Páginas

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

O Sol da Meia-Noite na Noruega


Polinésia Francesa


Imagens Espetaculares da Natureza


Vista Cansada


Unusual Pictures

Espelhos Naturais


Benvindos ao Alaska


Carta Escrita no Ano 2070


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box



O Clima dos Polos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Fotografia - Macro

Fotografia - Macro

Fotografia - Macro

Fotografia - Macro

Conteúdo - Sistemas De Classificação

Para facilitar a compreensão da evolução e da actual diversidade, os biólogos utilizam sistemas de classificação, agrupando os organismos de acordo com as relações filogenéticas. Um dos sistemas de classificação mais utilizados foi proposto por Whittaker (1979). 

Este sistema de classificação agrupam os seres vivos em cinco reinos. 

Reino Monera 
organismos unicelulares, procariontes; autotróficos (fotossíntese e quimiossíntese) e heterotróficos; produtores e microconsumidores (decompositores e parasitas). 

Reino Protista 
organismos unicelulares, alguns coloniais e pluricelulares; autotróficos (fotossíntese) e heterotróficos (absorção e ingestão); produtores, microconsumidores e macroconsumidores. 

Reino Fungi 
seres unicelulares e pluricelulares sendo todos eucariontes; absorvem as substâncias alimentares do meio, digerindo-as no interior das suas células; muito deles são decompositores, sendo outros parasitas. Um pequeno númeor vive em simbiose com outros seres (como os fungos associados a algas formando os líquenes). 

Reino Plantae 
seres pluricelulares eucariontes; produzem compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos, através da fotossíntese; são produtores. 

Reino Animalia 
seres pluricelulares, eucariontes, incapazes de produzir compostos orgânicos, a partir de compostos inorgânicos; ingerem o alimento e procedem à sua digestão fora das células, absorvendo, em seguida, os produtos resultantes; são macroconsumidores.


sábado, 5 de janeiro de 2019

Trabalho - Atmosfera


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

Mata Nacional do Camarido está a ser alvo de um lifting

A Autoridade Florestal Nacional vai avançar com a recuperação da Mata Nacional do Camarido, 164 hectares de floresta mandados plantar há seis séculos pelo rei D. Dinis.

Localizada à beira-mar, na foz de um rio, com um posto de abastecimento de combustíveis no seu interior e atravessada por uma das estradas nacionais mais movimentadas do país, a Mata Nacional do Camarido, às portas de Caminha, nunca foi vítima de um grande incêndio. Talvez por isso, estes 164 hectares de floresta mandados plantar há seis séculos pelo rei D. Dinis e actualmente pertencentes ao domínio privado do Estado tenham árvores com mais de 130 anos. A necessidade urgente de rejuvenescimento e diversificação do arvoredo "decrépito", maioritariamente composto por pinheiro bravo, foi uma das razões que levou a Autoridade Florestal Nacional a avançar rapidamente com o Plano de Gestão Florestal. O objectivo é fazer um lifting àquele espaço arbóreo.

Pensado para durar 15 anos, o Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional do Camarido vai ter "maior destaque, urgência e pormenorização" nos primeiros 12. No primeiro ano da sua execução (2011), foram gastos 31 mil euros, tendo a mata sido limpa, desbastada e reflorestada. Segundo avançou ao PÚBLICO Rui Batista, responsável pela delegação distrital da Direcção Regional de Florestas do Norte (DRFN), já foram plantadas 18.350 novas árvores, com maior preponderância do pinheiro bravo, mas também outras espécies, como o sobreiro, pinheiro manso, bordo (acer), carvalho, freixo e salgueiro.

As plantações, segundo esclarece o vice-presidente da Câmara de Caminha, Flamiano Martins, que está a acompanhar localmente a intervenção, foram feitas nos talhões (dos 22 em que aquela mancha florestal está dividida) localizados junto ao litoral, onde havia "pinhal muito velho". O autarca aplaude a intervenção, até porque a mata, que abrange as freguesias de Caminha, Cristelo e Vilarelho, é uma espécie de pulmão verde daquela zona, onde a Câmara de Caminha tem apostado no aproveitamento turistico, com a criação de uma ecovia e a requalificação do campo desportivo localizado no interior da floresta.

Tendo como vizinhas duas praias com bandeira azul (a praia de Moledo e a praia fluvial da foz do Minho), aquela que é a mata nacional com a maior mancha de pinhal a norte do rio Douro, abrangida por diversas figuras de protecção e conservação da natureza e biodiversidade e classificada por Rui Batista como "um património invulgar", está a ganhar "cara nova", graças a um processo que procura apagar marcas deixadas pelo passar de seis séculos.

O projecto tem por base um diagnóstico realizado em 2009 graças a uma parceria composta pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, pela Associação de Produtores Florestais do Vale do Minho e pela então DGRF através do Núcleo Florestal do Alto Minho da Circunscrição Florestal do Norte, que resultou no plano de ordenamento da mata.

