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quinta-feira, 6 de março de 2014

Notícia - A intimidade dos dinossauros


O que dizem os fósseis sobre os seus hábitos?
A partir dos vestígios que chegaram até nós, os paleontólogos conseguiram desvendar alguns segredos dos dinossauros, mas a sua vida sexual ainda é um mistério. O ilustrador José Antonio Peñas imaginou-os nos momentos mais tórridos, em imagens que têm, pelo menos, o condão de alertar para o muito que falta saber sobre estes répteis extintos.

Uma coisa evidente: os dinossauros não surgiam por geração espontânea. Outra: desconhecemos praticamente tudo sobre a sua conduta reprodutiva: como eram os rituais de cortejo, com que frequência se produziam os encontros, quanto tempo duravam? Em 2005, Mary Higby Schweitzer, paleontóloga da Universidade do Estado da Carolina do Norte, anunciou na revista Science a descoberta de osso medular nuns fósseis de Tyrannosaurus rex. Esta camada de tecido ósseo, que proporciona o cálcio necessário para formar a casca dos ovos, hoje apenas se encontra nas fêmeas das aves, das quais os dinossauros eram parentes. Por isso, alguns investigadores procuraram uma relação entre o comportamento sexual de ambos os vertebrados.

Outras descobertas revelaram, por outro lado, que estes répteis extintos alcançavam muito depressa a maturidade sexual. No entanto, como os genitais, formados por tecidos moles, não são propriamente as partes que melhor se conservam, nem sequer sabemos de ciência certa se os machos possuíam algum tipo de órgão copulador, se a fecundação se produzia por aproximação das cloacas ou se, no caso dos exemplares maiores, esta teria lugar na água, como acontece com os crocodilos. Seja como for, funcionava, pois eles dominaram o planeta durante 160 milhões de anos.

Retirado de:
A.A.
SUPER 147 - Julho 2010

terça-feira, 4 de março de 2014

Notícia - Descoberta de pequeno dinossauro com apenas uma garra

Cientistas chineses descobriram um dinossauro ‘miniatura’ com apenas uma garra, que provavelmente fora parente distante do feroz Tyrannosaurus rex. A criatura, recém-baptizada de Linhenykus monodactylus, é a única até agora conhecida com apenas um dedo. Esta espécie devia ter um metro de altura e pesar o mesmo que um papagaio, segundo refere o artigo publicado na «Proceedings of the National Academy of Sciences».

A maioria dos terópodes, carnívoros que deram origem às aves modernas, tinha três dedos por mão, mas este possuía apenas um que seria usada para cavar ninhos de insectos. Os não aviários surgiram com cinco dedos, mas evoluíram para apenas três em formas posteriores. Já os tiranossauros eram incomuns por terem apenas dois dedos, mas o Linhenykus, com apenas um dedo, mostra quão extensiva e complexa foi a evolução nas mãos dos terópodes.
Os cientistas ainda não sabem exactamente como é que os Linhenykus evoluíram e deixaram de ter dois dedos, mas segundo o estudo, este “o desaparecimento da espécie pode simplesmente reflectir o facto de não estarem a adaptar-se” nem “se manterem activamente pela selecção natural".

Segundo o co-autor do estudo, Jonah Choiniere, da Divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, “vestígios de estruturas, como pernas em baleias e cobras, podem aparecer e desaparecer, aleatoriamente, no curso da evolução".

Os fósseis do dinossauro foram encontrados na fronteira entre a Mongólia e a China em rochas da formação Wulansuhai, do Cretáceo Superior, que data de 84 a 75 milhões de anos. Os investigadores encontraram parte de um esqueleto, incluindo ossos vertebrais, uma perna dianteira, parte da pélvis e membros posteriores quase completos.

domingo, 2 de março de 2014

Notícia - Descoberto o último dinossauro antes da grande extinção

A era dos dinossauros terminou com um meteorito há 65 milhões de anos, mas havia dúvidas se os répteis gigantes já não estariam em declínio antes, por falta de fósseis encontrados nos sedimentos daquela altura. Mas a descoberta de um dinossauro da família dos triceratops com cerca de 65 milhões de anos põe de lado esta questão. O artigo que descreve o fóssil foi agora publicado na revista Biology Letters.

