Páginas

sábado, 2 de dezembro de 2017

Conteúdo - Astrónomos descobrem ilha de estrelas em formação na constelação Orion

Se a constelação Orion é já bem conhecida dos observadores assíduos do céu, o mesmo já não se pode dizer da nebulosa NGC 1788, “um tesouro subtil”, segundo o ESO. Esta “nuvem fantasmagórica” de gases e poeiras encontra-se relativamente afastada das estrelas brilhantes da cintura de Orion. No entanto, “os poderosos ventos e radiação oriundos destas estrelas tiveram um forte impacto na nebulosa, definindo a sua forma e tornando-a o lar de inúmeras estrelas bebés”, explica o ESO em comunicado.

Os astrónomos decidiram chamar “Morcego Cósmico” à nebulosa, devido à forma que se assemelha a um gigantesco morcego de asas abertas.

A borda vermelha quase vertical que se pode observar na metade esquerda da imagem resulta da ignição do hidrogénio gasoso nas partes da nebulosa que se encontram de frente para Orion, fenómeno causado pelas estrelas de grande massa.

Na imagem - obtida com o instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO em La Silla, no Chile - é também visível a estrela brilhante HD 293815, na parte superior da nuvem, acima do centro da imagem.

Segundo o Observatório, “todas as estrelas desta região são extremamente jovens, com idades médias de apenas um milhão de anos”. O nosso Sol tem 4,5 mil milhões de anos.

O ESO é financiado por 14 países: Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Holanda, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. De momento tem em funcionamento três observatórios no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor.

Público

Conteúdo - O Mensageiro das Estrelas foi escrito para causar sensação e agora está em português

É o primeiro livro escrito por Galileu. Depois de ter construído e experimentado o primeiro telescópio, em 1609, o pai da astronomia moderna não conseguiu conter o mundo novo que descobriu do outro lado da luneta. E quis escrever sobre isso. Foi a única vez que escreveu um livro em latim. Portugal esperou 400 anos para o ler em português. Isso é possível a partir de hoje, depois de a Fundação Calouste Gulbenkian ter decidido aceitar um desafio proposto pela organização portuguesa do Ano Internacional da Astronomia (AIA) e pelo físico e historiador da ciência Henrique Leitão para traduzir, pela primeira vez, uma obra de Galileu para o português de Portugal.

"É um livrinho", descreve Henrique Leitão, folheando as 30 folhas que constituem a primeira obra de Galileu. O livro, hoje lançado às 18h00 na Fundação Calouste Gulbenkian, tem mais folhas que isso, uma vez que conta com a tradução, um estudo crítico e ainda uma nota de abertura de luxo, assinada por Sven Dupré, a maior sumidade mundial em matéria de telescópios de Galileu.

Mas, sendo "um livrinho", Henrique Leitão não tem dúvidas em afirmar sobre este Mensageiro das Estrelas: "Foi feito para causar sensação. Está escrito como se de notícias rápidas se tratasse, quase em estilo jornalístico. Ele não se dirige às elites. Queria chegar às pessoas comuns. E queria chegar também a toda a Europa. Ele era um divulgador de ciência", diz o investigador, justificando a opção pelo latim. Nas obras seguintes, Galileu optará pelo italiano. "Para além disso, dedicando o livro ao grão-duque Cosme II de Medici, acaba por arranjar emprego, ele que era professor mas que não gostava de dar aulas, que queria dedicar-se à astronomia e à observação do Universo. Daí Sven Dupré dizer, na introdução, que este livro é "uma candidatura a um emprego".

E é em homenagem ao espírito divulgador de Galileu que Henrique Leitão lança o desafio que espera ser aceite pelo público português: "A minha sugestão é que as pessoas leiam directamente o que Galileu escreveu. E entende-se tudo. Ele escreveu de um modo muito acessível. Pela primeira vez podemos comprovar isso através da leitura em português. E o estudo crítico torna esta leitura ainda mais divertida."

Este é o livro onde Galileu, depois de ter iniciado as primeiras observações com telescópios construídos por si próprio, anotou aquilo que descobriu. E o que Galileu descobriu veio inaugurar a astronomia moderna. "O livro, embora pequeno, abre uma perspectiva infinita para um novo Universo", diz Henrique Leitão. "As descrições das fases da Lua e o facto de ter montanhas e vales, o facto de relacionar o tamanho das estrelas com a distância a que elas se situam e de haver muito mais estrelas do que as 1022 que eram consideradas no catálogo de Ptolomeu. E ainda as "estrelinhas" que andavam à volta de Júpiter, os satélites, a que chamou estrelas mediceias, em homenagem aos Medici. Hoje sabemos que são planetas. Há 65 imagens sobre tudo isto no livro original. Nunca ninguém tinha abordado este problema desta maneira e a evidência visual é muito persuasiva. Num século XVII onde se pensava que o céu era algo absolutamente familiar, ele veio provar que havia um imenso e admirável universo desconhecido."

Tudo, explica Henrique Leitão, graças a "esse instrumento que veio aumentar os sentidos", ou seja, o telescópio. "Galileu transforma a sua casa numa pequena fábrica de telescópios para conseguir ultrapassar o problema que tinha de validação pelos pares. Como é que ele explicava que havia satélites em torno de Júpiter, se não tornasse possível a todos observarem o mesmo que ele via?"

