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sábado, 11 de junho de 2022

O que é um fóssil?

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-que-e-um-fossil/

Raros e petrificados, os fósseis podem ter milhões de anos, mas são peças fundamentais no imenso puzzle que é a História. O "Cuidado com a Língua!" desenterra este nome para explicar a sua origem e significado.

O ator Diogo Infante e a jornalista Maria Flor Pedroso dão lições de Português no programa “Cuidado com a Língua!”.

Como se formam as grutas?

https://ensina.rtp.pt/artigo/visiokids-grutas/

A maior parte das grutas aparecem quando a força da água desgasta a rocha, provocando uma abertura na mesma. Também pode acontecer quando a lava de um vulcão solidifica, deixando espaços no seu interior, como nos explicam os VisioKids.

“VisioKids” é uma série que explora as curiosidades e questões da ciência de modo informal e divertido. Os personagens, cinco amigos, representam diferentes áreas do conhecimento e partilham as suas aventuras e experiências para ensinarem os fundamentos da ciência.

Atómico é especialista em energia, luz, química e novos materiais, Bit interessa-se por informática e robótica, Cassiopeia gosta de geografia, animais, plantas e ambiente, Cósmico viaja pelo sistema solar, astronomia e astrofísica e Vita conhece o corpo humano o ADN e a vida.

Juntos mostram, no Ensina, como a ciência também é divertida.

Os mais antigos ovos de crocodilo estão na Lourinhã

https://ensina.rtp.pt/artigo/os-mais-antigos-ovos-de-crocodilo-estao-na-lourinha/

A Lourinhã tem ovos de crocodilo com 150 milhões de anos e não se conhecem outros mais antigos do mundo. A descoberta foi feita nos anos 90, mas só duas décadas depois confirmada pelos paleontólogos.

Os ovos foram encontrados, nos anos 90, na praia de Paimogo, na Lourinhã, num ninho onde se pensava existirem apenas ovos de dinossauro. Nos últimos anos, no entanto, foi confirmado que pertenciam a “crocodilomorfos”, um grupo primitivo de répteis, do jurássico superior, dos quais descendem os atuais crocodilos.

Este achado vem reforçar o espólio do Museu da Lourinhã, já conhecida como a “capital dos dinossauros”.

As conclusões do estudo foram publicadas na revista “Plos One”, e permitem perceber melhor a evolução desta espécie. Os fósseis de ovos de crocodilo até agora conhecidos como os mais antigos tinham 110 milhões de anos e foram descobertos no Texas.

Nesta reportagem pode ouvir as explicações do paleontólogo João Russo.

Pegadas de dinossauro em praias do Algarve

https://ensina.rtp.pt/artigo/pegadas-de-dinossauro-em-praias-do-algarve/

São dezenas de pegadas de dinossauro que podem ser encontradas nas rochas das praias da Salema e Santa no Algarve. É possível fazer visitas guiadas com a ajuda de paleontólogos.

Foram descobertas há cerca de 20 anos e nas rochas encontram-se pegadas de carnívoros e herbívoros, todos bípedes, do período do Cretáceo Inferior, com cerca de 140 milhões de anos.

Na praia de Salema encontram-se dois conjuntos de pegadas. Um deles tem sete pegadas com três dedos (tridáctilas) que pertenceram pelo menos a três indíviduos distintos. Noutro ponto da praia há oito pegadas, também com três dedos, que terão pertencido a um ornitópode, um dinossauro herbívoro.

Ainda na Praia da Salema vale a pena reparar nas formações rochosas que apresentam vestígios de galerias escavadas por artrópodes, seres invertebrados que percorriam os fundos marinhos.

As pegadas da praia Santa não são de fácil acesso, mas os especialistas consideram que são as mais bem preservadas e também foram deixadas por um herbívoro bípede.

Antes dos dinossauros viveram no Algarve salamandras gigantes

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Foi baptizada de "Metoposaurus Algarvensis" e é uma nova espécie de anfíbio anterior à época dourada dos dinossauros. No Algarve foram descobertos os fósseis de vários indivíduos desta espécie de salamandra que chegava aos dois metros de comprimento.

Os esqueletos foram encontrados completos e articulados naquilo que terá sido um lago que, devido a uma seca, matou a colónia que nele habitava. Os adultos podiam alcançar os dois metros de comprimento e há pouco mais de 220 milhões de anos eram predadores de topo no planeta.

A escavação revelou vários indivíduos, e os paleontólogos acreditam que a área junto à aldeia da Penina, no concelho de Loulé, pode revelar mais salamandras gigantes e também vestígios de animais de outras espécies.

