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Tal como fizemos para os Alpes, vamos passar a mostrar algumas fotografias espaciais, com o objectivo de proporcionar uma perspectiva mais ampla, embora muito sumária em virtude da pouca disponibilidade de espaço, de alguns aspectos estruturais, tectónicos e fisiográficos da Cadeia Montanhosa dos Himalaias.
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A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, é uma imagem da região de Tian no sudoeste de Shan e oeste de Sinkiang na China. Mostra uma série de dobras complexas e "gigantes", sendo perceptiveis algumas grandes falhas, bem como profundos vales e fortes escarpas. A intensidade da deformação está bem visível.
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A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra a grande falha de Altyn Tagh (F-F´), sublinhada a tracejado negro. Existem evidências geológicas de movimentos recentes ao longo da falha de Altyn Tagh. De salientar, numa observação detalhada da fotografia, o traço linear discreto da falha, a erosão juvenil das áreas levantadas adjacentes, a drenagem menos intensa do lado esquerdo da falha, e os terraços aluvionares inclinados ao longo da falha. Do lado esquerdo da fotografia, em tom cinza, mais ou menos, uniforme, está a bacia aluvial de Tarim. Toda a região, representada na fotografia, está cercada zonas orogénicas activas.
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A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra as características mais proeminentes da região situada ao longo da margem sudeste do Tian Shan na parte noroeste da China. É visível a falha de Kuruk Tagh (F-F'), sublinhada a tracejado branco. A falha atravessa rochas do Paleozóico Inferior, completamente dobradas e metamorfisadas. O traço do plano de falha é praticamente recto e recente, implicando uma componente grande de movimento de deslizamento dos dois blocos de falha. A falha de Kuruk Tagh está, actualmente, activa. Os destacados blocos estruturais, tais como o anticlinal (A), na parte ocidental da imagem, sugerem, também, o recente movimento da falha.
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A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra a falha de Kunlun (F-F'), sublinhada a tracejado branco. Esta falha é paralela à cordilheira montanhosa de Kunlun, sendo uma das mais activas na orogenia dos Himalaias. As falhas subsidiárias funcionam, praticamente, no mesmo sentido. De salientar o relêvo, do tipo planalto, a norte e a sul da fotografia.
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A fotografia tirada a partir do satélite Landsat MSS, mostra, no lado superior, a intersecção da parte norte (dianteira) dos Himalaias (azul) e das escarpas das montanhas de Indoburman (vermelho). É notável uma justaposição de estilos tectónicos. As dobras de carreamento de Indoburman terminam abruptamente de encontro à pressão provocada pela parte dianteira dos Himalaias. A intersecção, quase rectilínea, das duas componentes compressivas, aproximadamente da mesma idade, é uma conseqüência da rotação no sentido anti-horário da Índia.
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O mosaico fotográfico tirado a partir do satélite Landsat MSS, mostra o Graben Shaanxi (G). De salientar o sistema orogénico de dobras complexas e carreamentos. A oeste das escarpas montanhosas de Burma (veja a figura do lado esquerdo) e para leste formaram-se as bacias, tectonicamente ligadas, no interior das montanhas (por exemplo, Kashmir e Katmandu) desenvolvidas para sul a partir dos declives da parte sul (trazeira) dos Himalaias.
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A classificação das rochas sedimentares é feita com base em vários critérios. O esquema que apresentamos subdivide as rochas sedimentares em três grandes grupos: (S) siliciclastos (fragmentos silicatados e grãos associados); (A) aloquímicos e (P) precipitados químicos e bioquímicos.
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Amostra de conglomerado,com cimento misto silicioso e ferruginoso.
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Os conglomerados são, sobretudo, formados por calhaus, cascalho e saibro arredondados e cimentados por um cimento silicioso, calcário, argiloso, ferruginoso ou misto. A natureza dos detritos depende das rochas donde derivaram e da história do seu transporte e deposição. É também vulgar chamarem-lhes "pudins". Quando os detritos são angulosos, isto é com arestas vivas (não erodidas), designam-se os conglomerados deste tipo porbrechas.
As areias são rochas constituídas por detritos desagregados, de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros. Há uma grande variedade de areias no que se refere á composição, granulometria, forma do grão e origem. Todas as areias apresentam um elevado grau de permeabilidade.
