Páginas

terça-feira, 10 de junho de 2025

Principais Grupos de Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis em Canelas - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Fósseis - Paleontologia - Powerpoint


Sismologia - Powerpoint


Sismologia - Powerpoint


Sismologia - Powerpoint


quinta-feira, 5 de junho de 2025

O solo e suas características.

Cnidários, características, organização e reprodução.

Reino Animalia, características dos filos, poríferos reprodução e ambiente.

Estudo dos Fósseis


Lamarckismo, do darwinismo e da perspetiva neodarwinista

A explicação da grande diversidade de seres vivos no nosso planeta sempre foi uma questão central no pensamento humano. A longo do tempo foram surgindo tentativas explicativas da evolução dos seres vivos. Lamarck e Darwin (século XIX) foram os principais defensores das ideias evolucionistas, que admitem uma evolução constante, lenta e gradual dos seres vivos, desde os mais simples aos mais complexos.

Para Lamarck, a necessidade de adaptação ao meio desencadeia, em cada indivíduo, o seu processo evolutivo, através do uso e do desuso contínuo de determinados órgãos (Lei do Uso e do Desuso), levando ao seu maior desenvolvimento ou ao seu desaparecimento (ou atrofia), respetivamente.  

Pode dizer-se que a função que certa estrutura desempenha é importante na determinação da sua estrutura e adaptação ao meio. Todas estas alterações individuais, que surgem em consequência da adaptação ao meio, são transmitidas à descendência (Lei Transmissão dos Caracteres Adquiridos).  

Embora as ideias sugeridas por Lamarck tenham tido uma enorme importância, enquanto primeira tentativa de explicação do mecanismo de evolução, não são aceites atualmente pela comunidade científica. 

Segundo a teoria de Darwin, o Darwinismo, entre os indivíduos de uma população ancestral há variabilidade intraespecífica. Face a alterações do meio ambiente (pressões seletivas), os indivíduos mais bem adaptados (com as características mais vantajosas) a essas novas condições ambientais são selecionados e conseguirão sobreviver mais tempo que os outros (seleção natural).  

Os indivíduos mais aptos reproduzir-se-ão mais. Esta reprodução diferencial leva à acumulação de características adequadas a cada uma das condições ambientais, passando a haver mais descendentes com essas características na geração seguinte. 

No século XX encontraram-se as causas para a variabilidade intraespecífica existente nas populações que sofrem evolução (que Darwin não conseguiu explicar). O Neodarwinismo vem explicitar os fatores que promovem essa diversidade de seres vivos no seio de uma população: ocorrência de mutações e de recombinações génicas (meiose, através do crossing-over e da disjunção aleatória dos cromossomas homólogos, e fecundação, devido à junção aleatória dos gâmetas). As pressões seletivas (o ambiente) conduzem à seleção natural dos indivíduos mais aptos e, consequentemente, à sua sobrevivência diferencial. A reprodução diferencial promove o aumento da frequência dos genes responsáveis pelas novas características, mais vantajosas, alterando a frequência de determinados genes na população. 

Sistema de classificação de Whittaker

Aristóteles, no século IV a.C., organizou os seres vivos em dois Reinos distintos: Animalia e Plantae. Este sistema de classificação simples, que perdurou até ao século XVIII, baseava-se em dois critérios: o tipo de nutrição e a mobilidade dos seres vivos. Nas Plantas foram inseridos todos os indivíduos sem mobilidade e autotróficos e no Reino Animal foram incluídos todos os organismos móveis e heterotróficos. 

Em 1866, Ernest Haeckel, na sequência de observações microscópicas, propôs a criação de um terceiro Reino, Reino Protista, nele incluindo todos os seres unicelulares e pluricelulares muito simples sem diferenciação celular (protozoários, bactérias, fungos). 

Em 1956, Herbert Copeland sugere a classificação dos seres vivos em quatro Reinos. O avanço da tecnologia e, mais concretamente, o aparecimento do microscópio eletrónico e o desenvolvimento de técnicas citológicas e bioquímicas veio permitir a descoberta de seres que, a nível celular, apresentam diferenças. As bactérias foram incluídas num Reino distinto, o reino Monera, por não terem um núcleo individualizado (seres procariontes). 

Em 1969, Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco Reinos, introduzindo o Reino Fungi (seres decompositores). Foram três os critérios que estiveram na base: nível de organização celular (tipo e número de células), tipo de nutrição e interação nos ecossistemas. Em 1979 Whittaker propôs uma reformulação, retirando todas as algas (unicelulares e multicelulares) do Reino das Plantas, que passaram a integrar, tal como os fungos flagelados, o Reino Protista. 

No Reino Monera incluem-se todos os seres procariontes, autotróficos (fotossíntese ou quimiossíntese) e heterotróficos (absorção), produtores e microconsumidores. O Reino Protista integra todos os organismos eucariontes, uni e multicelulares com reduzida diferenciação, autotróficos (fotossíntese) e heterotróficos (absorção e ingestão), produtores, micro e macroconsumidores. No Reino Fungi encontram-se seres eucariontes, uni e multicelulares com fraca diferenciação, heterotróficos (absorção) e microconsumidores. O Reino Animalia inclui organismos eucariontes e multicelulares, heterotróficos (ingestão) e macroconsumidores. No Reino Plantae, os seres são eucariontes e multicelulares, autotróficos (fotossíntese) e produtores. 

Não obstante atualmente se continuar a aceitar a classificação em cinco Reinos de Whittaker, Carl Woese e colaboradores, propuseram, em 1990, um sistema de classificação inovador baseado em comparações de sequências de nucleótidos de RNA ribossómico. Esta proposta separa os seres procariontes em dois domínios (Bacteria e Archaea), reconhecendo a existência de diferenças genéticas entre eles, e inclui todos os organismos eucariontes no domínio Eukarya. O domínio Bacteria engloba os procariontes mais comuns na natureza e o domínio Archaea integra os procariontes que vivem em condições ambientais extremas. 

Vulcanismo Secundário


Os predadores da África em ação | África Selvagem: Rios

Descomplicar a Inteligência Animal

Chimpanzés que sabem utilizar ferramentas, gatos que usam uma linguagem específica para os humanos e baleias que ensinam canções umas às outras. Que mundo extraordinário, o dos animais! Como é que ainda há dúvidas sobre a sua inteligência? Basta estar com atenção, como a Vera e o Caco, para notares as suas capacidades.

Na verdade, os animais, não são apenas inteligentes como também canalizam muito bem as suas aptidões para aquilo de que necessitam. Ágeis no que toca a segurança e alimento, são várias as espécies que revelam capacidades invulgares, muitas vezes apenas reconhecidas em humanos. Ratos, pássaros e raposas são formidáveis a planearem o futuro, por isso guardam alimentos. Já os elefantes e os ursos revelam grande destreza no uso de ferramentas e as suricatas são excecionais no que toca à chamada inteligência social. Não percas este episódio e vê também como um corvo tem o mesmo nível de compreensão de uma criança de sete anos!

Se gostas de saber como funciona o mundo que te rodeia, o teu corpo e as emoções do dia a dia, junta-te à equipa “Descomplica”! Este programa do Zig Zag é apresentado por Vera Pimentel e pelo robot Caco. Com recurso a experiências e quebra-cabeças, aborda temas como a memória, o medo, a criatividade, a motivação, o consumismo entre muitos outros.

https://ensina.rtp.pt/artigo/descomplicar-a-inteligencia-animal/