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domingo, 8 de maio de 2022

Atividade vulcânica principal

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A atividade vulcânica principal tem a ver com a libertação de matéria líquida, sólida e gasosa do interior da terra para a superfície. Nas erupções podem ser libertados lava, piroclastos, cinzas e gases e dividem-se em três tipos, consoante a espessura do magma e a inclinação do cone que provocam: erupção efusiva, explosiva ou mista. Sobre a constituição de um vulcão, na parte mais profunda temos a câmara magmática, de onde sai a chaminé que transporta o magma até à cratera, formando o cone vulcânico à medida que vai solidificando.

Processos de fossilização

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A fossilização é um processo que os seres vivos podem sofrer a seguir à morte mas, para que seja possível, é preciso que o corpo se afunde no solo e não apanhe ar. A preservação das partes moles são casos raros, sendo exemplos os insetos conservados no âmbar e os mamutes da Sibéria. Os processos de fossilização são a mumificação, a mineralização e a incarbonização. Há ainda as moldagens, em que o corpo do animal ou do vegetal desaparece mas deixa na rocha um molde e a impressão ou marcas, que é o caso das pegadas.

A formação das rochas magmáticas

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É o arrefecimento do magma que forma este tipo de rochas. O magma é a massa rochosa em estado líquido incandescente que está em permanente atividade no centro da Terra. Se o arrefecimento se der à superfície, falamos de um tipo de pedras vulcânicas, como por exemplo o basalto. Se a solidificação tiver lugar em profundidade, temos a formação de rochas plutónicas, como o granito. Devido ao arrefecimento lento, estas são rochas que integram cristais na sua constituição.

Carta geológica de Portugal

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Esta carta permite, através de cores, identificar os diferentes tipos de rochas existentes nas várias regiões do país. Um reconhecimento que ajuda ao ordenamento do território e, por exemplo, à decisão sobre a segurança de determinadas construções. O estudo da formação rochosa do solo e em Portugal chama-se litologia: como se pode verificar neste vídeo, temos uma variedade de solos que vai dos argilosos, aos arenosos, graníticos e basálticos, entre outros. Consulta o mapa e conhece o chão da tua terra!

Radão, o gás silêncioso do granito

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Inodoro, incolor e insípido. O radão é um gás radioativo que se encontra no solo e também em materiais de construção que tenham por base o granito. Por isso, em Portugal, é mais comum encontra-lo nas zonas norte e nas beiras. É responsável por cancro do pulmão e leucemia infantil. Só é detetável com um dispositivo medidor específico.

O radão (Rn) é um gás radioativo formado pelo decaimento do urânio, que é um elemento instável, o que provoca a libertação de energia. Encontra-se sobretudo nos materiais de construção de origem granítica. Por isso, em Portugal, é sobretudo encontrado nos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Castelo Branco. No estado gasoso não tem cor, nem cheiro, nem sabor.

É a maior fonte natural de exposição das populações à radiação ionizante e, se isso acontecer por períodos prolongados, pode tornar-se num problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) trata-se, em muitos países, do segundo responsável pelo cancro do pulmão (a seguir ao tabaco), tendo também uma incidência preponderante nos casos de leucemia infantil.

O radão pode estar, por exemplo, nas bancadas de cozinha ou nas pedras de lareira, entrar pelas tubagens ou diretamente do solo, através de fissuras. E nesse caso pouco mais há a fazer, além de tapar eventuais fendas nos materiais e permitir uma boa circulação do ar diariamente. Ou então… mudar de casa. E como vem das rochas mistura-se com a água, que é também um veículo de exposição à radioatividade.

A única forma de conhecer os níveis deste gás é com um dispositivo específico. Fazer um teste ao radão é simples: basta colocar um detetor na divisão mais utilizada durante três meses. Trata-se de um pequeno dispositivo que funciona sem energia e que vai permitir um relatório para verificar se há concentrações prejudiciais para a saúde.