Os dinossauros dominaram a Terra durante 165 milhões de anos, no Mesozóico. Depois, no final do Cretácico, um meteorito bateu contra a Terra e extinguiu estes répteis e muitos outros seres-vivos.

Os investigadores são capazes de encontrar nos sedimentos a camada associada à altura da colisão do meteorito por ter características especiais. Mas, nos três metros abaixo desta camada não se tinham encontrado fósseis de dinossauros, esta ausência fez com que vários cientistas pusessem a hipótese de que estes animais já estavam em declínio muito tempo antes da grande colisão.

A descoberta de um fóssil feita agora na formação geológica de Hell Creek, em Montana, nos Estados Unidos, põe fim a esta ausência de fósseis. “O facto de este espécime estar tão perto da fronteira indica que pelo menos alguns dinossauros estavam numa situação boa até ao momento do impacto”, disse em comunicado Tyler Lyson, da Universidade de Yale, que liderou o estudo.

O fóssil é um corno de um indivíduo que faz parte dos ceratopsia, o grupo de dinossauros que inclui os famosos triceratops. O osso fossilizado estava apenas a 15 centímetros da fronteira entre o Cretácico e o Terciário – o período de tempo que veio a seguir à era dos dinossauros, dominado pelos mamíferos – o que significa que viveu entre dezenas de milhares de anos e alguns milhares de anos antes do impacto.

O fóssil está enterrado em rochas sedimentares de uma planície de inundação de um rio que, naquela altura, passaria pela região. Por isso, não há o perigo de ter sido remexido por processos geológicos e ser de uma altura anterior. “Esta descoberta é uma prova que os dinossauros não morreram lentamente antes da colisão do meteorito”, disse Lyson.

Quando os cientistas descobriram o dinossauro, em 2010, pensaram que ele estava mais distante da fronteira associada ao impacto meteorítico. Mas quando mandaram analisar os sedimentos, descobriram que estava muito mais perto da fronteira. A equipa vai agora analisar outros fósseis que parecem também estar juntos daquela camada.

Tyler Lyson suspeita que esta ausência de fósseis nos três metros abaixo da fronteira entre o Cretácico e o Terciário é um erro científico, e que muitos fósseis já encontrados possam estar mais perto desta camada do que se pensava. “Seremos capazes de verificar isso utilizando técnicas de análise de solo mais sofisticadas do que as estimativas de localização da fronteira que são feitas somente com base nas observações de campo, que é o que tem acontecido no passado”, disse o cientista.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Notícia - Fóssil de fêmea de plesiossauro grávida sugere que elas eram as boas mães do Mesozóico

Haverá melhor local do que um museu da Califórnia para descobrir um monstro marinho da época dos dinossauros grávido - ou, melhor dizendo, grávida? É Verão e Hollywood não ficará longe do Museu de História Natural de Los Angeles County, onde um fóssil com 78 milhões de anos, descoberto em 1987, prova finalmente que os plesiossauros davam à luz os seus filhos, como os golfinhos e os tubarões e muitos répteis fazem hoje, em vez de porem ovos.

Os plesiossauros viveram no tempo dos dinossauros mas, apesar do aspecto que têm, não eram dinossauros. Eram grandes répteis marinhos - e, se o monstro do Lago Ness existisse, pelas descrições que normalmente fazem dele, nos avistamentos entre a bruma escocesa, esperar-se-ia que fosse um plesiossauro que se perdeu no tempo.

A ordem Plesiosauria inclui tanto a família dos animais de pescoço curto (tal como o que permitiu esta descoberta), como a dos de pescoço longo, que seria a do suposto monstro do Lago Ness.

Sabe-se que outros répteis do Mesozóico - o período geológico iniciado há 250 milhões de anos e que terminou há 65 milhões de anos, com a extinção dos dinossauros - davam à luz os seus descendentes, em vez de pôr ovos, como os dinossauros, escrevem Robin O"Keefe (Universidade Marshall) e Louis Chiappe (Museu de Los Angeles) na revista Science. Mas isso nunca tinha sido confirmado para os plesiossauros.

