
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Conteúdo - Príncipios Estratigráficos
Museu Geológico
A colecção de Paleontologia inclui vários milhares de exemplares correspondentes à maior parte das espécies fósseis conhecidas em Portugal, e constitui uma indispensável colecção de referência a nível nacional e internacional. Nesta colecção existem exemplares representativos de praticamente todos os grupos paleontólogos fósseis, podendo destacar-se as colecções de invertebrados marinhos, de dinossauros jurássicos e de grandes vertebrados do período Terciário do baixo Vale do Tejo. São particularmente importantes os conjuntos de fósseis de Dinossauros mesozóicos e o dos grandes mamíferos terciários.
Alguns dos sítios onde podemos observar fósseis em Portugal são:
Cabo Mondego, Figueira da Foz - Fósseis de gastrópodes em siltitos cretácicos
Pedreira do Galinha, Ourém - Pista de pegadas de dinossauros.
Buçaco - Trilobite Dalmanites socialis, Ordovícico
Ançã, Coimbra - Gastrópodes, Cretácico
Penha Garcia, Idanha-a-Nova - Icnofósseis em quartzitos
Cabo Espichel - Gastrópode, Jurássico Superior
Princípios estratigráficos
Principio da sobreposição:
Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.
Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.
Principio da continuidade:
Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.
Principio da idade paleontológica:
A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.
É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.
Principio da intersecção e principio da inclusão:
Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.
O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.
Principio da horizontalidade:
Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.
Principio do actualismo e das causas actuais:
As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente.
Http://www.uc.pt/fossil/pags/sedime.dwt
"Terra, Universo de vida" 11º ano
Http://www.geopor.pt/gne/ptgeol/fosseis/fosseis.html
http://www.notapositiva.com
A colecção de Paleontologia inclui vários milhares de exemplares correspondentes à maior parte das espécies fósseis conhecidas em Portugal, e constitui uma indispensável colecção de referência a nível nacional e internacional. Nesta colecção existem exemplares representativos de praticamente todos os grupos paleontólogos fósseis, podendo destacar-se as colecções de invertebrados marinhos, de dinossauros jurássicos e de grandes vertebrados do período Terciário do baixo Vale do Tejo. São particularmente importantes os conjuntos de fósseis de Dinossauros mesozóicos e o dos grandes mamíferos terciários.
Alguns dos sítios onde podemos observar fósseis em Portugal são:
Cabo Mondego, Figueira da Foz - Fósseis de gastrópodes em siltitos cretácicos
Pedreira do Galinha, Ourém - Pista de pegadas de dinossauros.
Buçaco - Trilobite Dalmanites socialis, Ordovícico
Ançã, Coimbra - Gastrópodes, Cretácico
Penha Garcia, Idanha-a-Nova - Icnofósseis em quartzitos
Cabo Espichel - Gastrópode, Jurássico Superior
Princípios estratigráficos
Principio da sobreposição:
Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.
Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.
Principio da continuidade:
Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.
Principio da idade paleontológica:
A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.
É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.
Principio da intersecção e principio da inclusão:
Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.
O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.
Principio da horizontalidade:
Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.
Principio do actualismo e das causas actuais:
As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente.
Http://www.uc.pt/fossil/pags/sedime.dwt
"Terra, Universo de vida" 11º ano
Http://www.geopor.pt/gne/ptgeol/fosseis/fosseis.html
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
Conteúdo - Tipos de Fossilização

1- Quando morreram os animais depositaram-se no fundo do mar sendo rapidamente cobertos por sedimentos;
2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenómenos de diagénese e metamorfismo, fossilizando;
3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados sofrem modificações que fazem elevar alguns estratos;
4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros factores aparecem a superfície alguns milhões de anos mais tarde.
Os tipos de fossilização são:
Moldagem:
As partes duras dos organismos vão desaparecendo deixando nas rochas as suas marcas (impressões), ou seja, o organismo é destruído mas o molde persiste.
Como é conhecido existem dois tipos principais de moldes, o externo em que a concha fica imprimida nos sedimentos sendo posteriormente removida, e o interno em que os sedimentos cobrem a concha que depois é removida ficando apenas o molde da superfície interna. Existem ainda o contra-molde que é o molde do molde externo.
Mumificação:
Os restos dos organismos preservam-se total ou parcialmente, normalmente em materiais como o âmbar, o gelo, resina fóssil.
Mineralização:
As partes duras dos organismos tais como ossos, conchas desaparecem ficando no lugar deles minerais. São transportados em águas subterrâneas. Os troncos das árvores são bons exemplos deste tipo de fossilização.
Marcas fósseis:
São pegadas, marcas de reputação ou até fezes fossilizadas.
Importância dos fósseis e seus tipos
Os fósseis não têm todos a mesma importância nos estudos geológicos. Uns são indispensáveis para datar acontecimentos a escala mundial, outros para definir ambientes de sedimentação. Por isso, eles foram classificados em dois tipos, de acordo com a sua importância geológica:
Fósseis de idade: Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos onde ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. Portanto, se uma espécie existiu apenas num período de um milhão de anos, sabemos que os sedimentos onde esses fósseis foram preservados também tiveram que ter sido formados nesse mesmo período de tempo.
Fósseis de fácies: Actualmente, cada espécie tem o seu habitat. Como é o caso dos peixes que só vivem em água embora os e água doce tenham diferentes características dos fósseis de água. Tal como actualmente no passado também existiram espécies com um habitat muito restrito, este tipo de fósseis (que viveram em condições muito restritas) caracterizam muito bem as condições ambientais em que os sedimentos se formaram. Por outro lado, os fósseis de organismos que viveram em condições ambientais muito latas (viveram por exemplo, em ambientes quentes e em ambientes frios), não servem para caracterizar o ambiente em que o sedimento se formou. Por este motivo não são bons fósseis de fáceis.
http://www.uc.pt/fossil/pags/sedime.dwt
"Terra, Universo de vida" 11º ano
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