Quando é ultrapassado o limite de plasticidade, a rocha cede e entra em rotura. Conforme o tipo de forças que actua – compressivas, de tracção ou de cisalhamento – assim se formam falhas inversas,normais ou desligamentos
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Conteúdo - Correntes de Convecção
Uma das áreas de investigação dos geólogos é a determinação das causas do movimento das placas litosféricas. Muitos admitem que estas são postas em movimento devido a correntes de convecção de massas fluidas desigualmente aquecidas, que ocorrem no manto sobre o qual assentam, que as fazem deslocar sobre ele como um «tapete rolante».
As correntes de convecção podem ser facilmente visualizadas em qualquer massa fluida, como água, que colocada num recipiente sobre uma fonte de calor fica desigualmente aquecida. Em consequência, experimenta um movimento ascendente do local onde está mais quente para o local onde está menos quente, pois quando aquecida fica dilatada, por isso, menos densa e, consequentemente, mais leve. Arrefecendo à superfície contrai, torna-se mais densa e pesada
e, por isso, afunda, gerando num movimento global a convecção.

Muitos cientistas consideram que as massas quentes da astenosfera, aquecidas por baixo devido ao calor interno da Terra, sobem em direcção à litosfera, ao mesmo tempo que as massas mais frias da parte superior descem, formando-se assim correntes de convecção de material plástico.
Como em muitos assuntos científicos, as opiniões sobre o movimento das placas não são consensuais, existindo muitas vezes grandes polémicas.
Efectivamente, há geólogos que consideram que é a litosfera, por ser mais fria e densa nas zonas de subducção, que afunda. O movimento é, assim, em parte provocado pelas placas, que são consideradas como participantes no processo de convecção do manto e não elementos passivos.
Outros geólogos consideram que é o manto inteiro, e não só a astenosfera, que se movimenta, enquanto outros apontam como geradores do movimento do manto certas regiões anormalmente quentes – hot spots – que estudarás no tema seguinte.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Conteúdo - Tipos de Limites
Os cientistas, com os dados actuais, admitem que a litosfera se encontra dividida em várias placas, que se movem umas relativamente às outras, deslizando lentamente sobre a astenosfera.
A velocidade das placas, medida actualmente utilizando satélites, lasers e ondas de rádio, é muito variável de umas para outras, mas, em média, é de 1 a 18 centímetros por ano.
A velocidade das placas, medida actualmente utilizando satélites, lasers e ondas de rádio, é muito variável de umas para outras, mas, em média, é de 1 a 18 centímetros por ano.
É, principalmente, no bordo das placas litosféricas que ocorrem importantes processos geológicos. Tais processos dependem dos três tipos de movimentos que as placas podem ter umas em relação às outras e que podem ser:
Convergentes - quando as placas se aproximam
Divergentes - quando se afastam
Laterais - quando se deslocam lateralmente
Nos bordos das placas ocorrem importantes fenómenos geológicos, dos quais se destacam a ocorrência de sismos, e a deformação das rochas. Como não se forma nem se destrói a litosfera, estes são designados por conservativos.
São acontecimentos que ocorrem, por exemplo, no Pacífico Oriental, ao longo da Falha de Santo André (EUA).

Nos bordos das placas que se afastam– movimentos divergentes – os principais acontecimentos geológicos são o alargamento do fundo oceânico, o afastamento dos continentes e a ocorrência de sismos e vulcões.
Como se forma nova litosfera, estes bordos são chamados construtivos .
É o que ocorre nos Açores, provocando o afastamento das ilhas Corvo e Flores das restantes, e na Islândia, país que se situa na dorsal média do oceano Atlântico, precisamente no limite das placas
Americana e Euro-Asiática.

