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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Desempenho acústico gera novas espécies de cigarras



O processo evolutivo das cigarras enveredou pela comunicação acústica e a diversificação dos seus cantos poderá estar na origem do aparecimento de novas espécies, segundo investigações de biólogos portugueses.

Três estudos publicados em revistas internacionais da especialidade revelam novas características destes insectos, reconhecíveis pelos seus grandes olhos e pelo talento acústico dos machos nos dias de maior calor, cujo volume de som pode chegar aos cem decibéis. São os insectos com maior esperança de vida: podem atingir 17 anos.

"A investigação tentou comparar a evolução de algumas espécies de cigarras ao longo de várias gerações, a níveis morfológico, genético e comportamental", explicou José Alberto Quartau, um dos responsáveis da investigação, da Universidade de Lisboa.

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