Vestígios químicos deixados por esponjas há 635 milhões de anos em estratos de sedimentos encontrados em Omã são a prova da vida animal mais antiga da Terra, revelaram hoje cientistas norte-americanos na revista “Nature”.
A descoberta, publicada cerca de uma semana antes do 200º aniversário de Charles Darwin e coordenada por Gordon D. Love (Universidade da Califórnia), prova a existência dos organismos simples que o naturalista britânico disse que deveriam ter existido antes de evoluírem para criaturas mais complexas.
“Encontrámos uma prova daquilo que ele [Darwin] previu que deveria existir por aí”, comentou Roger Summons, geobiológo do Instituto de Massachusetts que participou na investigação. “Há provas fortes de que estas esponjas foram os primeiros organismos multicelulares a existir”.
Usando uma análise química dos sedimentos rochosos, datados de há 635 milhões de anos, os cientistas descobriram vestígios de moléculas que só são produzidas por uma classe de esponjas. Isto sugere que as criaturas existiam antes da Idade do Gelo que ocorreu há 630 milhões de anos e que trouxe depois a súbita diversificação de vida multicelular, há 530 milhões de anos.
Estas formas simples de vida animal surgiram 200 milhões de anos antes do aparecimento das plantas terrestres, lembrou Summons.
Os fósseis de animais mais antigos, encontrados nas rochas, datam de há 580 milhões de anos. Mas os autores deste estudo defendem que os “fósseis moleculares” deverão ser a melhor forma utilizada para compreender a Evolução. “As pessoas que olham para os fósseis nas rochas, normalmente, consideram apenas a imagem visível”, considerou Summons. Mas “isto vem mostrar que esses vestígios não são a única coisa a procurar”.
A descoberta, publicada cerca de uma semana antes do 200º aniversário de Charles Darwin e coordenada por Gordon D. Love (Universidade da Califórnia), prova a existência dos organismos simples que o naturalista britânico disse que deveriam ter existido antes de evoluírem para criaturas mais complexas.
“Encontrámos uma prova daquilo que ele [Darwin] previu que deveria existir por aí”, comentou Roger Summons, geobiológo do Instituto de Massachusetts que participou na investigação. “Há provas fortes de que estas esponjas foram os primeiros organismos multicelulares a existir”.
Usando uma análise química dos sedimentos rochosos, datados de há 635 milhões de anos, os cientistas descobriram vestígios de moléculas que só são produzidas por uma classe de esponjas. Isto sugere que as criaturas existiam antes da Idade do Gelo que ocorreu há 630 milhões de anos e que trouxe depois a súbita diversificação de vida multicelular, há 530 milhões de anos.
Estas formas simples de vida animal surgiram 200 milhões de anos antes do aparecimento das plantas terrestres, lembrou Summons.
Os fósseis de animais mais antigos, encontrados nas rochas, datam de há 580 milhões de anos. Mas os autores deste estudo defendem que os “fósseis moleculares” deverão ser a melhor forma utilizada para compreender a Evolução. “As pessoas que olham para os fósseis nas rochas, normalmente, consideram apenas a imagem visível”, considerou Summons. Mas “isto vem mostrar que esses vestígios não são a única coisa a procurar”.
Público
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