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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Notícia - Google defronta o iPhone

"Telemóvel" já não é o termo exacto para definir grande parte desses equipamentos que ‘também fazem ligações telefónicas’. Hoje, 11% dos telemóveis vendidos no Mundo são ‘smart-phones’, equipamentos capazes de executar tarefas semelhantes às de um computador, estabelecer ligações rápidas à internet e até localizar rapidamente familiares e amigos.


A principal novidade do telemóvel da Google não é propriamente o aparelho mas o sistema operacional que o equipa, o Android. Uma aposta da Google num futuro em que mais pessoas vão ligar-se à internet por meio do telemóvel.

O G1, que ameaça destronar o iPhone, é um desses aparelhos com sistema operativo da Google e equipamento móvel da HTC. Chegou às lojas norte-americanas em Outubro do ano passado, com um preço de 200 dólares (155,20 euros) e obrigatoriedade de um contrato com a T-Mobile de dois anos.

Um mês depois chegava ao Reino Unido mas o resto da Europa deverá tê-lo, talvez numa versão actualizada e em telefones de várias marcas – HTC, LG, Motorola, Samsung e Sony Ericsson estão preparadas para lançar telemóveis com a plataforma Google – ainda no primeiro semestre deste ano. As confirmações de operadores ou fabricantes de telemóveis são nulas sobre o início da comercialização no nosso país. Continuam as negociações, dizem entretanto.

Para já, foram precisos três gigantes nas indústrias respectivas para apresentar um dispositivo capaz de competir com o iPhone da Apple. A T-Mobile vai garantir a distribuição do G1 pelo Mundo fora com tarifas interessantes, a Google desenvolveu a plataforma livre Android, permitindo assim à comunidade de programadores desenvolver aplicações eficazes e gratuitas, e a HTC forneceu um hardware capaz de tirar proveito das possibilidades do Android.

Na maioria dos telemóveis, os sistemas só podem ser alterados pelo fabricante. Trabalhar com um sistema operacional aberto é parte da estratégia da Google para transformar o Android na plataforma-padrão dos telemóveis no Planeta. Com isso, os programadores podem explorar e modificar códigos em todos os níveis do software, tornando o sistema cada vez mais atraente, divertido e rico em possibilidades.

A Google não ganha dinheiro directamente com o sistema operacional mas a audiência que atrai para os seus sites é garantia de lucro com a publicidade on-line, que representa 98% da facturação da empresa. O Android é também uma forma de a Google manter a sua supremacia na internet.


O telemóvel é uma história de sucesso. Poucas invenções podem orgulhar-se de uma adesão tão rápida pelos consumidores, que hoje o consideram um elemento fundamental da vida moderna. A par da internet, é uma das mais importantes revoluções tecnológicas.

Em 1973, a 3 de Abril, Martin Cooper, investigador da Motorola, efectuou a primeira chamada móvel. Em passeio pelas ruas de Nova Iorque, Cooper utilizou um protótipo de telemóvel que, 10 anos depois, viria a dar origem ao primeiro modelo destinado ao grande público: o DynaTAC 8000X, com o preço de 4000 dólares e um peso de quase um quilo! A bateria durava apenas para 20 minutos, o suficiente já que ninguém aguentava mais tempo com um quilo na mão...

A grande atracção do Google G1 é o sistema operacional Android, feito para ser também utilizado noutros ‘smart-phones’. Mais que um telemóvel, o G1 é uma máquina portátil de acesso à internet.


O Android é um sistema operacional aberto. Pode ser modificado e personalizado por qualquer programador.

Contactos, compromissos e arquivos não ficam guardados no telemóvel mas na conta on-line do Google.

O sistema de GPS localiza os contactos que estão on-line e mostra no Google Maps em que parte da cidade cada um deles está. Útil para localizar os filhos, o cônjuge ou outros familiares.

A câmara do telemóvel lê códigos de barras de produtos e compara preços na internet.

O Google Maps mostra quais as praças de táxi mais próximas. Para chamar um táxi, basta clicar no link que aparece no mapa.

