basta estar com atenção, como a Vera e o Caco, para notares as suas capacidades.

Na verdade, os animais, não são apenas inteligentes como também canalizam muito bem as suas aptidões para aquilo de que necessitam. Ágeis no que toca a segurança e alimento, são várias as espécies que revelam capacidades invulgares, muitas vezes apenas reconhecidas em humanos. Ratos, pássaros e raposas são formidáveis a planearem o futuro, por isso guardam alimentos. Já os elefantes e os ursos revelam grande destreza no uso de ferramentas e as suricatas são excecionais no que toca à chamada inteligência social. Não percas este episódio e vê também como um corvo tem o mesmo nível de compreensão de uma criança de sete anos!

Se gostas de saber como funciona o mundo que te rodeia, o teu corpo e as emoções do dia a dia, junta-te à equipa “Descomplica”! Este programa do Zig Zag é apresentado por Vera Pimentel e pelo robot Caco. Com recurso a experiências e quebra-cabeças, aborda temas como a memória, o medo, a criatividade, a motivação, o consumismo entre muitos outros.

https://ensina.rtp.pt/artigo/descomplicar-a-inteligencia-animal/

domingo, 23 de março de 2025

Que peixes são estes no fluviário de Mora?

São doces, exóticos, salgados. Vivem em rios, lagos e oceanos. E até falam. Não acreditas? Assim que ouvires uma corvina a gritar no passeio guiado pela bióloga Ana Canas, mudas logo de opinião. Ao correr da água, vais acompanhar aqui o percurso de um rio, da nascente até à foz e até podes cumprimentar as diferentes espécies que ali habitam. Mas neste aquário público, que fica no parque ecológico do Gameiro, no Alentejo, ainda há tempo para dar um saltinho aos trópicos e apreciar perigosos jaraquis, por exemplo. Sabias que os peixes são mais antigos que os dinossauros? Vamos lá ver bichos com escamas. E outros que lhes fazem companhia.

https://ensina.rtp.pt/artigo/que-peixes-sao-estes-no-fluviario-de-mora/

sexta-feira, 21 de março de 2025

O que é uma floresta autóctone?

Na natureza existem espécies que nunca deviam sair do seu habitat. Porquê? Porque são perfeitas para as condições ambientais daquele território específico. Resistem a incêndios, a longos períodos de seca ou, se for caso disso, a chuvas intensas. E ainda protegem os solos e outros seres vivos. E se umas primas exóticas forem plantadas exatamente no mesmo sítio? Ecologicamente falando, todos perdemos o tão necessário equilíbrio. O sobreiro e a azinheira que o digam.

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-uma-floresta-autoctone/

quarta-feira, 19 de março de 2025

O que é uma onda de calor?

Parece um jogo de palavras, mas o assunto é sério. Esta onda não é refrescante nem passa num instante. Falamos de um fenómeno meteorológico extremo que pode acontecer em qualquer estação do ano, embora seja mais comum durante o verão. Consegues imaginar os efeitos de um calor tórrido a atravessar o teu país durante pelos menos seis dias seguidos ou mesmo semanas? Seca, incêndios e riscos agravados para a saúde pública. E qual será o impacto destas ondas de calor no nosso planeta?

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-uma-onda-de-calor/

segunda-feira, 17 de março de 2025

Quantos anos tem o Megalosaurus?

Este lagarto, lagartão viveu no planeta pré-histórico, muitos milhões de anos antes de ti. Foi o primeiro a ser descoberto e, claro, não estava inteiro. Do grande réptil restavam alguns ossos fossilizados, os suficientes para perceber quem era a criatura e o aspecto que ela tinha. Imaginas o bichinho de mandíbulas escancaradas a correr sobre as patas traseiras? Atenção, que é carnívoro! Consegues adivinhar a idade deste dinossauro? E quem o terá desenterrado e batizado com um nome tão apropriado? 

https://ensina.rtp.pt/artigo/quantos-anos-tem-o-megalosaurus/

sábado, 15 de março de 2025

Porque é que temos quatro estações?

O planeta terra move-se de duas formas: por rotação, girando em torno do seu próprio eixo, num movimento que dura 24 horas e dá origem ao dia e à noite. Qual é a outra? Como deves imaginar, temos mais para te contar neste episódio da "Pulga atrás da Orelha".

