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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Conteúdo - Formação de Montanhas 2

Orogenia é o termo que os geólogos usam para denominar o processo de formação das cinturas de montanhas dobradas, mais vulgarmente conhecidas como cadeias de montanhas. 0 termo Orogenia foi utilizado, pela primeira vez por G. K. Gilbert, em 1890, para descrever o processo de edificação de montanhas. Gilbert utilizou-o, tendo no pensamento cadeias bem familiares, como as das Montanhas Rochosas ou os Alpes, que frequentemente se denominam de cinturas de montanhas dobradas (ou orogénicas), na medida em que tais montanhas são constituídas por rochas dobradas como resultado da compressão da crosta. As cadeias de montanhas com rochas dobradas, assim como os arcos insulares e as fossas oceânicas desenvolvem-se onde há a convergência de placas crustais. A verdade é que tal não era possível porque não existe crosta oceânica com mais de 200 milhões de anos. Isto, porque como sabemos (Ver TECTÓNICA DE PLACAS) a crosta oceânica é consumida, onde os Limites(Margens) das placas oceânicas deslizam para debaixo dos continentes limítrofes, para então descer para as profundezas do manto e serem digeridos nas zonas internas e quentes da Terra.


deriva continental
Esquema animado mostrando o movimento relativo das placas (Ver Tectónica de Placas), de há 280 milhões de anos até à actualidade. De salientar, o movimento convergente da Placa Indiana com a Placa Eurasiática. A colisão das duas placas, que prossegue na actualidade, deu origem à formação da cadeia montanhosa dos Himalaias (Ver o texto).

Cinturas montanhosas
A região sublinhada a negro, mostra as cinturas montanhosas que se estendem desde o Noroeste de África até aos Himalaias e à Indonésia. As setas indicam a direcção de deslocamento, de parte dos continentes da antiga Gondwana e que colidiram com a Europa e a Ásia, originando as grandes cadeias montanhosas dobradas dos Atlas, Pirinéus, Alpes, Cárpatos e Himalaias.

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