Os limos, também conhecidos por nateiros ou siltes, diferem das areias pela dimensão do grão, que apresenta tamanhos entre 0,002 e 0,063 milímetros. Apresentam uma elevada percentagem de argilas (dimensões inferiores a 0,002 mm).
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Amostra de brecha, com cimento misto ferruginoso e silicioso.
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Amostra de dolomia.
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Amostra de arenito.
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Os arenitos ou grés são rochas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural (ver diagénese). O cimento pode ser silicioso, argiloso, ferruginoso, calcário e misto. Formam-se a partir das areias que por diagénese são aglutinadas por um cimento.
Os argilitos são argilas agregadas e consolidadas por compactação, devido à pressão exercida pelas camadas ou estratos que as sobrepoem. Podem conter, além das argilas, materiais finos não argilosos, em proporções variáveis, como por exemplo matéria carbonosa proveniente da matéria orgânica.
Há todas as transições entre conglomerados, arenitos e argilitos, bem como entre as classes dos siliciclastos, precipitados e aloquímicos.
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Amostra de argilito carbonoso.
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No grupo (P), os precipitados, vamos passar a referir algumas rochas. Os calcários são rochas formadas essencialmente por calcite (ver Minerais), que resultou da precipitação e deposição do carbonato de cálcio. Existe uma grande variedade de calcários. Calcários formados por pequenos grãos arredondados (oólitos) cimentados por carbonato de cálcio e são, por esse motivo, denominados calcários oolíticos. Calcários formados por grãos arredondados aproximadamente do tamanho de ervilhas cimentados por carbonato de cálcio, denominados calcários pisolíticos. Calcários comuns apresentando uma estrutura compacta com colorações variadas, por vezes, com conteúdo fossilífero. As dolomias são rochas sedimentares de precipitação da dolomite (ver Minerais), as chamadas dolomias primárias, e/ou resultado da substituição da calcite dos calcários por carbonato duplo de cálcio e magnésio (dolomite). É uma rocha compacta, granular e cinzenta clara a escura ou com um tom amarelo.
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Amostra de calcário oolítico.
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Amostra de cherte, silex ou pedernal.
O cherte, também conhecido por silex ou pedernal, é formado por um precipitado de silício criptocristalino e/ou resultado da diagénese em determinados calcários. É compacto, com cor escura a cinzenta clara.
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Amostra de calcário pisolítico.
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Amostra de calcário conquífero.
Pertencentes ao grupo (A), os aloquímicos, existem, como em todos os outros grupos, uma grande variedade de rochas, entre as quais faremos apenas referência aos calcários conquíferos. São constituídos por fragmentos de conchas (aloquímicos), que por sua vez são calcários biogénicos, tendo sofrido transporte ou não, agregadas por um cimento calcário.
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Este quadro é um exemplo da divisão em andares, por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo, de um Período=Sistema, nesta caso o Jurássico, unidade da era Mesozóica. Por sua vez os andares estão subdivididos em unidades biocronológicas, tais como Zonas, Subzonas e Horizontes.
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Este quadro mostra, de uma forma simplificada, a origem dos nomes (designações) dos Períodos=Sistemas, pertencentes às respectivas Eras, e à Escala de tempo bioestratigráfica, que está construída por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo.
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Quadro apresentando as divisões bioestratigráficas maiores - Eon -, da mais antiga na base para a mais recente no topo e, de uma forma breve, os grandes acontecimentos relacionados com as principais formas de vida, encontradas no registo fóssil e que conduziram às grandes divisões bioestratigráficas.
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Quadro muito simplificado mostrando as subdivisões de dois eons nas respectivas eras. Comparando com o quadro ao lado há uma nomenclatura dos Eons distinta.
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Vamos passar a fazer uma análise, um pouco mais pormenorizada, à classificação dos jazigos endógenos. Observando a tabela abaixo representada, podemos concluir que uma primeira subdivisão dos jazigos minerais endogénicos implica os jazigos ígneos, magmáticos ou primários, enquanto que a segunda subdivisão abrange os metamórficos ou secundários. Por sua vez os jazigos magmáticos podem-se subdividir em ortomagmáticos, pegmatíticos-pneumatolíticos, pirometassomáticos e hidrotermais. Os hidrotermais subdividem-se, de acordo com as temperaturas de formação, em hipotermais, mesotermais e epitermais.
