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Este quadro é um exemplo da divisão em andares, por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo, de um Período=Sistema, nesta caso o Jurássico, unidade da era Mesozóica. Por sua vez os andares estão subdivididos em unidades biocronológicas, tais como Zonas, Subzonas e Horizontes.
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Este quadro mostra, de uma forma simplificada, a origem dos nomes (designações) dos Períodos=Sistemas, pertencentes às respectivas Eras, e à Escala de tempo bioestratigráfica, que está construída por ordem cronológica do mais antigo na base para o mais recente no topo.
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Quadro apresentando as divisões bioestratigráficas maiores - Eon -, da mais antiga na base para a mais recente no topo e, de uma forma breve, os grandes acontecimentos relacionados com as principais formas de vida, encontradas no registo fóssil e que conduziram às grandes divisões bioestratigráficas.
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Quadro muito simplificado mostrando as subdivisões de dois eons nas respectivas eras. Comparando com o quadro ao lado há uma nomenclatura dos Eons distinta.
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Vamos passar a fazer uma análise, um pouco mais pormenorizada, à classificação dos jazigos endógenos. Observando a tabela abaixo representada, podemos concluir que uma primeira subdivisão dos jazigos minerais endogénicos implica os jazigos ígneos, magmáticos ou primários, enquanto que a segunda subdivisão abrange os metamórficos ou secundários. Por sua vez os jazigos magmáticos podem-se subdividir em ortomagmáticos, pegmatíticos-pneumatolíticos, pirometassomáticos e hidrotermais. Os hidrotermais subdividem-se, de acordo com as temperaturas de formação, em hipotermais, mesotermais e epitermais.
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Classificação dos jazigos minerais endogénicos ou endógenos
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Temperaturas aproximadas de formação
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Ígneos, magmáticos ou primários
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Ortomagmáticos
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700 – 1500o C
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Pegmatíticos - pneumatolíticos
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± 575o C
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Pirometassomáticos
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500 – 800o C
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Hidrotermais:
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§ hipotermais
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300 – 500o C
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§ mesotermais
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200 – 300o C
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§ epitermais
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50 – 200o C
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Metamórficos |
± 400o C
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Na página anterior fizemos referência à diferenciação magmática. Os jazigos ortomagmáticos formam-se durante o primeiro estado de cristalização magmática, no qual cerca de 80 % do magma pode cristalizar, dependendo da rapidez de arrefecimento do referido magma. São exemplos de jazigos deste tipo, os jazigos de cromite (cromato de ferro) pertencentes ao complexo ígneo de Bushveld na África do Sul e os jazigos de magnetite (óxido de ferro) de Kiruna na Suécia.
Os jazigos pegmatíticos-pneumatolíticos formam-se a partir dos fluidos sobreaquecidos e substâncias voláteis que escapam do magma e penetram nas fendas e fissuras das rochas ígneas mãe ou nas rochas encaixantes. São exemplos deste tipo, os jazigos de espodumena (silicato de alumínio e lítio) de Black Hills (Dakota do Sul, EUA), Madagáscar, Bikita (Zimbabwe) e os jazigos de berilo (silicato de alumínio e berílio) da Alemanha, Estados Unidos e Brasil. O berilo apresenta grande numero de variedades, segundo a cor e a composição química. Algumas das variedades, mais conhecidas, são: 1) esmeralda, explorada como gema (pedra preciosa de cor verde) na Colômbia, Zimbabwe, África do Sul, Tanzânia, Brasil..., e 2) água-marinha, explorada como gema (pedra preciosa de cor verde azulada) no Brasil, Irlanda do Norte, Itália (Ilha de Elba), Birmânia...
Os jazigos minerais pirometassomáticos formam-se, normalmente, nos contactos entre calcários (rochas sedimentares) e os granodioritos intrusivos (rochas ígneas plutónicas de grão grosseiro, constituídas por quartzo, plagioclases e feldspato potássico; como minerais acessórios apresentam biotite, horneblenda e mais raramente piroxena. É uma rocha cuja composição mineralógica situa-se entre o granito e o diorito.). Os fluidos à temperatura entre os 500 e 800 graus centígrados, portadores de elementos químicos importantes para a formação de minérios, passam das rochas ígneas (granodioritos) para as rochas encaixantes (calcários), dando lugar ao fenómeno de metassomatismo (processo de substituição de um mineral por outro). A recristalização e reconstituição mineralógica, originam uma associação característica (paragénese) de minerais nos jazigos deste tipo. Os minérios são a magnetite, hematite, pirite, calcopirite, blenda, galena, cassiterite, ouro, molibdenite e volframite (de notar que estes minérios, por vezes, têm géneses distintas, caso já acima exemplificado com a magnetite). Um exemplo clássico deste tipo de jazigos são as minas de Morenci no Arizona, Estados Unidos.
Os jazigos hidrotermais pertencem à classe final dos jazigos de génese magmática. Os fluidos hidrotermais transportam elementos químicos, importantes para a formação de minerais com interesse económico, a partir do magma de origem. Estes fluidos activos abandonam o magma a elevada temperatura e, deste modo, as reacções químicas com as rochas encaixantes que atravessam na sua trajectória e o abaixamento da temperatura originam novos minerais, por vezes em concentrações com interesse económico. Esta deposição de novos minerais pode ter lugar em cavidades e fendas (fissuras, diáclases, fracturas e falhas) sob a forma de filões e veios, ou entre os grãos das rochas sedimentares ou outros espaços similares sob a forma de impregnações. Os jazigos hidrotermais subdividem-se com base nas temperaturas de formação, em jazigos de altas temperaturas, médias e baixas, constituindo, respectivamente, os jazigos hipotermais, mesotermais e epitermais. Um exemplo de jazigo hipotermal é o filão aurífero de Kolar na Índia, explorado até à profundidade de 2800 metros, situado numa zona de falha.
Os jazigos metamórficos resultam da formação e concentração de novos minerais por efeito do metamorfismo, seja regional ou de contacto. Alguns silicatos de alumínio, tais como silimanite, cianite e andaluzite, são explorados a partir de jazigos metamórficos. A silimanite é explorada, por exemplo, na Alemanha, Áustria, Índia e Estados Unidos; a cianite é explorada, por exemplo, na Rússia, Estados Unidos e Itália; a andaluzite é explorada, por exemplo, na Espanha, Rússia, Estados Unidos e Austrália.
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Mapa mostrando as principais placas da Terra e as respectivas designações, bem como o traçado das cristas e fossas mais importantes. As direcções dos grandes movimentos relativos das respectivas placas estão indicadas com setas azuis.
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Hoje é possível medir, com precisão, a velocidade de expansão e de subducção das placas. Mas, como é que os cientistas podem saber quais foram as velocidades do movimento das placas ao longo do tempo geológico? Os oceanos guardam uma das chaves do enigma. Porque o listado magnético dos fundos oceânicos grava as inversões do campo magnético terrestre tal como já foi referido anteriormente, e os cientistas sabendo a duração aproximada de uma inversão, podem calcular a velocidade média do movimento da placa durante uma dada extensão de tempo. Estas velocidades médias de afastamentos (cristas ou dorsais) e desaparecimentos (fossas-zonas de subducção) das placas podem variar muito, como é visível nos exemplos actuais apresentados no mapa representado em baixo. |
Mapa mais pormenorizado que o representado acima. As setas negras indicam o movimento relativo das placas, limites divergentes setas de sentido contrário e limites convergentes setas com o mesmo sentido, encontrando-se junto a elas os valores das velocidades médias relativas das respectivas placas.
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