É para celebrar esta entrada na astronomia moderna inaugurada pelas primeiras observações com o telescópio de Galileu que João Fernandes, coordenador do Ano Internacional da Astronomia em Portugal, decidiu integrar o lançamento da tradução de O Mensageiro das Estrelas na cerimónia de encerramento do AIA, que decorre hoje na Fundação Calouste Gulbenkian.

"O AIA marca as primeiras observações feitas com um telescópio por Galileu, em 1609. E em 1610 essas observações continuaram a acontecer, ano em que Galileu escreveu este livro. É uma obra muito importante, marca a metodologia moderna da astronomia. O que hoje fazemos ainda é replicar o que Galileu nos ensinou. Pode-se dizer que esta é a obra fundacional da astronomia moderna", diz João Fernandes, que observa que esta tradução já devia ter acontecido antes e que o trabalho prévio feito por Henrique Leitão no estudo sobre a obra e sobre Galileu tornou possível apresentar O Mensageiro das Estrelas hoje em português.

Astronomia portuguesa

Na cerimónia de encerramento é também inaugurada uma mostra - A astronomia no Portugal de hoje -, comissariada pelo astrónomo António Pedrosa, director do planetário do Centro Multimeios de Espinho, onde se faz o retrato da astronomia actual em Portugal. "Temos entre 50 a 60 astrónomos profissionais em Portugal; há 30 anos tínhamos dois ou três. E a astrofísica é a área com mais impacto na produtividade científica nacional", sustenta João Fernandes.

Há ainda uma maqueta que explica como vai ser o European Extremely Large Telescope ou E-ELT, o telescópio de grandes proporções que a Agência Espacial Europeia está a construir, e como funciona o ESO, o Observatório Europeu do Sul, a que Portugal pertence. No âmbito das palestras que decorreram ao longo do ano, sobre as Fronteiras do Universo, será ainda atribuído um prémio à melhor pergunta de astronomia colocada pelos alunos do básico e secundário que assistiram às palestras.

Público

Conteúdo - Choque de asteróides

O telescópio espacial ‘Hubble’ captou uma imagem em forma de "X" com uma espécie de cauda, semelhante a um cometa, que deverá ter sido criada pela colisão frontal de dois asteróides. O impacto terá ocorrido a uma velocidade média de 11 000 quilómetros por hora.

O objecto, baptizado como P/2010 A2, foi descoberto no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter e estaria a 144 milhões de quilómetros da Terra, quando foi captado pelo ‘Hubble’, em Janeiro. O P/2010 A2 é da família Flora, a mesma que produziu o asteróide que atingiu a Terra há 65 milhões de anos e levou à extinção dos dinossauros.

Powerpoint - Geologia - A Terra, um Planeta a Proteger


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Powerpoint - Entendendo o Sol da Meia-Noite


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box



Conteúdo - Minuto de Astronomia - O telescópio

O telescópio é um instrumento que mudou de uma forma fundamental a percepção que a Humanidade tem do Universo. Antes da sua invenção, estávamos limitados a observar o céu a olho nu e como tal apenas podíamos descobrir uma pequeníssima fracção do Universo.


Vídeo - A Composição da Lua

Ficha de Trabalho - Geologia Planetária


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Ficha de Trabalho - Geologia Planetária


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Exercício - Terra e os planetas telúricos


Integrada no tema A Terra - um planeta muito especial, da componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem aos planetas telúricos permite compreender as afinidades entre a Terra e os planetas mais próximos estabelecendo paralelismos ao nível da actividade geológica. Seguem-se brevescomentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a A Terra e os Planetas Telúricos.
Exercício 1

O exercício seguinte permite identificar os planetas telúricos e classificá-los em função da sua (in)actividade. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após identificação e classificação dos planetas telúricos...



Escrito por José Salsa

Ficha de Trabalho - Sistema Solar


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Exercício - Formação do Sistema Solar

Integrada no tema A Terra - um planeta muito especial, da componente de Geologia, do programa de Biologia e Geologia (ano I), a abordagem à formação do Sistema Solar é imprescindível para a compreensão  da Terra como um planeta com características raras no Universo, ideia que se vai confirmando à medida que se acumulam novas observações e descobertas no domínio da Astronomia. Seguem-se breves comentários de imagens integradas numa aplicação para quadros interactivos sobre a Formação do Sistema Solar.
Exercício 1

O exercício seguinte permite explorar a sequência de fases de formação do Sistema Solar, segundo a Teoria Nebular. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após colocação das imagens na ordem correcta...


Exercício 2

O exercício seguinte permite identificar e posicionar os principais corpos do Sistema Solar. Nem os corpos nem as distâncias entre eles se encontram à escala, o que deve ser esclarecido com os alunos. As imagens seguintes mostram o exercício e a sua resolução, após deslocação das imagens e respectivas legendas para a posição correcta...

 

Escrito por José Salsa
 

Conteúdo - Viagem interplanetária


Download 1 - Dropbox - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4
Download 2 - Mega - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4
Download 3 - Google Drive - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4
Download 4 - Box - Parte 1 - Parte 2 - Parte 3 - Parte 4