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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Documentário - Corpo Humano - Sistema Imunitário

Vídeo - O Processo Inflamatório Passo a Passo

Vídeo - James Nachtwey: Prémio TED

Vídeo - Imunologia e Imunidade Inata

Notícia - Parasita que provocou grande fome na Irlanda veio da América do Sul


O parasita das plantas que infectou as batatas na Irlanda e causou a grande fome de 1845 afectou dois anos antes as produções agrícolas dos Estados Unidos, refere um estudo divulgado esta quarta-feira pela revista PLOS ONE.

No estudo, peritos da Universidade Estatal da Carolina do Norte e da Universidade Noruega de Ciência e Tecnologia também encontraram amostras do microrganismo patogénico na Colômbia, o que sugere que o parasita é originário da América do Sul.

A teoria mais comum sobre a escassez de batata que deu origem à grande fome irlandesa, entre 1845-1849, em que morreram dois milhões de pessoas, refere que os primeiros tubérculos infectados chegaram da América do Sul.

O estudo salienta que o parasita também pode ter chegado à Europa através de um carregamento de batatas infectadas proveniente dos Estados Unidos.

No território dos Estados Unidos o parasita sobreviveu quase um século até ter evoluído para outra vertente.

Actualmente, segundo o estudo, são gastos milhões de dólares em todo o mundo a tentar controlar o parasita, que continua a atingir culturas em todo o mundo.

Informação retirada daqui

Resumo - Microorganismos


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Notícia - Placas que se acumulam no cérebro espelham vários subtipos de Alzheimer


A doença de Alzheimer tem sido imparável e não há medicamentos capazes de a travar. O facto de vivermos cada vez mais tempo também contribui para o aumento dos casos. A doença surge na maioria das vezes depois dos 65 anos e é caracterizada por lapsos de memória, esquecimento de pessoas e lugares e perda progressiva de competências sociais e quotidianas. Por fim, os doentes tornam-se completamente dependentes de terceiros. Agora apurou-se que a estrutura molecular da proteína beta-amilóide, que se acumula em placas no cérebro dos doentes de Alzheimer, apresenta diferentes variações nos subtipos clínicos da doença.

Recuando até 1906, o médico alemão Alois Alzheimer (que deu o nome à doença) identificou as primeiras placas de beta-amilóide e de novelos de fibrilhas numa autópsia a um doente. Logo nesta altura se colocaram questões como: quantas placas e fibrilhas têm de se manifestar para provocar a doença?

Hoje sabemos que as placas de beta-amilóide surgem da acumulação da proteína beta-amilóide (que é solúvel) no cérebro, formando depósitos sólidos. É de salientar que esta acumulação, que surge nas imagens do tecido cerebral como uns borrões escuros, acontece fora das células e muito antes dos primeiros sinais da doença.

Também escuras, as fibrilhas assemelham-se a girinos e são formados pela proteína tau. Numa célula nervosa saudável, a proteína tau ajuda na formação de estruturas cilíndricas, chamadas “microtúbulos”, e que são essenciais para a comunicação entre os neurónios. Na doença de Alzheimer, a proteína tau deixa de funciona correctamente: separa-se dos microtúbulos e cria formas desorganizadas que obstruem os microtúbulos.

Não se sabe bem o que provoca estes dois processos – as placas de beta-amilóide e as fibrilhas da proteína tau –, apenas que estes dois tipos de depósitos levam à morte dos neurónios. Em exames de ressonância magnética de pessoas que ainda não apresentavam sintomas de Alzheimer já se tinha detectado a diminuição do córtex e do hipotálamo, o que são provas da morte celular.

Avancemos então até à edição desta semana da revista Nature. Nela, um grupo de cientistas coordenado por Robert Tycko, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, publica a descoberta de que as diferenças entre vários subtipos de Alzheimer são visíveis na estrutura molecular das placas de beta-amilóide.

Para realizar o estudo, a equipa analisou 37 amostras de tecidos cerebrais de 18 pessoas. Entre os doentes estavam indivíduos com a forma típica da doença de Alzheimer, bem como de dois subtipos mais invulgares: um em que a doença progride muito rapidamente e a neurodegeneração ocorre em meses, e outro designado por “atrofia cortical posterior” e que é associado a perturbações visuais. As amostras foram observadas ao microscópio electrónico de transmissão e em exames de ressonância magnética nuclear.