Mário Gil

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Notícia - Google Earth permite ‘mergulho’ nos oceanos

Com as novas funcionalidades do Google Earth é possível, a partir de agora, ‘mergulhar’ nos oceanos, viajar no tempo e ver o planeta Marte em alta resolução.


Mais do que navegar literalmente pelos oceanos da Terra, tanto à superfície como debaixo de água, o Google Ocean permite que os utilizadores acompanhem o trajecto feito por um tubarão branco monitorizado. O acesso a informações sobre a temperatura da água e os melhores locais para a prática de desportos como o surf, kitesurf e mergulho representam algumas das novas potencialidades.

O internauta pode ainda constatar as mudanças realizadas pelo Homem, ao longo dos tempos, graças às imagens históricas disponibilizadas. O Google Earth 5.0 está disponível em quarenta idiomas, entre os quais o português.

LUSA

Powerpoint sobre as variações de temperatura e alterações globais


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Notícia - Gigante dos mares já navega

Quando for lançado, no final de 2009, o ‘Oasis of the Seas’ será o maior navio de cruzeiros do Mundo, com 16 andares, 220 mil toneladas (a mesma do que a dos ‘Queen Mary 2’ e ‘Queen Elizabeth’ juntos) e capacidade para 5400 hóspedes, com base na ocupação dupla de suas 2700 cabinas.

Este Golias dos mares, da Royal Caribbean, com 361 metros de comprimento e 72 de altura, acabou de sair da doca seca dos estaleiros finlandeses de Turku com mais de 65% da sua construção já completada. Vai estar, durante um ano, a ser alvo de trabalhos de interiores e de decoração, sendo o primeiro a lançar um novo conceito de navios com praças temáticas distintas para que os hóspedes tenham experiências únicas, de acordo com o estilo, estado de espírito e preferências.

Entre as suas atracções está um parque de vegetação tropical ao ar livre do tamanho de um campo de futebol. Baptizada ‘Central Park’, a floresta será equipada com modernos equipamentos de controlo das condições ambientais, sistemas de irrigação e drenagem. Para além da arquitectura e design, muita engenharia vai a bordo.

Actualmente, os transatlânticos não possuem motores propulsores dentro do navio com eixos gigantes atravessando metade do navio: os motores são eléctricos e ficam dentro de casulos fora do navio totalmente submersos na água. Isso diminui muito a vibração e o barulho causado pela rotação do eixo. Geradores diesel, dentro do navio, fornecem energia eléctrica aos motores propulsores. Alguns ou todos os casulos podem girar 360º e com esse sistema não há necessidade de lemes. Pequenas hélices na proa, juntamente com os casulos giratórios, dispensam o uso de rebocadores nos portos.

Por outro lado, dois estabilizadores hidrodinâmicos em cada lado do navio são usados para reduzir drasticamente o balanço do mar, funcionando como nos submarinos e aviões e são controlados por computador. Podem ser estendidos ou girados rapidamente: quando o mar levanta o navio, eles giram de modo a que a força da água force o navio para baixo e vice-versa.

PORMENORES
Entre 91 mil sugestões para o nome do novo gigante, ganhou a de um norte-americano, baptizando também toda a linha de cruzeiros: Oasis Class.

Os estabilizadores, o peso e o comprimento do navio fazem com que o passageiro quase não perceba o balanço do mar.

Neste projecto foi adaptado o conceito de equipar o navio com várias praças públicas.

Uma espaço importante é especialmente reservado às crianças e adolescentes.

O ‘Oasis of the Seas’ é muito mais do que uma embarcação, é uma colecção de experiências surpreendentes que desafiam todas as limitações. Poder-se-á dizer que a capaciGigante dos mares já navegadade de imaginar não teve limites...

BILHETE DE IDENTIDADE

Proprietário: Royal Caribbean

Peso: 220 000 toneladas

Altura: 65 metros

Largura: 47 metros

Comprimento: 361 metros

Velocidade de cruzeiro: 20 nós (37 km/h)

Potência de saída: 60 mw

Calado: 9 metros

Mário Gil