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terça-feira, 14 de abril de 2009

Conteúdo - Constituição de um Vulcão

Os Vulcões são aberturas naturais na superfície terrestre, através das quais é expelido Magma – rocha fundida formada no interior da Terra – para o exterior. Segundo a sua localização, existem vulcões que ocorrem nos limites das placas litosféricas - vulcões interplacas -, como os dos rifts e os das zonas de subducção e outros que ocorrem intraplacas - vulcões dos pontos quentes ou hot-spots. Apesar de em muitos dos vulcões activos não se formar um acentuado cone vulcânico – vulcões dos rifts, a imagem de vulcão que a maioria das pessoas tem corresponde a uma forma cónica com uma ou mais aberturas. Existem vulcões que correspondem mais claramente a esta imagem – são os vulcões dos pontos quentes e os das zonas de subducção.


Conteúdo - Localização da Actividade Sísmica


Existem diferentes testemunhos que evidenciam o enorme dinamismo da Terra, dos quais se salientam os sismos e os vulcões. O exame atento das zonas do nosso planeta com vulcanismo activo e com sismicidade evidencia de imediato que são coincidentes com o limite das placas litosféricas.

duas zonas de intensa actividade sísmica na Terra: a faixa que cicunda o oceano Pacífico; a faixa que atravessa a América Central, a zona média do oceano Atlântico, o mar Mediterrâneo, a Índia e Java.

Portugal é uma das regiões sísmicas do mundo, registando uma actividade sísmica regular.
A actividade vulcânica actual, representada pelos cerca de mil vulcões activos, não se encontra distribuída uniformemente na Terra, existindo três regiões onde é mais intensa:

à volta do oceano Pacífico – Anel de Fogo do Pacífico – onde se situam mais de metade dos vulcões activos do planeta;

à volta do mar Mediterrâneo;

no oceano Atlântico, segundo a direcção Norte-Sul, onde se inclui o arquipélago
dos Açores.


Portugal é um dos raros países europeus que integra no seu território vulcanismo activo.
Há uma coincidência evidente entre o limite das placas litosféricas e as zonas do mundo com vulcanismo activo e actividade sísmica. De facto, grande parte dos sismos e dos vulcões originam-se no bordo rifts das placas litosféricas, quer seja nos quer seja nas zonas de subducção. É, portanto, nos limites das placas que se manifestam com maior intensidade as forças internas do planeta e os movimentos a elas associados, em suma a dinâmica interna da Terra, sendo, as principais evidências desta, os sismos e os vulcões.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Notícia - A Evolução de Darwin

O Jardim Zoológico associou-se à Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito da exposição: “A EVOLUÇÃO DE DARWIN”. A partir de 12 de Fevereiro, data de aniversário de Darwin, poderá ver na Fundação Calouste Gulbenkian, a primeira reconstituição tridimensional do jovem Darwin. Esta exposição incluirá uma reconstituição da viagem do Beagle e do escritório do cientista. A Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolveu também um ciclo de conferências sobre a temática. O Jardim Zoológico estará presente na exposição, numa galeria anexa, que terá alguns animais: uma Tartaruga-terrestre, um Lagarto-dragão, uma Iguana-verde, entre outros.

Paralelamente a esta exposição, o Jardim Zoológico desenvolve no seu espaço o programa educativo: “AO ENCONTRO DE DARWIN”. De uma forma divertida e interactiva, apresentamos Charles Darwin junto do público escolar (do 2º Ciclo ao Secundário), visitante da exposição na Gulbenkian com os seguintes objectivos:

- Compreender como a Ciência e a sociedade têm interpretado a
grande diversidade de seres vivos;

- Dar a conhecer Charles Darwin e a sua obra «A Origem das
Espécies»;

- Compreender a influência que o ambiente exerce na
diversidade de espécies existentes no planeta;

- Identificar espécies semelhantes às que Darwin encontrou e
estudou nas suas incursões pelas Galápagos;

- Identificar as características mais marcantes e distintivas dos
animais seleccionados;

- Identificar os diversos argumentos que apoiam a Teoria da
Evolução;

- Compreender a Teoria Sintética da Evolução.


O programa proposto consiste num Peddy Paper, durante o qual os alunos são convidados a ir ao encontro de Darwin, tendo que para isso seguir as indicações deixadas por ele na forma de cartas ao longo de um percurso exploratório pelo espaço. A última carta indica o local no Jardim Zoológico onde se encontra Darwin, que então debate com o grupo a sua viagem e as suas teorias. É privilegiado o método interrogativo e a interacção com o grupo. Promove-se a aprendizagem autónoma e o espírito crítico, bem como a inter-ajuda e o trabalho em equipa.

Para mais informações poderá telefonar para 21 723 29 60 ou enviar um e-mail para pedagogico@zoolisboa.pt



Período de realização: De 2ª a 6ª feira, de Fevereiro a Junho de 2009.

Horários: Flexíveis. De acordo com as marcações já efectuada para a exposição na Gulbenkian.

Duração: Aproximadamente 1h30

Capacidade: 25/30 alunos por encontro. O grupo à chegada é dividido em 2 grupos mais pequenos para o Peddy Paper que se reúnem novamente quando encontram Darwin.

Preço para o programa educativo: Gratuito.

Preço de entrada no Zoo: Promoção especial para as escolas que visitarem a exposição na Fundação Calouste Gulbenkian 5€ por aluno.

Intervenientes: Guias/Biólogos do Centro Pedagógico; Público escolar.

Nota importante: Contactar o Centro Pedagógico antes de visita ao Zoo. Obrigatório marcação

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conteúdo - Deformações

A actividade interna do nosso planeta manifesta-se tanto por fenómenos bruscos, como os vulcões e os sismos, que estudarás no tema seguinte, como também por processos muito lentos. Estes são em grande parte devidos quer à mobilidade da litosfera quer ao peso das camadas de sedimentos que tem sobre ela, que exercem diversos tipos de forças sobre as rochas que a constituem e que lhes provocam diferentes deformações.

As forças que se exercem sobre as rochas podem ser principalmente de três tipos:
Compressão – tendem a reduzir o volume da rocha;
Tracção – tendem a alongar a rocha;
Cisalhamento – provocam movimentos paralelos das rochas em sentidos opostos.
As rochas oferecem diferente resistência às forças a que estão sujeitas, não só em função da intensidade e do período de duração(tempo) dessas forças, mas também por causa de outros factores, como a composição e a estrutura da rocha e a temperatura a que seencontra.As deformações causadas nas rochas podem ser de alguns tipos fundamentais que certamente entenderás pelos exemplos simplesque a seguir te apresentamos.
A deformação do tipo elástica é reversível e proporcional à força aplicada. Quando cessa a força deformadora, cessa a deformação e a rocha recupera a forma inicial. É importante salientar que a capacidade de deformação elástica das rochas é limitada, pelo que, ultrapassado o limite de elasticidade, as rochas sofrem deformação permanente ou entram mesmo em rotura.
A deformação do tipo plástica é permanente e ocorre quando é ultrapassado o limite de elasticidade das rochas.