Com esta análise, os autores descobriram que uma determinada estrutura molecular que é dominante nas placas tanto nas amostras da forma típica de Alzheimer como nas da atrofia cortical posterior. Já nos pacientes em que a Alzheimer progride muito rapidamente observou-se que as placas têm uma estrutura molecular muito diferente entre si.

“As placas de beta-amilóide podem ter diferentes estruturas moleculares. Algumas têm sido caracterizadas em detalhe para o estudo de placas sintéticas. Descobrimos que a maior parte dos doentes de Alzheimer desenvolve estruturas específicas nos seus cérebros, e elas não são exactamente as mesmas das estruturas das placas sintéticas”, explica-nos Robert Tycko sobre os resultados deste estudo que considera “surpreendentes”. E salienta também que, nos pacientes da forma muito rápida de Alzheimer, as placas têm uma estrutura “muito heterogénea”.

Este estudo vem então reforçar a hipótese de que os diferentes subtipos clínicos da doença de Alzheimer podem ser definidos por diferenças na estrutura molecular das próprias placas de beta-amilóide. “Estes resultados podem contribuir para o desenvolvimento de melhores compostos químicos que permitam diagnosticar a doença nos tecidos cerebrais através de imagens, e possivelmente, evitar a formação de placas”, diz-nos Robert Tycko.  

Este estudo pode assim ser um contributo para o desenvolvimento de novos tratamentos. O número de pessoas com Alzheimer tem subido ao longo dos anos e, em 2015, havia 44 milhões de doentes de Alzheimer. De acordo com a organização Alzheimer’s Disease International, em 2050 o número de pessoas com demências quase triplicará para os 131,5 milhões e a maioria terá Alzheimer.

A equipa pensa agora na continuação do estudo: “Estamos interessados em observar doentes de diferentes categorias de Alzheimer – a forma típica, a atrofia cortical posterior e a forma de progressão rápida – para vermos se desenvolvem diferentes estruturas nas placas. Neste estudo, apenas encontrámos uma grande heterogeneidade nas estruturas das placas da forma de Alzheimer que progride muito rapidamente”, explica Robert Tycko. “Estudos adicionais com outros subtipos podem levar-nos a respostas mais definitivas.”

Informação retirada daqui

Ficha de Trabalho - Sistema Imunitário


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Notícia - Fungos, um inimigo desconhecido


Para as crianças e adultos que frequentam piscinas, praticar natação é um prazer, mas se não forem tomadas as devidas precauções, as zonas de acesso podem constituir um foco de infecções. Os fungos que por ali proliferam são formas de vida simples que, por vezes, estão na origem de situações complexas.

Durante o Verão, o aumento do suor favorece o aparecimento das micoses na pele.
Os cuidados higiénicos são importantes para evitá-los.
Os fungos são uma antiga forma de vida. Não são plantas porque não têm clorofila nem podem fabricar o seu próprio alimento. Os seus parentes mais próximos são as bactérias e provavelmente é destas que eles provêm.
Os fungos decompõem a matéria orgânica morta ou parasitam animais, plantas e humanos, sendo a sua actividade vital para as formas superiores de vida.
A maioria dos fungos é inócua ou benéfica. Basta pensar que, para além dos fungos comestíveis (cogumelos), nesta classe também entram leveduras, utilizadas na panificação e na fermentação da cerveja. Contudo, eles podem provocar perturbações ou mesmo doenças graves.

As micoses, quando atingem a pele, recebem geralmente o nome de tinhas (ou tínea) e manifestam-se pelo aparecimento de lesões de cor avermelhada, escamação e são pruriginosas, ou seja, provocam comichão. Destacam-se as seguintes micoses:

Micose de couro cabeludo (capitis)
Muito frequente em crianças pré-escolares e escolares. Apresenta-se como uma placa de cabelos picotados, com descamação no centro ou com reacção inflamatória. Quando apresenta muitos abcessos ou pus, forma o quadro denominado de Kerion celsii, podendo até deixar cicatriz.

Micose de barba (barbae)
Ocorre na área da barba. Pode ter aspecto inflamatório, semelhante à infecção ou apresentar uma lesão com bordas bem delimitadas, com microvesículas e um centro, com crescimento descamativo pelas bordas, como é típico de todas lesões de micoses.