Os dois cientistas relatam agora como perceberam que um fóssil de Polycotylus latippinus, descoberto no Kansas, afinal continha ossos de dois animais: um deles era o esqueleto de um embrião, que parecia ainda estar na barriga da mãe.

"Já há muito tempo que se sabia que o corpo dos plesiossauros não era adaptado a sair para terra e pôr ovos num ninho", disse O"Keefe, citado num comunicado de imprensa do Museu de Los Angeles. Os ovos dos répteis têm a casca muito dura e têm de ser postos em terra - mas os plesiossauros eram demasiado grandes para se arrastarem para a costa, salienta a revista New Scientist.

"A falta de provas de que dessem à luz as crias tem sido surpreendente. Este fóssil documenta-o pela primeira vez, e por isso finalmente fica resolvido este mistério."

Por outro lado, os cientistas notam que o embrião parece bastante grande em comparação com a mãe, e até em relação ao que seria de esperar, quando se olha para as proporções noutras espécies de répteis: a mãe tinha 4,7 metros e o bebé teria 1,6 metros, se se tivesse desenvolvido até ao momento do parto, estimaram os cientistas.

Isto levou os dois investigadores a formularem uma hipótese curiosa: "Muitos dos animais que hoje existem e dão à luz crias únicas e grandes são sociais e dispensam cuidados maternais. Especulamos que os plesiossauros podem ter exibido comportamentos semelhantes, que tornavam as suas vidas sociais mais semelhantes aos dos modernos golfinhos do que aos de outros répteis", diz ainda O"Keefe.

Os cetáceos odontocetes (as baleias com dentes, como as orcas), que são altamente sociais e cuidam dos seus descendentes, com dimensões e hábitos alimentares semelhantes (carnívoros), são identificadas pelos cientistas como "os mais próximos equivalentes ecológicos actuais" destes antigos monstros aquáticos. No entanto, os plesiossauros não têm descendentes.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Notícia - Mundo Dos Dinossauros

Os Dinossauros cujo nome significa " lagarto terrível ", nome não muito adequado, pois os Dinossauros não eram muito parecidos com lagartos e a maioria deles não era tão terrível assim, muitos deles eram dóceis herbívoros comedores de folhas e que conviviam pacificamente entre ele, já um ramo da família que chamamos de terópodes ( os dinossauros carnívoros ), esses sim mereceriam a classificação de terríveis, pois alguns exemplares pertencentes a esse grupo foram um dos maiores carnívoros terrestres que já habitaram nosso planeta. Em contra partida em outro grupo familiar os chamados saurópodes foram sem dúvida as maiores criaturas terrestres que se conhece á habitar o planeta e apesar de enormes não eram agressivos, à não ser quando era para se defenderem.
Muitas são as teorias sobe os Dinossauros, teorias sobre a sua aparição no planeta, teorias sobre como eles evoluíram e viviam e teorias sobre sua extinção, falaremos então as quais são mais aceitas pelo meio científico, que são as seguintes: " Acredita-se " que os Dinossauros surgiram em meados do período Triássico após uma extinção em massa onde 78% dos animais foram extintos, e surgiram como seres pequenos alguns carnívoros e outros herbívoros, começaram a superar outros répteis em competições por comida, tornando cada vez mais populosos e diversificados ( surgindo muitas espécies novas e cada vez mais adaptadas ao meio ).

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Conteúdo - Anquilossauro

O Anquilossauro cujo nome significa "lagarto fundido", por causa de sua excepcional armadura corporal, viveu há aproximadamente 65 milhões de anos atrás durante o fim do período Cretáceo nos EUA. A única parte de seu corpo vulnerável era a barriga, por isso só seria morto por predadores quando estivesse de barriga pra cima. Sua cauda tinha uma espécie de clava, na ponta, de osso puro e fortemente presa a ela. Poderia quebrar a perna de um Tiranossauro Rex com um só golpe. Tinha um crânio de quase 1 metro de comprimento, muito largo e adaptado para pastar, não para alcançar vegetação mais alta.


