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O vulcão dos Capelinhos não causou mortes, mas teve grande impacto social e económico na ilha do Faial. Perderam-se casas e bens, e também um modo de vida. Os efeitos da erupção obrigaram metade da população a emigrar.
Com a atividade vulcânica, o Faial viveu durante 13 meses entre o medo e o fascínio. Os constantes tremores de terra, as colunas de cinzas, as explosões e a luz da lava que se elevava no céu, noite e dia, causavam sentimentos contraditórios entre a população.
O fenómeno obrigou ainda à paragem de toda a atividade económica naquela zona da ilha e a população viu-se obrigada a viver dos apoios e da ajuda do estado e de particulares. O pão, os legumes, a fruta e até a roupa chegavam regularmente em camiões da Legião Portuguesa para serem distribuídos.
No fim da erupção a ilha tinha crescido um par de quilómetros mas, devido às dificuldades que foram geradas, parte importante da população abandonou as suas casa e optou pela emigração, especialmente para os EUA.
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