Micose do corpo (corporis)
Pode aparecer em qualquer área do corpo, em geral com um aspecto bem característico, e crescimento pelas bordas, com microvesículas, avermelhada.

Micose de mão (manuum)
Pode apresentar-se como uma descamação difusa ou com pequenas bolhas.

Micose crural (cruris)
É a tinha localizada entre as coxas, podendo alastrar-se para a área genital. E mais comum em homens e no Verão (pelo aumento da temperatura local e da humidade).

Pé de Atleta
É uma infecção na qual a pele do pé se torna húmida, inflamada e com comichão. Primariamente, a infecção afecta a pele entre e debaixo dos dedos dos pés, sobretudo do quarto e do quinto. A pele descasca-se e greta, produzindo, por vezes, áreas feridas. Nos casos graves, as unhas também são afectadas e tornam-se espessas e descoloridas.

Micose de unha
A onicomicose é uma infecção das unhas que ocorre com maior frequência nos pés, mas também pode ocorrer nas mãos.
Quando uma micose se instala nas unhas, estas podem sofrer um espessamento, alterar a sua forma e aparência, mudar a sua coloração; algumas vezes tornam-se mais frágeis e quebradiças e, noutros casos, ficam endurecidas.

Candidíase
A candidíase manifesta-se em áreas constantemente húmidas, como na região da fralda nas crianças, área sob as mamas, entre os dedos das mãos de pessoas que trabalham expostos à água, na região da virilha… Apresenta-se geralmente como lesões avermelhadas sobre a pele húmida e macerada. Pode gerar comichão, ardor ou outros sintomas, dependendo da extensão da lesão.

Micose de Praia
A Micose de Praia ou Pano Branco surge geralmente como manchas que escamam, às vezes brancas, outras castanhas ou ainda noutras tonalidades. Normalmente, surge no corpo, pescoço, face e membros. Praticamente, esta doença não apresenta sintomas.

Histoplasmose
A Histoplasmose é uma infecção causada por um fungo, o Histoplasma capsulatum, que se encontra no solo e nos excrementos de morcegos e determinadas aves. Na maioria dos casos manifesta-se nos pulmões, sendo provocada pela inalação dos minúsculos esporos do fungo, transportados pelo ar. Na sua forma mais aguda provoca febre, mal-estar e outros sintomas semelhantes aos da gripe.

Como prevenir as micoses?
Tenha bons cuidados higiénicos.
Prefira meias e roupas íntimas de algodão, pois as fibras sintéticas retêm o suor.
Mantenha os ambientes secos e limpos.
Não use roupa e calçado apertados e inadequados.
Seque a pele após o banho, piscina, praia, ou quaisquer outras actividades que deixem a pele húmida, com especial atenção para a região das dobras, como virilhas, entre os dedos, sob as mamas.
Não compartilhe toalhas, roupas e chinelos com outras pessoas.
Evite caminhar descalço em locais públicos (piscinas, praias e saunas).
Quando for à manicura ou pedicura, leve o seu próprio material, caso não o tenha, verifique se está esterilizado.
Mantenha as unhas sempre bem limpas e curtas.
Não leve animais domésticos à praia e evite as que são frequentadas por cães e gatos.
Doenças como a diabetes devem ser controladas.

Como tratar as micoses?
É importante saber que as micoses podem ser tratadas. Poderão ser usadas medicações locais sob a forma de cremes, loções, soluções ou medicações via oral, dependendo da intensidade do quadro. O tratamento das micoses é sempre prolongado, variando de 30 a 60 dias. A interrupção do tratamento deve ocorrer por orientação médica, pois mesmo sem sintomas o fungo pode resistir nas camadas mais profundas.
Evite usar medicamentos indicados por outras pessoas, pois podem ocultar características importantes para o diagnóstico correcto da micose. O especialista irá prescrever um tratamento adequado ao tipo de infecção.
Um aspecto importante do tratamento é seguir correcta e rigorosamente a prescrição médica, pois se todos os fungos não forem eliminados, a micose pode voltar.
Sempre que tiver alguma suspeita de micose, procure o médico para a diagnosticar e tratar correctamente.

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