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Classificação dos jazigos minerais endogénicos ou endógenos
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Temperaturas aproximadas de formação
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Ígneos, magmáticos ou primários
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Ortomagmáticos
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700 – 1500o C
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Pegmatíticos - pneumatolíticos
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± 575o C
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Pirometassomáticos
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500 – 800o C
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Hidrotermais:
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§ hipotermais
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300 – 500o C
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§ mesotermais
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200 – 300o C
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§ epitermais
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50 – 200o C
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Metamórficos |
± 400o C
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Na página anterior fizemos referência à diferenciação magmática. Os jazigos ortomagmáticos formam-se durante o primeiro estado de cristalização magmática, no qual cerca de 80 % do magma pode cristalizar, dependendo da rapidez de arrefecimento do referido magma. São exemplos de jazigos deste tipo, os jazigos de cromite (cromato de ferro) pertencentes ao complexo ígneo de Bushveld na África do Sul e os jazigos de magnetite (óxido de ferro) de Kiruna na Suécia.
Os jazigos pegmatíticos-pneumatolíticos formam-se a partir dos fluidos sobreaquecidos e substâncias voláteis que escapam do magma e penetram nas fendas e fissuras das rochas ígneas mãe ou nas rochas encaixantes. São exemplos deste tipo, os jazigos de espodumena (silicato de alumínio e lítio) de Black Hills (Dakota do Sul, EUA), Madagáscar, Bikita (Zimbabwe) e os jazigos de berilo (silicato de alumínio e berílio) da Alemanha, Estados Unidos e Brasil. O berilo apresenta grande numero de variedades, segundo a cor e a composição química. Algumas das variedades, mais conhecidas, são: 1) esmeralda, explorada como gema (pedra preciosa de cor verde) na Colômbia, Zimbabwe, África do Sul, Tanzânia, Brasil..., e 2) água-marinha, explorada como gema (pedra preciosa de cor verde azulada) no Brasil, Irlanda do Norte, Itália (Ilha de Elba), Birmânia...
Os jazigos minerais pirometassomáticos formam-se, normalmente, nos contactos entre calcários (rochas sedimentares) e os granodioritos intrusivos (rochas ígneas plutónicas de grão grosseiro, constituídas por quartzo, plagioclases e feldspato potássico; como minerais acessórios apresentam biotite, horneblenda e mais raramente piroxena. É uma rocha cuja composição mineralógica situa-se entre o granito e o diorito.). Os fluidos à temperatura entre os 500 e 800 graus centígrados, portadores de elementos químicos importantes para a formação de minérios, passam das rochas ígneas (granodioritos) para as rochas encaixantes (calcários), dando lugar ao fenómeno de metassomatismo (processo de substituição de um mineral por outro). A recristalização e reconstituição mineralógica, originam uma associação característica (paragénese) de minerais nos jazigos deste tipo. Os minérios são a magnetite, hematite, pirite, calcopirite, blenda, galena, cassiterite, ouro, molibdenite e volframite (de notar que estes minérios, por vezes, têm géneses distintas, caso já acima exemplificado com a magnetite). Um exemplo clássico deste tipo de jazigos são as minas de Morenci no Arizona, Estados Unidos.
Os jazigos hidrotermais pertencem à classe final dos jazigos de génese magmática. Os fluidos hidrotermais transportam elementos químicos, importantes para a formação de minerais com interesse económico, a partir do magma de origem. Estes fluidos activos abandonam o magma a elevada temperatura e, deste modo, as reacções químicas com as rochas encaixantes que atravessam na sua trajectória e o abaixamento da temperatura originam novos minerais, por vezes em concentrações com interesse económico. Esta deposição de novos minerais pode ter lugar em cavidades e fendas (fissuras, diáclases, fracturas e falhas) sob a forma de filões e veios, ou entre os grãos das rochas sedimentares ou outros espaços similares sob a forma de impregnações. Os jazigos hidrotermais subdividem-se com base nas temperaturas de formação, em jazigos de altas temperaturas, médias e baixas, constituindo, respectivamente, os jazigos hipotermais, mesotermais e epitermais. Um exemplo de jazigo hipotermal é o filão aurífero de Kolar na Índia, explorado até à profundidade de 2800 metros, situado numa zona de falha.
