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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Um vulcão pode estar “escondido” sob o coração da Europa


Informações recolhidas por milhares de antenas GPS revelarem um movimento no solo significativamente mais alto do que o esperado no coração da Europa, entre o centro-oeste da Alemanha e as regiões vizinhas.

O movimento é um novo indício de vulcanismo, podendo indicar que um vulcão ativo se “esconde” sob o coração da Europa, a 400 quilómetros de profundidade, frisa o jornal ABC.

A área terrestre da região em causa move-se para cima e para fora sobre uma grande área centralizada na região alemã de Eifel, estendendo-se também para o Luxemburgo, leste da Bélgica e a província mais a sul dos País Baixos, Limburgo.

Os novos dados, frisam os cientistas no novo estudo que foi esta semana publicados na revista cientifica científica especializada Geophysical Journal International, não implicam uma erupção vulcânica iminente, nem se sabe se esta alguma vez ocorrerá.

As novas informações captadas pelas antenas GPS chamaram a atenção dos especialistas, que acreditam que a área e eventuais movimentos devem ser monitorizados.

“A descoberta não significa que uma explosão ou terremoto esteja iminente ou que seja mesmo possível novamente nesta área (…) Nós e outros cientistas planeamos continuar a acompanhar esta área, recorrendo a uma uma variedade de técnicas geofísicas e geoquímicas, de forma a melhor entender e quantificar os potenciais riscos” associadas ao vulcanismo, explicam os cientistas citados em comunicado.

Tanto este estudo como outro anterior sobre a mesma área indica que Eifel é um sistema vulcânico ativo, detalha a agência espanhola Europa Press.

A região de Eifel, localizada entre as cidades de Aachen, Trier e Koblenz, é a “casa” de muitas características vulcânicas antigas, incluindo os largos circulares conhecidos como “maars”. Trata-se de remanescentes de violentas e antigas explosões vulcânicas, como a que deu origem a Laacher See, o maior lago de toda a região.

Acredita-se que a erupção que criou este lago tenha ocorrido há 13.000 anos, tendo um poder explosivo semelhante à violenta erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991.

O novo estudo, levado a cabo por cientistas da Universidade do Nevada e da Califórnia (Estados Unidos), recorreu a milhares de dados de antenas de GPS comerciais e estaduais da Europa Ocidental para determinar como é que o solo se move vertical e horizontalmente à medida que a crosta da Terra é empurrada e esticada.

https://zap.aeiou.pt/um-vulcao-ativo-pode-estar-escondido-sob-coracao-da-europa-330058

sábado, 20 de junho de 2020

Predação - O que é?


Predação é uma relação ecológica em que animais predadores se alimentam de outros animais para obter os recursos necessários para sobrevivência, independentemente se de forma herbívora ou carnívora, além de evitar a soberania de uma espécie mais hábil em um determinado habitat gerado pela competição. Em consequência, essa relação impactará de forma considerável nessa comunidade.

Os predadores procuram ativamente e perseguem suas presas ou armam emboscadas. Diversas classes de animais possuem essa estratégia para obtenção de alimentos. São exemplos deste comportamento os leões e a maioria dos outros carnívoros terrestres, assim como muitos peixes.

Tipicamente, os predadores são carnívoros que se alimentam de animais herbívoros, mas podem também ser onívoros. Geralmente possuem os dentes afiados que ajudam na matança. Esses dentes podem ser pequenos em números, como nos tubarões, ou onças e outros felinos. Um tipo de predação específica, chamada canibalismo, indica que alguns animais se alimentam de outros da mesma espécie. Esse tipo de predação, muitas vezes visa reduzir a competição intraespecífica, mas por vezes incluem até mesmo os descendentes.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Vulcanismo

Vulcanismo
O vulcanismo é o conjunto dos processos através dos quais se dá o derrame de lava, gases e outros materiais ( piroclastos) à superfície, provenientes do interior da Terra.

Pode ser classificado em vulcanismo primário e vulcanismo secundário, sendo o primeiro referente ao evento vulcânico principal, associado aos vulcões, e o segundo às restantes manifestações vulcânicas, tais como, géisers, fumarolas, nascentes termais, etc..