Nesta reportagem pode ouvir as explicações de Octávio Mateus, professor Paleontologia da Universidade Nova de Lisboa.

O auroque, animal que desconhecemos

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O auroque foi a vaca primitiva que surge representada nas pinturas rupestres e deu origem às espécies de bovinos que hoje conhecemos. Os cientistas querem trazer esses animais de volta, uma vez que foi dado como extinto no século XVII.

O auroque é, ao lado dos cavalos, dos animais que surge com mais frequência nas rochas do Vale do Coa e noutras representações do período rupestre. Trata-se de um herbívoro de grande porte, pesando cerca de mil quilos, selvagem e capaz de defender as crias e as manadas de predadores.

Durante milhares de anos foi caçado e, posteriormente, domesticado pelo homem. Na Península Ibérica o último terá desaparecido há cerca quatro mil anos, mas noutros pontos do mundo manteve-se vivo até mais tarde e o último terá morrido na Polónia já no século XVII.

Atualmente os cientistas estão a tentar recuperar o auroque. Pelo menos dois projetos – o Tauros e o Uruz – tentam ressuscitar este bovino utilizando técnicas como o retrocruzamento, cruzamento de raças que apresentam características da espécie primitiva. Em Portugal as vacas maronesa e barrosã integram as listas dos animais que estão a ser utilizados nestas iniciativas.

O regresso do auroque asseguraria o repovoamento de zonas de pastagem ou agrícolas em áreas de difícil acesso, abandonadas ou sob ameaça de predadores como o lobo.


O Eousdryosauros, um dinossauro herbívoro português

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Era um herbívoro pequeno e rápido. Deram-lhe o nome de "Eousdryosauros" e é uma espécie de dinossauro, descoberta na zona da Lourinhã que, pelo menos por enquanto, só foi identificado no nosso país.

Tinha pouco mais de meio metro de altura e viveu num mundo de gigantes durante o período Jurássico. Possivelmente escondia-se em florestas para escapar aos predadores, que durante aquele período alcançaram dimensões gigantescas.

A descoberta foi feita por particulares que se dedicam à busca de fósseis na zona da Lorinhã. O esqueleto está muito completo e promete trazer mais novidades ao mundo da paleontologia.

Nesta reportagem pode ouvir declarações de Bruno Silva, diretor do Laboratório de Paleontologia da Sociedade de História Natural, e de Fernando Escaso, paleontólogo do Laboratório de Paleontologia da Sociedade de História Natural.

Os fósseis marinhos de Santa Maria

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No meio do Oceano Atlântico há uma ilha que conta histórias com milhões de anos. É por isso que Santa Maria, a mais antiga do arquipélago dos Açores, é visitada por cientistas de todo o mundo. Os paleontólogos chamam-lhe "santuário de fósseis marinhos".

Na sua história geológica, Santa Maria “nasceu” duas vezes. A pequena ilha formada a partir de  um vulcão nas profundezas marinhas emergiu há cerca de oito milhões de anos, mas voltou a desaparecer nas águas. Foi depois de uma violenta erosão que a terra ficou de novo totalmente submersa e, durante esse período, acumulou uma espessa camada de sedimentos marinhos. Numa fase posterior registaram-se várias erupções que provocaram o seu reaparecimento à superfície.

A mais antiga das nove ilhas dos Açores, e a que está há mais tempo sem atividade vulcânica (dois milhões de anos), é por isso a única com rochedos calcários onde se escondem os fósseis marinhos, verdadeiros tesouros para paleontólogos, geólogos e biólogos que os identificam, catalogam e datam. Moluscos, crustáceos, corais, cetáceos, algas do mar e muitos outros organismos marinhos que aqui viveram em eras diferentes e se transformaram em animais de pedra, estão espalhados pelas cerca de 20 jazidas de Santa Maria, como a Pedra-Que-Pica, que terá sido formada há cinco milhões de anos.

As descobertas feitas na última década são já muitas e é com elas que os investigadores constroem pacientemente o passado de Santa Maria, quando esta era uma ilha solitária no meio do atlântico.

Fazemos uma viagem no tempo e descobrimos um património paleontológico único nesta reportagem realizada pela RTP quando acompanhou a 6.ª edição da expedição científica  “Paleontologia das Ilhas Atlânticas

domingo, 8 de maio de 2022

Seiscentas pegadas de dinossauros no Cabo Espichel

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As mais de 600 pegadas foram produzidas há cerca de 129 milhões de anos quando dinossauros - carnívoros e herbívoros - cruzaram um ambiente litoral que hoje se situa perto do Cabo Espichel, em Sesimbra.