E por translação: rodando à volta do sol. Este movimento é bem mais longo…Dura 365 e seis horas. Os dois movimentos, que marcam a posição do planeta em relação à exposição solar, resultam nas estações do ano.

A Terra está dividida em dois hemisférios: o norte e o sul. À medida que o planeta vai avançando na sua rota em redor do sol, há um dos hemisférios que fica cada vez mais perto do sol e o outro mais longe. No hemisfério que fica mais perto do sol é verão e no que fica mais longe é inverno.

Nos trópicos as variações entre estações são menos sentidas. Portugal tem um clima ameno ou temperado, por causa da zona geográfica em que está.

O início das estações é marcado pelo equinócio e pelo solstício. O equinócio acontece em março e em setembro e marca o começo da primavera e do Outono. A posição do sol faz com que os hemisférios fiquem iluminados da mesma forma, tendo a noite e o dia a mesma duração. O solstício acontece em junho e em dezembro e marca o início do verão e do inverno. O sol aproxima-se ao máximo de um dos hemisférios ao mesmo tempo que se distancia ao máximo do outro.

Temos quatro estações do ano. O inverno começa a 20 ou 21 de dezembro e traz frio e chuva. A primavera chega entre 20 e 21 de março. A temperatura aumenta, há menos chuva e as flores começam a nascer. Entre o dia 20 e 21 de junho inicia-se o verão. Traz o calor e os dias mais longos. E o outono aparece entre 22 e 23 de setembro. A temperatura desce, os dias voltam a ficar mais curtos, e as folhas caem.

Se a Terra não se movimentasse o clima permaneceria igual em cada região. Os polos ficariam sempre gelados e as temperaturas no deserto seriam insuportáveis. Provavelmente nenhum ser vivo sobreviveria nestes locais. as estações do ano são assim muito importantes para a sobrevivência das espécies.

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-temos-quatro-estacoes/


quinta-feira, 13 de março de 2025

O órix-de-cimitarra está em extinção? Já não, já não

O antílope ruminante de cornos gigantes é selvagem outra vez. Isto quer dizer o quê? Que voltou a casa, ao seu habitat natural. Esteve vinte anos fechado em zoos e em parques vigiados, a única forma de o proteger e salvar da extinção causada pela caça furtiva e pela seca extrema. Agora, devido ao esforço de conservação, foi libertado na natureza. Mas, atenção, continua em perigo. O que é que está mal? Como tantas outras espécies, o mamífero continua a lutar pela sua sobrevivência.

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-orix-de-cimitarra-esta-em-extincao-ja-nao-ja-nao/

terça-feira, 11 de março de 2025

O chocolate cresce numa árvore?

A ideia pode até parecer disparatada, mas o chocolate que andas a trincar ou a beber quentinho em golinhos vem de um fruto com uma polpa branca e sementes. Existe há mais de cinco mil anos na América do Sul, já foi usado como alimento sagrado, para fins medicinais e até como moeda de troca. Esta história está a deixar-te com água na boca? É porque esta planta tem o nome grego de Theobroma cacao. 

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-chocolate-cresce-numa-arvore/

domingo, 9 de março de 2025

O que consome mais água?

Seres vivos, animais e plantas, precisam de água para viver. Mas, para além de matar a sede, fazer as plantas crescer e produzir alimentos, este recurso natural é utilizado sem darmos conta disso. Sabes quanto litros consumimos numa tablete de chocolate? Ou qual é o impacto ambiental da roupa que vestimos? Uma simples t-shirt de algodão gasta o suficiente para uma pessoa beber durante três anos, ou seja, mais de 900 dias. Ficaste chocado? Por isso é tão urgente adotar comportamentos responsáveis: reduzir, reutilizar, reciclar, repensar e recusar comprar coisas que não precisamos. 

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-consome-agua/

sexta-feira, 7 de março de 2025

Para que servem as dunas?

Mais do que montinhos de areia nas praias, as dunas no litoral protegem a terra do avanço do mar. São estruturas frágeis e movem-se lentamente, levadas pelo vento e pelo tempo. Podem parecer áridas, mas são o habitat de muitos animais e plantas. Aliás, a única forma de as fixar é através da vegetação e também da manutenção do equilíbrio deste delicado ecossistema. O que devemos fazer? Tornar estes territórios áreas protegidas, ou seja, caminhar sem as pisar. Só precisas de usar os passadiços! Agora, para o livro dos recordes: sabias que a maior duna da Europa está na costa portuguesa? 

https://ensina.rtp.pt/artigo/para-que-servem-as-dunas/

quarta-feira, 5 de março de 2025

Como se forma o arco-íris?