Vulcões
Os vulcões são aberturas na crusta terrestre por onde se dá o derrame de lava, cinzas, vapor de água e outros gases, vindos do interior do planeta. São constituídos pelo edifício principal ou cone vulcânico, cratera e chaminé. Por vezes, pode existir um cone adventício ou secundário, com a sua chaminé e cratera, mas alimentado pela conduta principal.

O edifício principal ou cone vulcânico é construído à custa dos materiais que vão sendo derramados à superfície e vão fazendo “crescer” o vulcão.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

O extraordinário fóssil do Peru que mostra como baleias de 4 patas chegaram à América do Sul


O Museu de História Natural de Lima abriga os restos de uma rara criatura que viveu há 42 milhões de anos, quando o mundo era bem diferente do que é hoje.

O esqueleto de uma baleia anfíbia descoberto em 2011 na costa sul do Peru pelo paleontólogo Mario Urbina, do Museu de História Natural de Lima, não foi exibido ao público porque as pesquisas sobre ele ainda não foram concluídas.

A espécie foi batizada de Peregocetus pacificus, um termo que vem do latim pereger (viajante) e cetus (baleia).

"Este fóssil é o único remanescente de uma baleia quadrúpede descoberto na América do Sul até o momento", disse à BBC Mundo Rodolfo Salas-Gismondi, do Departamento de Paleontologia de Vertebrados do Museu de História Natural de Lima.

O fóssil de baleia também é "o primeiro esqueleto bem preservado de um cetáceo quadrúpede de toda a região do Pacífico", disse Olivier Lambert, pesquisador do Instituto Real Belga de Ciências Naturais que liderou os estudos e que recentemente apresentou as descobertas da equipe na reunião da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, na Austrália.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50573320

segunda-feira, 29 de julho de 2019

“Ou nos preparamos hoje para as alterações climáticas ou pagamos um preço devastador amanhã”, alerta comissário europeu


Christos Stylianides sublinhou durante o discurso de abertura da cimeira pelas alterações climáticas, que nenhum país está imune às alterações climáticas e que “nenhum país deve combater a enormidade deste desafio sozinho”, dando destaque à importância das parcerias entre os setores público e privado como o “próximo passo em frente”.

O Comissário Europeu integrou no painel de abertura da 4.ª Conferência Europeia de Adaptação às Alterações Climáticas (ECCA 2019), juntamente com o Ministro do Ambiente João Matos Fernandes e o Presidente da Câmara de Lisboa Fernando Medina. É a primeira vez que este evento se realiza num país do Sul da Europa. Durante três dias vão ser apresentados estudos e partilhadas experiências sobre temas variados, que vão dos incêndios florestais extremos à inovação e resiliência urbana, passando pelos serviços da ciência para os sistemas de tomada de decisão e pela adaptação de infraestruturas urbanas ou de negócios à nova realidade.

Para além da cooperação entre os dois setores, Stylianides aproveitou o momento para destacar as Estratégias para Adaptção às Alterações Climáticas, nomeadamente refinar o conhecimento com conferências como esta e programas europeus como o Copernicus (sistema satélite de observação da Terra); “o reforço da cooperação público-privada”, nomeadamente com o setor dos seguros, para prevenir riscos e compensar perdas; e a “aposta em investimentos e infraestruturas resilientes”.

Christos Stylianides aproveitou o momento para relembrar lançado “rescEU” – o Mecanismo Europeu  Proteção Civil, que serve de “resposta coletiva” ou “rede de segurança” para eventos extremos como os incêndios florestais. “O rescEU é uma rede de segurança. Uma rede disponível para quando as nações estão sobrecarregadas”, afirmou.

O programa foi desenhado para ajudar as cidades em risco e fortalecer a resistência urbana, capacitando, preparando, respondendo e recuperando de ameaças significativas com o mínimo de danos.

Ao longo de três dias, em 580 apresentações, o encontro será a maior edição da conferência bienal, que se realiza pela primeira vez num país do sul da Europa.

A conferência centra-se em temas como os incêndios florestais, a necessidade de o setor empresarial privado ter que se adaptar às mudanças trazidas pelo aquecimento global, as zonas verdes nas cidades, inovação na maneira como as cidades são desenhadas e geridas e iniciativas dirigidas à juventude, entre outros.