Dados do Dinossauro
Nome: Anquilossauro
Nome Científico: Ankilosaurus magniventris
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 7 toneladas
Tamanho: 10 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Multimédia - Ciclo da Água

Ciclo da água


Descritivo : Pequeno filme de cerca de 16 segundos em formato FLV, que representa de forma muito clara o ciclo da água. Embora em inglês criado por cientistas europeus da ESA Agência Espacial Europeia é de muito fácil leitura e compreensão. Copyright 2000 - 2008 (c) European Space Agency. All rights reserved.


Interactividade: Passivo
Tempo: 16 s
Tema: Sustentabilidade na Terra
Unidade Didáctica: Ecossistemas
Enviado por: Gabinete Coordenador da Casa das Ciências

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Multimédia - Ciclo do Azoto

Ciclo do Azoto


Descritivo: Animação muito simples que procura dar uma ideia do ciclo do azoto num ecosistema. Trata-se de uma animação do Bio-DiTRL, projecto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta no Canadá, cujo endereço é http://bio-ditrl.sunsite.ualberta.ca/ e a quem agradecemos na pessoa de Jerry Filipski a disponibilização para colocar os materiais. É extremamente interessante e simples de utilizar.



Interactividade: Baixa
Tempo: 10m
Enviado por: silva.pinto

Site: http://www.biology.ualberta.ca/facilities/multimedia/index.php

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Multimédia - Ciclo da Água

Ciclo da água


Descritivo : Animação em Flash que para além de mostrar o ciclo da água, permite saber (em inglês) a que corresponde cada uma das partes do ciclo. Objecto do Bio-DiTRL, projecto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta no Canadá, cujo endereço é http://bio-ditrl.sunsite.ualberta.ca/ e a quem agradecemos na pessoa de Jerry Filipski a disponibilização para colocar os materiais.

Interactividade: Baixa
Tempo: Variável
Enviado por: silva.pinto

Site: http://www.biology.ualberta.ca/facilities/multimedia/index.php

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Multimédia - Ciclo do Carbono

Ciclo do Carbono

Descritivo : Animação em Flash que nos mostra o ciclo do carbono com todos os seus intervenientes de forma interessante e simples. Objecto do Bio-DiTRL, projecto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta no Canadá, cujo endereço é http://bio-ditrl.sunsite.ualberta.ca/ e a quem agradecemos na pessoa de Jerry Filipski a disponibilização para colocar os materiais.

Interactividade: Passivo
Tempo: Variável
Enviado por: silva.pinto


Site: http://www.biology.ualberta.ca/facilities/multimedia/index.php

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Multimédia - Giardia

Descritivo : Pequena animação em Flash que mostra o ciclo de reprodução e desenvolvimento da Giárdia como parasita dos mamíferos. Este objecto foi construído pelo Bio-DiTRL, projecto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta no Canadá, cujo endereço é http://bio-ditrl.sunsite.ualberta.ca/ e a quem agradecemos na pessoa de Jerry Filipski a disponibilização para colocar os materiais.


Interactividade: Baixa
Tempo: Variável
Unidade Didáctica: Viver melhor na Terra
Enviado por: silva.pinto

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Multimédia - Ecossistema

Descritivo: Aplicação em Flash que permite observar um ecossistema e as respectivas interacções, de forma a que o utilizador seja activo com a aplicação. Este objecto foi construído pelo Bio-DiTRL, projecto do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Alberta no Canadá, cujo endereço é http://bio-ditrl.sunsite.ualberta.ca/ e a quem agradecemos na pessoa de Jerry Filipski a disponibilização dos materiais.


Interactividade: Activo
Tempo: Variável
Tema: Ecossistemas
Unidade Didáctica: Sustentabilidade na Terra
Enviado por: silva.pinto

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Multimédia - Pangeia

Descritivo : Pequena simulação em Flash que recria a deriva dos continentes a partir do continente único ou Pangea. Produzido no Educational Multimedia Visualization Center do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Santa Bárbara na Califórnia é um modelo simples que se adequa ao 3º Ciclo do Ensino Básico. Os nossos agradecimentos à equipa, na pessoa da directora, Tanya Atwater, que possibilitaram a disponibilização dos materiais.

Interactividade: Activa
Tempo: 10min



http://emvc.geol.ucsb.edu/downloads.php