Os elementos do Centro Português de Geo-História e Pré-História (CPGP) procuravam ossos de dinossauro quando, em 2019, encontraram as primeiras pegadas, que se distribuem por diferentes camadas datadas do período do Cretácico Inferior. Localizadas junto ao mar, estão expostas aos elementos e não foi fácil identificá-las nos primeiros contactos.

Não é possível atribuir as pegadas a dinossauros específicos, mas percebe- se que pertencem a terópodes – carnívoros com três dedos – e saurópodes e ornitópodes – normalmente herbívoros-, com médias e grandes dimensões. Há mais de 20 anos que os paleontólogos realizam pesquisas naquele território e esta descoberta vai contribuir para compreender melhor o comportamento dos animais e reconstituir o ambiente em que viveram.

Nesta reportagem pode ouvir as declarações de Silvério Figueiredo, presidente do CPGP.

O que é imunidade?

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O teu organismo tem uma proteção natural contra inimigos perigosos e invisíveis. Quando é atacado por parasitas, vírus, bactérias ou determinadas substâncias, envia um exército de soldados microscópicos para os eliminar. E se o intruso não for detetado pelo teu sistema de defesa? Temos um grande problema. Ou ficas gravemente doente ou, muito antes disso, desenvolves uma superproteção. Como? Injetando uma dose mínima do agente que provoca a infeção, para ensinar as tuas células a produzirem os anticorpos necessários. A solução é antiga, mas continua a ser a mais procurada no século XXI para resolver a pandemia da covid19. Chama-se vacina.

A deriva dos continentes

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Ganhou o nome de Pangeia, a superestrutura que já uniu todos os continentes do nosso planeta. A formulação da teoria que explica como se separou a superfície terrestre em partes data da segunda década do século XX. Vários indícios levaram o geofísico alemão Alfred Lothar Wegener a construir a tese da deriva continental. Fatores morfológicos, palentológicos, geológicos e também climáticos revelam que África, Ásia, América, Antártida, Europa e Oceania já formaram uma só placa que se fraturou e se move em permanência, segundo os movimentos tectónicos.

O ciclo das rochas

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As rochas transformam-se através de processos naturais e cíclicos, o que revela o sistema dinâmico da Terra. Uma rocha vai modificar-se para outro tipo consoante as condições a que é sujeita. Os sedimentos, por exemplo, formam-se a partir da meteorização e erosão e estes, por sua vez, através da diagénese, transformam-se em rochas sedimentares consolidadas. São processos, tal como o da fusão ou o do metamorfismo, que podes ver explicados neste vídeo sobre o ciclo das rochas.

Dinâmica externa da terra: os minerais

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Os minerais são as unidades que constituem as rochas. Por exemplo, o granito, comum no norte e centro de Portugal, é uma rocha plutónica, pois resulta da solidificação do magma a grandes profundidades e os minerais que a constituem são o quartzo, os feldspatos e as micas. Um mineral tem de ter obrigatoriamente estas caraterísticas: ser sólido à temperatura ambiente, ter uma constituição natural, uma composição química bem definida e uma estrutura cristalina.

Movimentos das placas tectónicas

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A terra está dividida em placas tectónicas que se movimentam e interagem. Há as continentais, à superfície, e as oceânicas, no fundo do mar. Ao movimento das placas dá-se o nome de limites tectónicos e são eles que alteram a "face" do planeta. Quando os limites são divergentes, duas placas afastam-se uma da outra e originam a formação de uma terceira. Pelo contrário, quando os limites são convergentes, duas placas chocam e fundem-se, provocando aumento de pressão e temperatura, o que forma magma. Já os limites transformantes apenas fazem deslizar duas placas lado a lado, sem qualquer alteração.

Atividade vulcânica principal

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A atividade vulcânica principal tem a ver com a libertação de matéria líquida, sólida e gasosa do interior da terra para a superfície. Nas erupções podem ser libertados lava, piroclastos, cinzas e gases e dividem-se em três tipos, consoante a espessura do magma e a inclinação do cone que provocam: erupção efusiva, explosiva ou mista. Sobre a constituição de um vulcão, na parte mais profunda temos a câmara magmática, de onde sai a chaminé que transporta o magma até à cratera, formando o cone vulcânico à medida que vai solidificando.

Processos de fossilização

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A fossilização é um processo que os seres vivos podem sofrer a seguir à morte mas, para que seja possível, é preciso que o corpo se afunde no solo e não apanhe ar. A preservação das partes moles são casos raros, sendo exemplos os insetos conservados no âmbar e os mamutes da Sibéria. Os processos de fossilização são a mumificação, a mineralização e a incarbonização. Há ainda as moldagens, em que o corpo do animal ou do vegetal desaparece mas deixa na rocha um molde e a impressão ou marcas, que é o caso das pegadas.