Os jazigos metamórficos resultam da formação e concentração de novos minerais por efeito do metamorfismo, seja regional ou de contacto. Alguns silicatos de alumínio, tais como silimanite, cianite e andaluzite, são explorados a partir de jazigos metamórficos. A silimanite é explorada, por exemplo, na Alemanha, Áustria, Índia e Estados Unidos; a cianite é explorada, por exemplo, na Rússia, Estados Unidos e Itália; a andaluzite é explorada, por exemplo, na Espanha, Rússia, Estados Unidos e Austrália.
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Mapa mostrando as principais placas da Terra e as respectivas designações, bem como o traçado das cristas e fossas mais importantes. As direcções dos grandes movimentos relativos das respectivas placas estão indicadas com setas azuis.
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Hoje é possível medir, com precisão, a velocidade de expansão e de subducção das placas. Mas, como é que os cientistas podem saber quais foram as velocidades do movimento das placas ao longo do tempo geológico? Os oceanos guardam uma das chaves do enigma. Porque o listado magnético dos fundos oceânicos grava as inversões do campo magnético terrestre tal como já foi referido anteriormente, e os cientistas sabendo a duração aproximada de uma inversão, podem calcular a velocidade média do movimento da placa durante uma dada extensão de tempo. Estas velocidades médias de afastamentos (cristas ou dorsais) e desaparecimentos (fossas-zonas de subducção) das placas podem variar muito, como é visível nos exemplos actuais apresentados no mapa representado em baixo. |
Mapa mais pormenorizado que o representado acima. As setas negras indicam o movimento relativo das placas, limites divergentes setas de sentido contrário e limites convergentes setas com o mesmo sentido, encontrando-se junto a elas os valores das velocidades médias relativas das respectivas placas.
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Como consequência da acção dos agentes meteóricos sobre as rochas, estas vão sendo desagregadas originando fragmentos e grãos de diferentes dimensões, os chamados detritos ou clastos. A acção de desgaste e remoção dos diferentes detritos e soluções, que acontece a seguir ou em simultâneo à meteorização, chama-se erosão. Os agentes são, praticamente, os mesmos que actuam na meteorização. O vento, por exemplo, tem uma acção importante principalmente nos locais onde os produtos da meteorização não estão protegidos por vegetação ou outros obstáculos. O vento arranca detritos incoerentes e secos. Este fenómeno denomina-se deflação. Arrastando consigo os detritos arrancados, o vento, próximo do solo, provoca a erosão das rochas, podendo originar um modelado designado por blocos pedunculados (massas rochosas escavadas na parte inferior). Este tipo de erosão eólica denomina-se corrasão. A acção erosiva causada pelos diferentes tipos de águas (pluviais, fluviais, subterrâneas, lacustres, marinhas, glaciares, etc.) é sobejamente conhecida. Por exemplo, a capacidade de erosão de um rio é máxima quando experimenta grandes cheias e a sua água atinge grande velocidade. A velocidade de desgaste do leito do rio depende do caudal, do declive, da natureza dos detritos arrastados e das rochas constituintes do leito, e varia ao longo do curso do rio.
Como acabamos de ver os materiais resultantes da meteorização, normalmente, não ficam no seu local de origem. São deslocados para outros locais pelos ventos, gravidade, águas (estado líquido e sólido) -dissolução e detritos ou clastos- e seres vivos, particularmente pelo homem. Desta forma ocorre o transporte.
A sedimentação ou deposição ocorre, em vários ambientes (deltaico, lagunar, marinho, torrencial, etc.), sobretudo por acção da gravidade. O agente transportador perde a força de arraste e deposita os detritos que transportava, segundo a dimensão e densidade dos detritos. Como resultado de sucessivos transportes e deposições formam-se camadas ou estratos de sedimentos, disposição característica da grande maioria das rochas sedimentares.
A diagénese consiste nas mudanças ou transformações, químicas, físicas e biológicas, sofridas por um sedimento após a sua deposição. Inclui processos tais como: compactação e rearranjo espacial dos
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Esquema da compactação dos sedimentos detríticos e circulação dos fluidos entre os poros.
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Esquema do fenómeno da solução de pressão, reflectindo a dissolução dos grãos de um mineral resultado das pressões e a cimentação dos poros.