Nos bordos das placas que se aproximam – movimentos convergentes - os mais importantes fenónemos geológicos são a formação de montanhas e a ocorrência de sismos e de actividade vulcânica.
Como as placas ao movimentarem-se chocam entre si, o que leva à destruição da litosfera nestes bordos, estes são designados por destrutivos.
São exemplos desta situação as ilhas Aleutas, os Andes e os Himalaias

sábado, 14 de fevereiro de 2009
Conteúdo - Tectónica de Placas
O esforço de muitos cientistas para interpretar os dados provenientes de diferentes ramos da Ciência levou, no final do século XX, à proposta da Teoria da Tectónica de Placas, uma visão dinâmica dos fenómenos geológicos que ocorrem na Terra. A Tectónica é um ramo da Geologia que estuda o relevo terrestre e as suas deformações numa perspectiva dinâmica, isto é, integrados nas forças e movimentos globais da Terra.
Através da utilização de certas tecnologias, como o sonar e os veículos-robôs, foi possível construir um modelo da morfologia do fundo dos oceanos, que sugere que as rochas do fundo se formam a partir de materiais libertados nos rifts, que se expandem pela planície e se afundam nas fossas. Portanto, esta expansão é acompanhada pelo movimento do fundo oceânico.

No bordo dos continentes existe um patamar que afunda suavemente - a plataforma continental – e termina num declive acentuado – o talude continental . Junto ao bordo dos continentes surgem, por vezes, zonas muito profundas – as fossas – na continuidade das quais existem zonas
zonas de grande instabilidade geológica – zonas de subducção.
As zonas de subducção são áreas onde porções da litosfera deslizam por debaixo de outras. O movimento descendente da litosfera provoca a sua fusão no manto subjacente – a astenosfera .
Na faixa médio-oceânica existem cadeias montanhosas submarinas – as dorsais oceânicas . Estas são constituídas por cristas aguçadas alinhadas de um e de outro lado de enormes fendas – os rifts – que chegam a atingir dois quilómetros de profundidade. Estas fendas não são contínuas porque estão recortadas por milhares de fendas transversais.
De um e de outro lado das cadeias montanhosas submarinas estendem-se vastas superfícies planas – as planícies abissais .
A morfologia submarina sugere que as rochas dos fundos oceânicos se formam a partir de materiais provenientes dos rifts, que se expandem pela planície abissal e se afundam nas fossas, levando a admitir o movimento do fundo oceânico.
As sondagens realizadas no fundo dos oceanos possibilitaram a datação dos sedimentos e das rochas. Estas pesquisas mostraram que as rochas são mais recentes junto aos rifts e mais antigas junto às margens continentais, e que os sedimentos são menos espessos junto à dorsal médio-oceânica do que perto do talude continental.
Na faixa médio-oceânica existem cadeias montanhosas submarinas – as dorsais oceânicas . Estas são constituídas por cristas aguçadas alinhadas de um e de outro lado de enormes fendas – os rifts – que chegam a atingir dois quilómetros de profundidade. Estas fendas não são contínuas porque estão recortadas por milhares de fendas transversais.
De um e de outro lado das cadeias montanhosas submarinas estendem-se vastas superfícies planas – as planícies abissais .
A morfologia submarina sugere que as rochas dos fundos oceânicos se formam a partir de materiais provenientes dos rifts, que se expandem pela planície abissal e se afundam nas fossas, levando a admitir o movimento do fundo oceânico.
As sondagens realizadas no fundo dos oceanos possibilitaram a datação dos sedimentos e das rochas. Estas pesquisas mostraram que as rochas são mais recentes junto aos rifts e mais antigas junto às margens continentais, e que os sedimentos são menos espessos junto à dorsal médio-oceânica do que perto do talude continental.
Admite-se que a Terra é constituída quimicamente por três zonas concêntricas: crosta, manto e núcleo. Nestas zonas as propriedades físicas da Terra variam. Por exemplo, a crosta e a zona superior de manto são rígidas e formam a litosfera que assenta numa zona pastosa do manto – a astenosfera.
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