A formação das rochas magmáticas

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É o arrefecimento do magma que forma este tipo de rochas. O magma é a massa rochosa em estado líquido incandescente que está em permanente atividade no centro da Terra. Se o arrefecimento se der à superfície, falamos de um tipo de pedras vulcânicas, como por exemplo o basalto. Se a solidificação tiver lugar em profundidade, temos a formação de rochas plutónicas, como o granito. Devido ao arrefecimento lento, estas são rochas que integram cristais na sua constituição.

Carta geológica de Portugal

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Esta carta permite, através de cores, identificar os diferentes tipos de rochas existentes nas várias regiões do país. Um reconhecimento que ajuda ao ordenamento do território e, por exemplo, à decisão sobre a segurança de determinadas construções. O estudo da formação rochosa do solo e em Portugal chama-se litologia: como se pode verificar neste vídeo, temos uma variedade de solos que vai dos argilosos, aos arenosos, graníticos e basálticos, entre outros. Consulta o mapa e conhece o chão da tua terra!

Radão, o gás silêncioso do granito

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Inodoro, incolor e insípido. O radão é um gás radioativo que se encontra no solo e também em materiais de construção que tenham por base o granito. Por isso, em Portugal, é mais comum encontra-lo nas zonas norte e nas beiras. É responsável por cancro do pulmão e leucemia infantil. Só é detetável com um dispositivo medidor específico.

O radão (Rn) é um gás radioativo formado pelo decaimento do urânio, que é um elemento instável, o que provoca a libertação de energia. Encontra-se sobretudo nos materiais de construção de origem granítica. Por isso, em Portugal, é sobretudo encontrado nos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Castelo Branco. No estado gasoso não tem cor, nem cheiro, nem sabor.

É a maior fonte natural de exposição das populações à radiação ionizante e, se isso acontecer por períodos prolongados, pode tornar-se num problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) trata-se, em muitos países, do segundo responsável pelo cancro do pulmão (a seguir ao tabaco), tendo também uma incidência preponderante nos casos de leucemia infantil.

O radão pode estar, por exemplo, nas bancadas de cozinha ou nas pedras de lareira, entrar pelas tubagens ou diretamente do solo, através de fissuras. E nesse caso pouco mais há a fazer, além de tapar eventuais fendas nos materiais e permitir uma boa circulação do ar diariamente. Ou então… mudar de casa. E como vem das rochas mistura-se com a água, que é também um veículo de exposição à radioatividade.

A única forma de conhecer os níveis deste gás é com um dispositivo específico. Fazer um teste ao radão é simples: basta colocar um detetor na divisão mais utilizada durante três meses. Trata-se de um pequeno dispositivo que funciona sem energia e que vai permitir um relatório para verificar se há concentrações prejudiciais para a saúde.

Vulcão Etna, a terra sempre a ferver

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O Etna, situado na Sicília, a sul de Itália, é o maior vulcão da Europa e um dos maiores do mundo. Com mais de 3.300 metros de altitude e mais de 200 crateras formadas ao longo de milhares de anos, esta super montanha está em permanente atividade, com a libertação de vapor e gases. Em Catânia, a cidade no sopé do Etna, um observatório monitoriza o vulcão de dia e de noite.

Os habitantes locais chamam-lhe a Etna. Assim mesmo, no feminino. Alguns apelidam mesmo a montanha de “mãe”. É um dos maiores vulcões do mundo, que foi crescendo em altura e em largura devido a milhares de explosões. Tem mais de 3.300 metros de altura e o sopé, um perímetro de 140 quilómetros. Fica situado na maior ilha do Mediterrâneo, a Sicília, território italiano, na zona de colisão continental entre a placa euroasiática e a africana.

O Etna está sempre ativo, o que se verifica pela libertação permanente de vapores e gases. Da cratera central saem também, de forma constante, cinzas vulcânicas. Quanto a erupções, integra a tabela dos mais ativos, com explosões frequentes que vão moldando a forma da montanha, constituída já por mais de 200 crateras.

Catânia é a cidade que fica aos pés do vulcão. É onde está instalado o observatório astrofísico que monitoriza o Etna 24 horas por dia. Um projeto financiado pela União Europeia (UE) que, além de estudar a atividade vulcânica num dos maiores e mais ativos exemplares do mundo, tem ainda por missão fornecer dados sobre as matérias libertadas para o ar. Informação particularmente importante para os operadores de navegação aérea.

A atividade que levou à formação do que é hoje o Etna conta-se nos últimos 170 mil anos. Pela sua localização icónica, por ser a maior montanha localizada numa ilha e o quinto vulcão mais ativo do mundo, este gigante é Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).