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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Descomplicar a Inteligência Animal

Chimpanzés que sabem utilizar ferramentas, gatos que usam uma linguagem específica para os humanos e baleias que ensinam canções umas às outras. Que mundo extraordinário, o dos animais! Como é que ainda há dúvidas sobre a sua inteligência? Basta estar com atenção, como a Vera e o Caco, para notares as suas capacidades.

Na verdade, os animais, não são apenas inteligentes como também canalizam muito bem as suas aptidões para aquilo de que necessitam. Ágeis no que toca a segurança e alimento, são várias as espécies que revelam capacidades invulgares, muitas vezes apenas reconhecidas em humanos. Ratos, pássaros e raposas são formidáveis a planearem o futuro, por isso guardam alimentos. Já os elefantes e os ursos revelam grande destreza no uso de ferramentas e as suricatas são excecionais no que toca à chamada inteligência social. Não percas este episódio e vê também como um corvo tem o mesmo nível de compreensão de uma criança de sete anos!

Se gostas de saber como funciona o mundo que te rodeia, o teu corpo e as emoções do dia a dia, junta-te à equipa “Descomplica”! Este programa do Zig Zag é apresentado por Vera Pimentel e pelo robot Caco. Com recurso a experiências e quebra-cabeças, aborda temas como a memória, o medo, a criatividade, a motivação, o consumismo entre muitos outros.

https://ensina.rtp.pt/artigo/descomplicar-a-inteligencia-animal/

Que peixes são estes no fluviário de Mora?

São doces, exóticos, salgados. Vivem em rios, lagos e oceanos. E até falam. Não acreditas? Assim que ouvires uma corvina a gritar no passeio guiado pela bióloga Ana Canas, mudas logo de opinião. Ao correr da água, vais acompanhar aqui o percurso de um rio, da nascente até à foz e até podes cumprimentar as diferentes espécies que ali habitam. Mas neste aquário público, que fica no parque ecológico do Gameiro, no Alentejo, ainda há tempo para dar um saltinho aos trópicos e apreciar perigosos jaraquis, por exemplo. Sabias que os peixes são mais antigos que os dinossauros? Vamos lá ver bichos com escamas. E outros que lhes fazem companhia.

https://ensina.rtp.pt/artigo/que-peixes-sao-estes-no-fluviario-de-mora/

O órix-de-cimitarra está em extinção? Já não, já não

O antílope ruminante de cornos gigantes é selvagem outra vez. Isto quer dizer o quê? Que voltou a casa, ao seu habitat natural. Esteve vinte anos fechado em zoos e em parques vigiados, a única forma de o proteger e salvar da extinção causada pela caça furtiva e pela seca extrema. Agora, devido ao esforço de conservação, foi libertado na natureza. Mas, atenção, continua em perigo. O que é que está mal? Como tantas outras espécies, o mamífero continua a lutar pela sua sobrevivência.

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-orix-de-cimitarra-esta-em-extincao-ja-nao-ja-nao/

sábado, 14 de outubro de 2023

Sistemas de transporte nos animais

Os animais aquáticos de pequenas dimensões e de reduzido grau de diferenciação (hidra e planária) não apresentam um sistema de transporte, havendo a difusão direta das substâncias entre o interior dos organismos e o meio externo. Vamos ver as exceções neste explicador.

Em animais aquáticos de maiores dimensões e em todos os amimais terrestres, a difusão é incapaz de garantir a distribuição dos nutrientes, gases e produtos de excreção. Deste modo, necessitam de um sistema de transporte.

Todos os sistemas de transporte são constituídos por três componentes: um fluido circulante (hemolinfa ou sangue e linfa), um órgão propulsor (coração) e um conjunto de vasos ou lacunas, onde ocorre, em parte ou no todo, a circulação do fluido. Os sistemas de transporte classificam-se em abertos e fechados. No primeiro caso, existente na maioria dos moluscos (caracol, lesma, lula), na estrela-do-mar e nos insetos, crustáceos e aracnídeos, o fluido circulante não circula sempre dentro de vasos, abandona-os e mistura-se com o fluido intersticial, nas lacunas, tornando a circulação mais lenta. Nos animais com sistemas de transporte fechados (minhoca e vertebrado – peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), o sangue circula, permanentemente, dentro de vasos.