Conteúdo - Acetatos Diversos


Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

China está no centro da exploração florestal ilegal


A procura de madeira e a importação desta, sem controlo da proveniência, continua a aumentar na China, para consumo e para a indústria exportadora. Os portos e as cidades da China são o principal destino das redes de exploração e comércio de madeira ilegal. 
A China está no centro de um vasto tráfico global de madeira explorada ilegalmente. Apesar dos acordos internacionais de conservação, a actividade ilegal é abundante e está a destruir florestas inteiras em diversos locais do Mundo.
A investigação académica e de organizações não governamentais já revelaram redes de comércio de madeira ilegal na África Central, na Burma ou na Rússia. O destino dessa madeira comercializada são os portos e as cidades chinesas. As acusações já são feitas directamente a Pequim, ao estarem implicadas empresas públicas e responsáveis governamentais locais neste comércio ilegal e lucrativo.
O relatório "China, appetite for destruction", publicado agora no final de Novembro, explica como a procura de madeira na China aumentou desmesuradamente nas últimas décadas, não só para o crescente consumo da classe média como para alimentar a Indústria de madeira para exportação.
A China tornou-se no maior, importador, consumidor e exportador de madeira no Mundo. As florestas chinesas fornecem menos de 40% da madeira utilizada. Mesmo com o massivo plano de reflorestação que começou a ser implementado há mais duma década para combater as grandes cheias, a distância entre o fornecimento doméstico e a procura continuou a aumentar. A importação de madeira cresceu 300% em apenas uma década.
Em resultado da pressão da opinião pública muitos países (EUA, Austrália ou da UE) adoptaram legislação para banir possíveis importações de madeira ilegal, mas o governo chinês não teve qualquer iniciativa nesse sentido.
Na análise dos dados de 36 países fornecedores de madeira à China, concluiu-se que 10% da madeira tem origem em explorações florestai ilegais. O relatório descreve esquemas de corrupção com governos fracos como na Burma, na Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão e cita importações ilegais de Moçambique e da Indonésia. O relatório denuncia ainda casos particulares como a importação de madeiras nobres que é especialmente lucrativo e onde são cortadas ilegalmente espécies de árvores em risco de extinção.

Fonte: Nuno Leitão/Guardian

Rede elétrica baseada nas Energias Renováveis pode ser fiável e económica em 2030


As energias renováveis podem alimentar uma rede elétrica de grandes dimensões nos EUA de forma fiável e económica, em 2030, conclui um estudo publicado no mês passado online na revista Journal of Power Sources.

O trabalho foi levado a cabo por investigadores da University of Delaware e do Delaware Technical Community College que observaram que a fiabilidade do sistema energético baseado nas energias limpas roderia resultar da expansão da área geográfica usada na geração de eletricidade, do recurso a uma combinação de vários tipos de energias renováveis, do uso de sistemas de armazenamento de energia e, de forma reduzida, da utilização de combustíveis fósseis como último recurso.

Isto foi demonstrado recorrendo a um modelo computacional que analisou 28 mil milhões de combinações de fontes de energia renováveis e mecanismos de armazenamento energético que foram testados por períodos de 4 anos, e de acordo com registos meteorológicos horários e de procura de eletricidade.

“Por exemplo, usando hidrogénio para o armazenamento, podemos pôr em funcionamento um sistema elétrico que, atualmente, responderia a necessidades na ordem dos 72 GW 99,9 % do tempo usando 17 GW de energia solar, 68 GW de energia eólica offshore e 115 GW de energia eólica terrestre”, afirma Cory Budischak, do Departamento de Gestão Energética do Delaware Technical Community College, coautor do novo artigo.

O excesso de capacidade instalada do conjunto das várias tecnologias renováveis em relação à procura global é uma consequência do facto da sua produção ser inconstante, ou seja, de nem sempre gerarem o máximo de energia. No entanto, nos casos em que a produção de energia exceda a procura, os autores preveem o seu armazenamento, a sua utilização como substituto do gás natural para aquecimento dos edifícios, sendo o restante, residual, desperdiçado.

Willett Kempton, do College of Earth, Ocean and Environment da University of Delaware, explica a importância destes resultados ao afirmar que “vão contra a sabedoria convencional de que as energias renováveis não são fiáveis e são caras”.

Com efeito, os autores concluem “Apontar para 90% ou mais de energia renovável em 2030, de forma a atingir os objetivos de redução de 80 % ou 90 % do dióxido de carbono resultante da atividade do setor energético necessários no âmbito do combate às Alterações Climáticas,
conduz a poupanças económicas”

Fontes: Filipa Alves / www.udel.edu e www.gizmag.com

Acidez dos oceanos aumenta a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos

As emissões de dióxido de carbono estão a elevar a acidez dos mares e oceanos a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos, que, a manter-se, impedirá a vida marinha em poucas décadas, revela um estudo.

A investigação, que a revista científica Science publica na sexta-feira, refere que a química marinha sofreu “profundas alterações” nos últimos 300 milhões de anos, embora nenhuma “tão rápida, grande e global” como a de hoje.

A acidez marinha produz-se à medida que o dióxido de carbono emitido pela actividade humana - originada fundamentalmente pela queima de combustíveis fósseis - é absorvido pelos mares e oceanos.

Um terço das emissões vai directamente para os oceanos e mares, que se tornam progressivamente tanto mais ácidos quanto mais frias são as suas águas.

A acidez, que prejudica muitas formas de vida marinha, interfere, sobretudo, com o desenvolvimento das espécies com carapaça ou esqueleto de carbonato cálcico, como corais e moluscos.

Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Holanda examinou, para a investigação, centenas de estudos paleoceanográficos, incluindo de fósseis de sedimentos marinhos.

Em declarações à agência Efe, Carles Pelejero, investigador do Instituto de Ciências do Mar espanhol, advertiu que a acidez dos oceanos já está a afectar algumas espécies de fitoplâncton próprias de altas latitudes, que são a base principal da dieta dos salmões e das baleias.

De acordo com o investigador, “as águas de altas latitudes, como as do Oceano Glacial Árctico e Antárctico, que são muito frias e, por isso, muito ácidas e ricas em dióxido de carbono, atingirão, numa ou duas décadas, condições químicas que impedirão que os organismos com carapaça sobrevivam”.

Actualmente, a zona mais afectada, segundo Carles Pelejero, é a costa oeste do Pacífico, onde os criadores de ostras observaram que a fertilidade e o crescimento dos moluscos estão cada vez piores.