A subida ao Pico, a 2351 metros de altitude, está limitada a 160 pessoas em simultâneo, determina o regulamento de acesso ao ponto mais alto de Portugal, prorrogado ontem pelo Governo Regional dos Açores até 30 de Setembro. O Regulamento de Acesso à Montanha da Ilha do Pico estabelece ainda que a capacidade máxima de carga do Pico Pequeno é de apenas 40 pessoas em simultâneo, que não podem permanecer no local mais do que 30 minutos.
Este regulamento aplica-se a todos os visitantes individuais ou em visitas organizadas, que devem pedir autorização para acesso ao trilho na Casa de Apoio à Montanha do Pico.
O trilho balizado por postes de sinalização é o único permitido para o acesso ao Pico, segundo estabelece o regulamento.
A Casa da Montanha, inaugurada a 5 de Junho de 2008, dispõe de um posto de controlo para registar as subidas e descidas dos visitantes e uma equipa de bombeiros está em permanência pronta para actuar em caso de emergência.
No ano passado, as autoridades regionais começaram a disponibilizar a todas as pessoas que pretendam subir à montanha mais alta de Portugal pulseiras equipadas com GPS, que permite saber, em qualquer momento, onde se encontram, de forma a facilitar eventuais operações de socorro.
As subidas à montanha do Pico contam com o apoio de 48 guias credenciados pela Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.
O percurso até ao cimo demora cerca de quatro horas, através de um trilho com cerca de 3800 metros de extensão, de nível médio de dificuldade. Os especialistas consideram que a subida ao Pico exige alguma preparação física, não sendo um passeio pedestre acessível a todos devido ao grau de dificuldade que apresenta.
Segundo números do governo regional, em 2007 subiram ao Pico mais de seis mil pessoas.
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