Parece magia, mas é um fenómeno da meteorologia. Quando é que acontece? Em dias muito especiais, com dois ingredientes principais. Sabes quais são? Precisamos de sol a brilhar e de chuva a chuviscar ao mesmo tempo. E depois? Os raios solares refletem-se nas gotas de água da atmosfera e aparece o arco-íris que, segundo uma lenda muito velha, no fim tem sempre um pote de ouro. Disso não temos a certeza, mas podemos assegurar que são sete as cores que vamos contar. 

https://ensina.rtp.pt/artigo/como-se-forma-o-arco-iris/

segunda-feira, 3 de março de 2025

Porque é que damos nomes às tempestades?

Irene, Pierre, Wian ou Cecília podem trazer dias de chuva muito intensa e de grande ventania. O hábito de batizar tempestades, furacões, ciclones, tornados e tufões é antigo. Começou no século XIX com um meteorologista australiano a chamar-lhes nomes de políticos de que não gostava. Mas qual é a ideia de dar nomes de pessoas a estes fenómenos? Simplifica a comunicação e os avisos de perigo à população. E, em Portugal, quando é que passámos a enfrentar tempestades com nomes mais ou menos esquisitos? Atenção, muita atenção, vem aí explicação.

https://ensina.rtp.pt/artigo/porque-e-que-damos-nomes-as-tempestades/

sábado, 1 de março de 2025

De que é formado o ar?

O ar que respiramos é formado por vários gases: azoto, oxigénio e árgon. Respira fundo que ainda falta o dióxido de carbono e o metano. E há mais? Como deves imaginar, temos mais para te contar neste episódio da "Pulga atrás da Orelha".

Existem ainda milhares de outros gases, como metais, que formam o ar. É esta mistura que encontramos na atmosfera.

O vapor de água também faz parte da composição do ar, bem como pequenas quantidades de substâncias naturais como o pólen, a poeira, cinzas vulcânicas, esporos, mercúrio, flúor, enxofre e dióxido de enxofre.

A ciência defende que o ar só existe no Planeta Terra e é essa mistura de gases que nos permite respirar e viver. A nós e a todos os outros seres vivos.

A poluição da atmosfera torna cada vez pior a qualidade do ar.  É um grande problema que tem afetado não só a nossa saúde como o ambiente!  A poluição resulta de gases ou, que vêm de fontes naturais, como por exemplo, dos vulcões, ou de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis.

Já deves ter reparado que não conseguimos tocar no ar, ou melhor, até tocamos, mas não sentimos. O ar, além de não ter sabor é invisível!

Cada vez que respiramos inalamos meio litro de ar, imagina!  Se estivermos calmos, calcula-se que por minuto inspiramos doze vezes. Ou seja, por dia enchemos os pulmões com dezassete mil litros de ar!

 https://ensina.rtp.pt/artigo/de-que-e-formado-o-ar/

sábado, 14 de outubro de 2023

Lamarckismo, do darwinismo e da perspetiva neodarwinista

A explicação da grande diversidade de seres vivos no nosso planeta sempre foi uma questão central no pensamento humano. A longo do tempo foram surgindo tentativas explicativas da evolução dos seres vivos. Lamarck e Darwin (século XIX) foram os principais defensores das ideias evolucionistas, que admitem uma evolução constante, lenta e gradual dos seres vivos, desde os mais simples aos mais complexos.

Para Lamarck, a necessidade de adaptação ao meio desencadeia, em cada indivíduo, o seu processo evolutivo, através do uso e do desuso contínuo de determinados órgãos (Lei do Uso e do Desuso), levando ao seu maior desenvolvimento ou ao seu desaparecimento (ou atrofia), respetivamente.  

Pode dizer-se que a função que certa estrutura desempenha é importante na determinação da sua estrutura e adaptação ao meio. Todas estas alterações individuais, que surgem em consequência da adaptação ao meio, são transmitidas à descendência (Lei Transmissão dos Caracteres Adquiridos).  

Embora as ideias sugeridas por Lamarck tenham tido uma enorme importância, enquanto primeira tentativa de explicação do mecanismo de evolução, não são aceites atualmente pela comunidade científica. 

