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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Conteúdo - Formação de Montanhas 5

As fotografias terrestres, aéreas e espaciais mostradas a seguir, fornecem uma perspectiva mais ampla de alguns aspectos estruturais e fisiográficos dos Alpes.
Alpes Helvéticos
A fotografia mostra um pico, bem como outras formas de relevo, situadas na extremidade leste do Lago Léman (lago de Genebra), nos Alpes Helvéticos (Suiços).
Pleising na Áustria
A fotografia mostra uma dobra típica de carreamento (nappe), em Pleising na Áustria.
Alpes franceses
A fotografia mostra uma montanha constituída por diferentes tipos de dobras, no maciço calcário da região norte dos Alpes franceses, próximo de Grenoble.
Niedere Tauern na Áustria

A fotografia mostra uma série de cumes paralelos separados por vales profundos ampliados pelas glaciações Quaternárias, numa zona da montanha do Niedere Tauern na Áustria.
Áustria ocidental
Fotografia tirada do satélite Landsat-5 TM mostrando a Áustria ocidental (tons negros = neve). Os longos vales glaciares cortam as montanhas e incluem aqueles ocupados pelos rios de Drava, Inn, Salzach, Enns e Isel.
Leste de Innsbruck

A fotografia mostra uma vista aérea do vale do rio Inn, a leste de Innsbruck.
Jura Blisse

A fotografia mostra uma vista aérea do Jura Blisse ( A última unidade da cadeia montanhosa de origem alpina são as montanhas do Jura que se encontram a noroeste. A sul de Chambéry, o Jura encontra-se com a cadeia Subalpine de França. ), uma cadeia montanhosa constituída por apertados anticlinais e sinclinais, a leste do rio de Ain.
Arco montanhoso dos Alpes

A fotografia mostra um vista aérea mais detalhada de diversas regiões do arco montanhoso principal dos Alpes. Duas das unidades estruturais importantes, as dobras abertas de carreamento (montanhas do Jura-Suiça) e os maciços cristalinos mais antigos dos Vosgos (Este de França) e Schwartzwald (Floresta Negra-Alemanha).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Conteúdo - Sismologia 4

Tsunami é uma palavra japonesa representada por dois caracteres. O do topo lê-se "tsu" que significa "porto" e o da base "nami" que significa "onda".
tsu nami

Alguns sismos são acompanhados de fenómenos secundários, tais como ruídos sísmicos, alteração do caudal ou nível em fontes, poços e águas subterrâneas, surgimento de fumarolas vulcânicas...e formação de tsunamis ou maremotos.
Os tsunamis são enormes vagas oceânicas que, quando se abatem sobre as regiões costeiras, têm efeitos catastróficos. Estas vagas chegam a atingir alturas superiores a 15 metros e, contrariamente às ondas causadas pelo vento, envolvem toda a massa de água, isto é, desde o fundo marinho à crista da onda. Constituem, pois, verdadeiras "montanhas de água" deslocando-se a velocidades que chegam a atingir 700 Km por hora. Frequentemente avançam e recuam repetidamente sobre as regiões mais baixas com um enorme poder destruidor, dando origem ao que é designado por raz de maré. Os tsunamis podem ser provocados por deslizamentos de terras nos fundos oceânicos, erupções vulcânicas, explosões, queda de meteoritos e sismos. Normalmente são provocados por abalos sísmicos com epicentro no oceano, os quais causam variações bruscas dos fundos oceânicos.
ilha Chiloe no Chile
Vista aérea da região costeira da Ilha Chiloe, no Chile, mostrando os estragos provocados pelo tsunami de 22 de Maio de 1960. O epicentro do sismo, com o foco a 33 Km de profundidade, localizou-se no Pacífico a sul da região central do Chile.


Os tsunamis podem percorrer grandes distâncias a partir do epicentro do sismo causador. Em 1960, um tsunami do Pacífico (ver fotografia acima) com origem a sul do Chile, após 7 horas atingiu a costa do Havai, onde matou 61 pessoas; 22 horas após o sismo, o tsunami já tinha percorrido 17.000 Km, atingindo a costa do Japão em Hocaido, onde matou 180 pessoas.
O Japão é uma das regiões do Pacífico mais afectadas pelos tsunamis. Em 1896, um tsunami "engoliu" aldeias inteiras ao longo de Sanriku, no Japão, tendo matado cerca de 26.000 pessoas.