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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Estudo dos Fósseis


Quantos anos tem o Megalosaurus?

Este lagarto, lagartão viveu no planeta pré-histórico, muitos milhões de anos antes de ti. Foi o primeiro a ser descoberto e, claro, não estava inteiro. Do grande réptil restavam alguns ossos fossilizados, os suficientes para perceber quem era a criatura e o aspecto que ela tinha. Imaginas o bichinho de mandíbulas escancaradas a correr sobre as patas traseiras? Atenção, que é carnívoro! Consegues adivinhar a idade deste dinossauro? E quem o terá desenterrado e batizado com um nome tão apropriado? 

https://ensina.rtp.pt/artigo/quantos-anos-tem-o-megalosaurus/

domingo, 8 de maio de 2022

Seiscentas pegadas de dinossauros no Cabo Espichel

https://ensina.rtp.pt/artigo/seiscentas-pegadas-de-dinossauros-no-cabo-espichel/

As mais de 600 pegadas foram produzidas há cerca de 129 milhões de anos quando dinossauros - carnívoros e herbívoros - cruzaram um ambiente litoral que hoje se situa perto do Cabo Espichel, em Sesimbra.

Os elementos do Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) procuravam ossos de dinossauro quando, em 2019, encontraram as primeiras pegadas, que se distribuem por diferentes camadas datadas do período do Cretácico Inferior. Localizadas junto ao mar, estão expostas aos elementos e não foi fácil identificá-las nos primeiros contactos.

Não é possível atribuir as pegadas a dinossauros específicos, mas percebe- se que pertencem a terópodes – carnívoros com três dedos – e saurópodes e ornitópodes – normalmente herbívoros-, com médias e grandes dimensões. Há mais de 20 anos que os paleontólogos realizam pesquisas naquele território e esta descoberta vai contribuir para compreender melhor o comportamento dos animais e reconstituir o ambiente em que viveram.

Nesta reportagem pode ouvir as declarações de Silvério Figueiredo, presidente do CPGP.

Processos de fossilização

https://ensina.rtp.pt/artigo/processos-de-fossilizacao/

A fossilização é um processo que os seres vivos podem sofrer a seguir à morte mas, para que seja possível, é preciso que o corpo se afunde no solo e não apanhe ar. A preservação das partes moles são casos raros, sendo exemplos os insetos conservados no âmbar e os mamutes da Sibéria. Os processos de fossilização são a mumificação, a mineralização e a incarbonização. Há ainda as moldagens, em que o corpo do animal ou do vegetal desaparece mas deixa na rocha um molde e a impressão ou marcas, que é o caso das pegadas.

Trilobites, a vida na Terra antes dos dinossauros

https://ensina.rtp.pt/artigo/trilobites-a-vida-na-terra-antes-dos-dinossauros/

Ainda os dinossauros não existiam e já as trilobites dominavam os mares do planeta. Estes animais invertebrados surgiram há mais de 500 milhões de anos, sofreram várias evoluções e resistiram a duas extinções maciças de espécies. Uma delas, a que ocorreu no final da era Paleozoica, foi a maior alguma vez registada. E sabemos tudo isto porque estes pequenos organismos ficaram preservados em forma de fóssil, a testemunhar um tempo em que tudo era diferente do que é hoje.

Há centenas de milhões de anos, o interior norte de Portugal não era uma superfície sólida, recortada em relevo de vales e serras. Tudo estava coberto pelo mar. Uma aldeia, no concelho de Arouca, tem essa história escrita na rocha, a provar que em tempos remotos foi uma região habitada por seres marinhos com o corpo segmentado em três partes e “um sistema de visão complexo, semelhante ao dos insetos atuais”.

As trilobites de Canelas apareceram no período Ordovícico, viveram durante mais de 300 milhões de anos e desapareceram muito antes da primeira pegada de dinossauro. Os fósseis destes invertebrados, descobertos numa pedreira de ardósias, mantêm intacta a memória de acontecimentos geológicos que mudaram a paisagem e a vida na Terra. Apesar de existirem mais exemplares no mundo, alguns dos fósseis visíveis no Museu das Trilobites de Canelas pertencem a várias espécies e são dos maiores achados até agora no nosso planeta. Um património único para conhecer de perto com Helena Couto, Professora de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

O cão de Muge: um amigo pré-histórico

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-cao-de-muge-um-amigo-pre-historico/

Este filme de animação conta a história de um cão com cerca de 7 600 anos. O seu esqueleto, o mais antigo quase completo de que há registo na Península Ibérica foi encontrado por arqueólogos no final do século XIX em Muge, no concelho de Salvaterra de Magos.

Mais recentemente, a descoberta foi alvo de um estudo detalhado com as mais avançadas tecnologias ao dispor: de datação por radiocarbono, de análise de isótopos, de genómica e de imagiologia, que permitiram a interpretação da sua vida e morte. Esta é uma história de zooarqueologia, com uma missão de  divulgação Científica preparado no âmbito do projecto WOOF – “No encalce das origens e evolução do cão na Ibéria e no Magrebe”.

É cedido ao Ensina pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos/Rede de Investigação em Biodiversidade e Biologia Evolutiva (CIBIO/InBIO) da Universidade do Porto, Projecto Woof (PTDC/HAR-ARQ/29545/2017) suportado por fundos nacionais por FCT / MCTES e co-suportado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE – POCI – Programa Operacional Competividade e Internacionalização (POCI-01-0145-FEDER-029545).

sábado, 22 de janeiro de 2022

Seiscentas pegadas de dinossauros no Cabo Espichel

As mais de 600 pegadas foram produzidas há cerca de 129 milhões de anos quando dinossauros - carnívoros e herbívoros - cruzaram um ambiente litoral que hoje se situa perto do Cabo Espichel, em Sesimbra.

Os elementos do Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) procuravam ossos de dinossauro quando, em 2019, encontraram as primeiras pegadas, que se distribuem por diferentes camadas datadas do período do Cretácico Inferior. Localizadas junto ao mar, estão expostas aos elementos e não foi fácil identificá-las nos primeiros contactos.

Não é possível atribuir as pegadas a dinossauros específicos, mas percebe- se que pertencem a terópodes – carnívoros com três dedos – e saurópodes e ornitópodes – normalmente herbívoros-, com médias e grandes dimensões. Há mais de 20 anos que os paleontólogos realizam pesquisas naquele território e esta descoberta vai contribuir para compreender melhor o comportamento dos animais e reconstituir o ambiente em que viveram.

Nesta reportagem pode ouvir as declarações de Silvério Figueiredo, presidente do CPGP.

https://ensina.rtp.pt/artigo/seiscentas-pegadas-de-dinossauros-no-cabo-espichel/