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grãos, consolidação, cimentação, autigénese, substituição, solução de pressão, precipitação, recristalização, oxidação, redução, desidratação, hidratação, lexiviação, polimerização, adsorção, acção bacteriológica (exº origem do petróleo), os quais são normais na parte superficial da crosta terrestre. Os processos diagenéticos não só se iniciam logo após a deposição do sedimento, como têm um tempo variável na sua ocorrência.
As rochas sedimentares devem ser observadas como produtos finais de um complexo processo ( ver o esquema apresentado na página anterior).
Pela sua natureza, os processos e produtos da meteorização química originados pelos diferentes agentes são complexos e interdependentes. A dissolução, hidratação, hidrólise, oxidação, redução e lexiviação dos compostos mais solúveis combinam-se de formas diferentes de acordo com o tipo de rocha, o clima e a morfologia da região.
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Depois da análise deste Tema, bem como da Tectónica de Placas, ficamos a saber que a maior parte das erupções vulcânicas ocorrem ao longo dos limites das placas tectónicas. Com o actual conhecimento de que dispomos dos mecanismos da Terra e seu funcionamento, é possível fazer previsões acerca das probabilidades de ocorrência das erupções vulcânicas. Mas ainda não é possível prever a data exacta destes acontecimentos, bem como a sua real dimensão, há muito que investigar pois, tal como a Terra, o conhecimento é dinâmico. Para terminarmos este Tema passamos a mostrar algumas fotografias elucidativas de alguns aspectos do vulcanismo. |
Esquema representativo de uma erupção do tipo fissural. | Erupção fissural na Islândia. |
Vulcão Sakurajima, no Japão. | Vulcão Pinatubo, nas Filipinas. |
Piroclastos emitidos numa das erupções do vulcão Stromboli. | Cinzas vulcânicas emitidas pela erupção do vulcão Galungung, na Indonésia, em 1982. |
Erupção do vulcão Kilauea, no Havai, em 1960. | Rios de lava produzidos pelo vulcão Kilauea, no Havai, em 1960. |
A figura mostra, de forma esquemática, o deslocamento, para Norte, do "Continente Indiano", desde há 71 M.A. até à actualidade. De salientar a rotação anti-horária, simultânea com a deslocação, do "Continente Indiano", o qual prossegue actualmente. A colisão do "Continente Indiano" com a Eurásia ocorreu há aproximadamente 55 M.A.. A posição de Zanskar (vêr texto e figuras da página anteror) é mostrada por uma estrela negra.
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A figura mostra um mapa topográfico, muito simplificado, dos Himalaias, Planície do Ganges e o Planalto Tibetano. As setas a negro indicam o sentido do movimento relativo e actual das placas convergentes Indiana e Eurasiática.
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A figura mostra dois cortes esquemáticos, feitos de acordo com um provável mecanismo (vêr texto na página anterior) responsável pela formação da Cadeia Montanhosa dos Himalaias e do Planalto Tibetano. O esquema do topo mostra o que terá acontecido no momento geológico da colisão das duas placas, ANTES da formação dos Himalaias. O esquema da base mostra o que terá acontecido DEPOIS da formação dos Himalaias.
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A placa Indiana continua a deslocar-se para Norte à velocidade aproximada de 2 centímetros por ano. Por esta razão os Himalaias continuam a aumentar a sua altitude à razão de, aproximadamente, 5 milímetros por ano. Isto significa que os Himalaias estão geologicamente ativos e estruturalmente instáveis. Deste modo, os sismos são uma ocorrência frequente em toda a região dos Himalaias. É através de uma tecnologia moderna chamada o Sistema de Posicionamento Global (GPS) que se torna possível medir o lento movimento das placas bem como o aumento de altitude. O Monte do Evereste é o pico montanhoso mais elevado do mundo, situado na cordilheira dos Himalaias, dentro do sector meridional da Ásia Central, na fronteira entre o Nepal e a região autónoma do Tíbete na China. A altitude deste pico, em 1954, foi determinada como sendo de 8.848 m acima do nível do mar. Porém, estudos mais recentes, com a ajuda do Sistema de Posicionamento Global (GPS), determinaram uma altitude dois metros mais elevada, isto é, o pico do Monte Evereste tem, na realidade, 8.850 metros de altitude. |