Segundo a teoria de Darwin, o Darwinismo, entre os indivíduos de uma população ancestral há variabilidade intraespecífica. Face a alterações do meio ambiente (pressões seletivas), os indivíduos mais bem adaptados (com as características mais vantajosas) a essas novas condições ambientais são selecionados e conseguirão sobreviver mais tempo que os outros (seleção natural).  

Os indivíduos mais aptos reproduzir-se-ão mais. Esta reprodução diferencial leva à acumulação de características adequadas a cada uma das condições ambientais, passando a haver mais descendentes com essas características na geração seguinte. 

No século XX encontraram-se as causas para a variabilidade intraespecífica existente nas populações que sofrem evolução (que Darwin não conseguiu explicar). O Neodarwinismo vem explicitar os fatores que promovem essa diversidade de seres vivos no seio de uma população: ocorrência de mutações e de recombinações génicas (meiose, através do crossing-over e da disjunção aleatória dos cromossomas homólogos, e fecundação, devido à junção aleatória dos gâmetas). As pressões seletivas (o ambiente) conduzem à seleção natural dos indivíduos mais aptos e, consequentemente, à sua sobrevivência diferencial. A reprodução diferencial promove o aumento da frequência dos genes responsáveis pelas novas características, mais vantajosas, alterando a frequência de determinados genes na população. 

Sistema de classificação de Whittaker

Aristóteles, no século IV a.C., organizou os seres vivos em dois Reinos distintos: Animalia e Plantae. Este sistema de classificação simples, que perdurou até ao século XVIII, baseava-se em dois critérios: o tipo de nutrição e a mobilidade dos seres vivos. Nas Plantas foram inseridos todos os indivíduos sem mobilidade e autotróficos e no Reino Animal foram incluídos todos os organismos móveis e heterotróficos. 

Em 1866, Ernest Haeckel, na sequência de observações microscópicas, propôs a criação de um terceiro Reino, Reino Protista, nele incluindo todos os seres unicelulares e pluricelulares muito simples sem diferenciação celular (protozoários, bactérias, fungos). 

Em 1956, Herbert Copeland sugere a classificação dos seres vivos em quatro Reinos. O avanço da tecnologia e, mais concretamente, o aparecimento do microscópio eletrónico e o desenvolvimento de técnicas citológicas e bioquímicas veio permitir a descoberta de seres que, a nível celular, apresentam diferenças. As bactérias foram incluídas num Reino distinto, o reino Monera, por não terem um núcleo individualizado (seres procariontes). 

Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco Reinos, introduzindo o Reino Fungi (seres decompositores). Foram três os critérios que estiveram na base: nível de organização celular (tipo e número de células), tipo de nutrição e interação nos ecossistemas. Em 1979 Whittaker propôs uma reformulação, retirando todas as algas (unicelulares e multicelulares) do Reino das Plantas, que passaram a integrar, tal como os fungos flagelados, o Reino Protista. 

No Reino Monera incluem-se todos os seres procariontes, autotróficos (fotossíntese ou quimiossíntese) e heterotróficos (absorção), produtores e microconsumidores. O Reino Protista integra todos os organismos eucariontes, uni e multicelulares com reduzida diferenciação, autotróficos (fotossíntese) e heterotróficos (absorção e ingestão), produtores, micro e macroconsumidores. No Reino Fungi encontram-se seres eucariontes, uni e multicelulares com fraca diferenciação, heterotróficos (absorção) e microconsumidores. O Reino Animalia inclui organismos eucariontes e multicelulares, heterotróficos (ingestão) e macroconsumidores. No Reino Plantae, os seres são eucariontes e multicelulares, autotróficos (fotossíntese) e produtores. 

Não obstante atualmente se continuar a aceitar a classificação em cinco Reinos de Whittaker, Carl Woese e colaboradores, propuseram, em 1990, um sistema de classificação inovador baseado em comparações de sequências de nucleótidos de RNA ribossómico. Esta proposta separa os seres procariontes em dois domínios (Bacteria e Archaea), reconhecendo a existência de diferenças genéticas entre eles, e inclui todos os organismos eucariontes no domínio Eukarya. O domínio Bacteria engloba os procariontes mais comuns na natureza e o domínio Archaea integra os procariontes que vivem em condições ambientais extremas.