Download 1 - Dropbox
Download 2 - Mega
Download 3 - Google Drive
Download 4 - Box
Tal como fizemos para os Alpes, vamos passar a mostrar algumas fotografias espaciais, com o objectivo de proporcionar uma perspectiva mais ampla, embora muito sumária em virtude da pouca disponibilidade de espaço, de alguns aspectos estruturais, tectónicos e fisiográficos da Cadeia Montanhosa dos Himalaias.
|
![]()
A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, é uma imagem da região de Tian no sudoeste de Shan e oeste de Sinkiang na China. Mostra uma série de dobras complexas e "gigantes", sendo perceptiveis algumas grandes falhas, bem como profundos vales e fortes escarpas. A intensidade da deformação está bem visível.
| ![]()
A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra a grande falha de Altyn Tagh (F-F´), sublinhada a tracejado negro. Existem evidências geológicas de movimentos recentes ao longo da falha de Altyn Tagh. De salientar, numa observação detalhada da fotografia, o traço linear discreto da falha, a erosão juvenil das áreas levantadas adjacentes, a drenagem menos intensa do lado esquerdo da falha, e os terraços aluvionares inclinados ao longo da falha. Do lado esquerdo da fotografia, em tom cinza, mais ou menos, uniforme, está a bacia aluvial de Tarim. Toda a região, representada na fotografia, está cercada zonas orogénicas activas.
|
![]()
A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra as características mais proeminentes da região situada ao longo da margem sudeste do Tian Shan na parte noroeste da China. É visível a falha de Kuruk Tagh (F-F'), sublinhada a tracejado branco. A falha atravessa rochas do Paleozóico Inferior, completamente dobradas e metamorfisadas. O traço do plano de falha é praticamente recto e recente, implicando uma componente grande de movimento de deslizamento dos dois blocos de falha. A falha de Kuruk Tagh está, actualmente, activa. Os destacados blocos estruturais, tais como o anticlinal (A), na parte ocidental da imagem, sugerem, também, o recente movimento da falha.
| ![]()
A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra a falha de Kunlun (F-F'), sublinhada a tracejado branco. Esta falha é paralela à cordilheira montanhosa de Kunlun, sendo uma das mais activas na orogenia dos Himalaias. As falhas subsidiárias funcionam, praticamente, no mesmo sentido. De salientar o relêvo, do tipo planalto, a norte e a sul da fotografia.
|
![]()
A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra, no lado superior, a intersecção da parte norte (dianteira) dos Himalaias (azul) e das escarpas das montanhas de Indoburman (vermelho). É notável uma justaposição de estilos tectónicos. As dobras de carreamento de Indoburman terminam abruptamente de encontro à pressão provocada pela parte dianteira dos Himalaias. A intersecção, quase rectilínea, das duas componentes compressivas, aproximadamente da mesma idade, é uma conseqüência da rotação no sentido anti-horário da Índia.
| ![]()
O mosaico fotográfico tirado a partir do satélite Landsat MSS, mostra o Graben Shaanxi (G). De salientar o sistema orogénico de dobras complexas e carreamentos. A oeste das escarpas montanhosas de Burma (veja a figura do lado esquerdo) e para leste formaram-se as bacias, tectonicamente ligadas, no interior das montanhas (por exemplo, Kashmir e Katmandu) desenvolvidas para sul a partir dos declives da parte sul (trazeira) dos Himalaias.
|
A classificação das rochas sedimentares é feita com base em vários critérios. O esquema que apresentamos subdivide as rochas sedimentares em três grandes grupos: (S) siliciclastos (fragmentos silicatados e grãos associados); (A) aloquímicos e (P) precipitados químicos e bioquímicos.
| ||
![]()
Amostra de conglomerado,com cimento misto silicioso e ferruginoso.
|
Os conglomerados são, sobretudo, formados por calhaus, cascalho e saibro arredondados e cimentados por um cimento silicioso, calcário, argiloso, ferruginoso ou misto. A natureza dos detritos depende das rochas donde derivaram e da história do seu transporte e deposição. É também vulgar chamarem-lhes "pudins". Quando os detritos são angulosos, isto é com arestas vivas (não erodidas), designam-se os conglomerados deste tipo porbrechas.
As areias são rochas constituídas por detritos desagregados, de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Há uma grande variedade de areias no que se refere á composição, granulometria, forma do grão e origem. Todas as areias apresentam um elevado grau de permeabilidade.
Os limos, também conhecidos por nateiros ou siltes, diferem das areias pela dimensão do grão, que apresenta tamanhos entre 0,002 e 0,063 milímetros. Apresentam uma elevada percentagem de argilas (dimensões inferiores a 0,002 mm).
| |
![]()
Amostra de brecha, com cimento misto ferruginoso e silicioso.
| ![]()
Amostra de dolomia.
| |
![]()
Amostra de arenito.
|
Os arenitos ou grés são rochas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural (ver diagénese). O cimento pode ser silicioso, argiloso, ferruginoso, calcário e misto. Formam-se a partir das areias que por diagénese são aglutinadas por um cimento.
Os argilitos são argilas agregadas e consolidadas por compactação, devido à pressão exercida pelas camadas ou estratos que as sobrepoem. Podem conter, além das argilas, materiais finos não argilosos, em proporções variáveis, como por exemplo matéria carbonosa proveniente da matéria orgânica.
Há todas as transições entre conglomerados, arenitos e argilitos, bem como entre as classes dos siliciclastos, precipitados e aloquímicos.
| |
![]()
Amostra de argilito carbonoso.
|
No grupo (P), os precipitados, vamos passar a referir algumas rochas. Os calcários são rochas formadas essencialmente por calcite (ver Minerais), que resultou da precipitação e deposição do carbonato de cálcio. Existe uma grande variedade de calcários. Calcários formados por pequenos grãos arredondados (oólitos) cimentados por carbonato de cálcio e são, por esse motivo, denominados calcários oolíticos. Calcários formados por grãos arredondados aproximadamente do tamanho de ervilhas cimentados por carbonato de cálcio, denominados calcários pisolíticos. Calcários comuns apresentando uma estrutura compacta com colorações variadas, por vezes, com conteúdo fossilífero. As dolomias são rochas sedimentares de precipitação da dolomite (ver Minerais), as chamadas dolomias primárias, e/ou resultado da substituição da calcite dos calcários por carbonato duplo de cálcio e magnésio (dolomite). É uma rocha compacta, granular e cinzenta clara a escura ou com um tom amarelo.
| |
![]()
Amostra de calcário oolítico.
| ![]()
Amostra de cherte, silex ou pedernal.
O cherte, também conhecido por silex ou pedernal, é formado por um precipitado de silício criptocristalino e/ou resultado da diagénese em determinados calcários. É compacto, com cor escura a cinzenta clara.
| |
![]()
Amostra de calcário pisolítico.
| ![]()
Amostra de calcário conquífero.
Pertencentes ao grupo (A), os aloquímicos, existem, como em todos os outros grupos, uma grande variedade de rochas, entre as quais faremos apenas referência aos calcários conquíferos. São constituídos por fragmentos de conchas (aloquímicos), que por sua vez são calcários biogénicos, tendo sofrido transporte ou não, agregadas por um cimento calcário.
|