Nos vertebrados, há uma crescente adaptação ao meio e uma maior eficácia do seu metabolismo, factos relacionados com o grau de complexidade dos seus tipos de circulação. Os peixes apresentam uma circulação simples, pois o sangue passa uma única vez no coração em cada ciclo circulatório (percorre um único circuito). Estes animais possuem um coração com apenas duas cavidades (uma aurícula e um ventrículo), circulando apenas sangue venoso (sangue com maior teor de CO2) no coração. Ao coração chega sangue venoso que passa para as brânquias para efetuar a sua oxigenação, tornando-se arterial (com maior teor de O2), direcionando-se depois para as células corporais. Como o sangue não passa novamente no coração, a circulação é muito lenta.

Nos animais que apresentam circulação dupla (em cada ciclo circulatório, o sangue passa duas vezes no coração – circulação sistémica e circulação pulmonar), a circulação pode ser incompleta ou completa. Nos répteis e anfíbios (animais cujo coração tem três cavidades, duas aurículas e um ventrículo) a circulação é incompleta, pois no coração (e mais concretamente ao nível do ventrículo) ocorre mistura de sangue arterial e venoso, diminuindo, assim, o grau de oxigenação e, consequentemente, a taxa de metabolismo. Porém, essa mistura, nos répteis, é menos significativa, pois entre os ventrículos existe um septo interventricular incompleto.

As aves e os mamíferos (cujo coração tem duas aurículas e dois ventrículos) apresentam uma circulação dupla e completa, não ocorrendo mistura de sangue. Deste modo, ao evitar a mistura de sangues, aumenta-se a eficiência no fornecimento de nutrientes e de O2 aos tecidos. As aves e os mamíferos conseguem, deste modo, ativar mecanismos de regulação da temperatura corporal, conferindo-lhes uma maior capacidade de adaptação ao meio face a condições adversas do meio ambiente.


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Thamnophis sirtalis infernalis: a cobra mais bonita do mundo

A indescritível cobra-liga vermelha da Califórnia é frequentemente descrita como uma das cobras mais bonitas do mundo. 

A cobra-liga vermelha da Califórnia (Thamnophis sirtalis infernalis) é uma subespécie da cobra-liga comum.

A maioria destas cobras tem um padrão de listas azuis num fundo preto e vermelho. O seu tamanho médio é de cerca de 55 cm, mas podem chegar a medir pouco mais de um metro.

As cobras-liga comuns são nativas apenas da região neoártica. Estão presentes em grande parte da América do Norte, embora sejam pouco comuns no árido sudoeste dos Estados Unidos.

A Thamnophis sirtalis infernalis apresenta um padrão básico de três faixas, incluindo listas amarelas ou azuis sobre um corpo principalmente vermelho, com uma fileira de pontos pretos ou manchas aparecendo num padrão semelhante a uma faixa.

Esta subespécie apresenta uma cabeça laranja ou vermelha e pode variar significativamente na aparência com base na localização geográfica da cobra.

A cobra-liga vermelha da Califórnia é uma cobra delgada, mais pequena e mais leve que a cobra-cobra de São Francisco. As fêmeas atingem tipicamente 90 a 100 cm, enquanto os machos atingem 65 a 75 centímetros e são mais magros que as fêmeas.

As cobras-ligas foram consideradas por muito tempo não-venenosas, mas alguns estudos cientificos no início dos anos 2000 revelaram que produzem um veneno neurotóxico.

Apesar de serem venenosas, a pequena quantidade de veneno que produzem não é suficiente para ferir ou matar um ser humano.

https://greensavers.sapo.pt/thamnophis-sirtalis-infernalis-a-cobra-mais-bonita-do-mundo/