Esta planta, com cinco metros de altura, larga furocumarinas, um produto químico tóxico que modifica a estrutura das células da pele e a torna mais sensíveis aos raios ultravioletas. Em 24 horas, e num prazo máximo de 48 horas, a pele desenvolve queimaduras e irritações que podem provocar cicatrizes permanentes e bolhas. E se esse composto químico chegar aos olhos, pode levar à cegueira.
Numa reportagem emitida pelo canal BBC, Oskars Mezhniyeks, dono de uma fazenda na Letónia trava uma batalha constante contra a planta. “Se eu não a matar aqui, ela vai tomar conta da minha plantação”, explica. “Elas têm um valor nutricional consideravelmente alto e, por isso, foram cultivadas como potencial alimento para o gado. Mas devido aos efeitos que causaram nos humanos foi abandonada rapidamente, só que continuaram a espalhar-se, já que uma só planta pode produzir muitas sementes”, acrescenta Pior Rzymski, investigador da Universidade de Poznan, na Polónia.
A planta é natural da Ásia, muito comum na Rússia e Geórgia, mas veio para os jardins europeus por causa das flores brancas que exibe. É comum encontrá-la também junto aos rios ou estradas no norte da Europa. Em Portugal não há registos da existência da planta. Há forma de limitar os efeitos caso a seiva encoste na pele. “Deve lavar a pele com sabão e água fria e evitar a exposição ao Sol”, aconselha Rzymski.
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