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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Conteúdo - Neptuno

Neptuno é o planeta mais externo dos gigantes de gás. Tem um diâmetro equatorial de 49,500 quilómetros (30,760 milhas). Se Neptuno fosse oco, poderia conter cerca de 60 Terras. Neptuno orbita o Sol a cada 165 anos. Tem oito luas, seis das quais foram descobertas pela Voyager. Um dia em Neptuno dura 16 horas e 6.7 minutos. Neptuno foi descoberto em 23 de Setembro de 1846 por Johann Gottfried Galle, do Observatório de Berlim, e Louis d'Arrest, um estudante de astronomia, através de predições matemáticas feitas por Urbain Jean Joseph Le Verrier.
Os primeiros dois terços de Neptuno são compostos por uma mistura de rocha fundida, água, amónia líquida e metano. O terço externo é uma mistura de gases aquecidos compostos por hidrogénio, hélio, água e metano. O metano dá a Neptuno a sua cor de nuvem azul.
Neptuno é um planeta dinâmico com diversas manchas grandes e escuras, lembrando as tempestades, tipo furacões, de Jupiter. A maior mancha, conhecida porGrande Mancha Escura, tem aproximadamente o tamanho da Terra e é semelhante à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. A Voyager mostrou uma nuvem pequena, de forma irregular, movendo-se para leste correndo à volta de Neptuno a cada 16 horas ou quase. Esta scooter tal como foi denominada pode ser uma bruma que se eleva acima de um conjunto de nuvens mais escuras.
Foram vistas na atmosfera de Neptuno nuvens grandes e brilhantes, semelhantes às nuvens cirros terrestres. A latitudes norte mais baixas, a Voyager capturou imagens de raios de nuvens projectando as suas sombras nas formações de nuvens mais baixas.
Os ventos mais fortes de qualquer planeta foram medidos em Neptuno. Muitos dos ventos sopram na direcção oeste, oposta à rotação do planeta. Perto da Grande Mancha Escura, os ventos sopram próximo dos 2,000 quilómetros (1,200 milhas) por hora.
Neptuno tem um conjunto de quatro anéis que são estreitos e muito fracos. Os anéis são constituídos por partículas de pó, que se pensava terem surgido de pequenos meteoritos que se esmagaram nas luas de Neptuno. Vistos de telescópios terrestres, os anéis parecem ser arcos, mas vistos da Voyager 2 os arcos surgem como manchas brilhantes ou aglomerações no sistema de anéis. A causa exacta das aglomerações brilhantes é desconhecida.
O campo magnético de Neptuno, tal como o de Úrano, tem uma inclinação muito acentuada de 47 graus em relação ao eixo de rotação e está deslocado de pelo menos 0.55 raios (cerca de 13,500 quilómetros ou 8,500 milhas) do centro físico. Comparando o campo magnético dos dois planetas, os cientistas pensam que a orientação extrema pode ser característica de correntes no interior e não o resultado da orientação lateral ou de qualquer reversão do campo de ambos os planetas.


Estatísticas de Neptuno
 Descoberto porJohann Gotfried Galle 
 Data da descoberta23 de Setembro de 1846 
 Massa (kg)1.024e+26 
 Massa (Terra = 1)1.7135e+01 
 Raio equatorial (km)24,746 
 Raio equatorial (Terra = 1)3.8799e+00 
 Densidade média (gm/cm^3)1.64 
 Distância média do Sol (km)4,504,300,000 
 Distância média do Sol (Terra = 1)30.0611 
 Período rotacional (horas)16.11 
 Período orbital (anos)164.79 
 Velocidade média orbital (km/seg)5.45 
 Excentricidade orbital0.0097 
 Inclinação do eixo (graus)28.31 
 Inclinação orbital (graus)1.774 
 Gravidade equatorial à superfície (m/seg^2)11.0 
 Velocidade de escape no equador (km/seg)23.50 
 Albedo visual geométrico0.41 
 Magnitude (Vo)7.84 
 Temperatura média das nuvens-193 a -153°C 
 Pressão atmosférica (bars)1-3 
 Composição atmosférica





Hidrogénio
Hélio
Metano

85%
13%
2% 


Animações de Neptuno




Vistas de Neptuno



Neptuno 

Esta foto de Neptuno foi obtida pela Voyager 2 em 20 de Agosto de 1989. Uma das grande formações de nuvens, denominada Grande Mancha Escura pelos cientistas da Voyager, pode ser vista próximo do centro da imagem. Está a uma latitude de 22 graus sul e circunda Neptuno a cada 18.3 horas. As nuvens brilhantes a sul e leste da Grande Mancha Escura mudam constantemente de aparência em períodos curtos de quatro horas. (Crédito: Calvin J. Hamilton) 


Estas fotos de cor quase real foram criadas a partir de imagens do TEH/WFPC2 em filtros de espectro azul (467-nm), verde (588-nm) e vermelho (673-nm). Está uma formação de nuvem brilhante no polo sul, perto da zona inferior direita da imagem. Podem ser vistas faixas de nuvens brilhantes a 30S e 60S de latitude. O hemisfério norte inclui também uma nuvem brilhante centrada perto de 30° de latitude N. A segunda foto foi compilada a partir de imagens obtidas depois do planeta ter rodado cerca de 180 graus em longitude (cerca de 9 horas depois) para mostrar o hemisfério oposto.


Uma formação que se distingue pela sua ausência é o sistema de tempestades conhecido por Grande Mancha Escura. A segunda mancha escura menor, DS2, que foi vista durante o encontro da Voyager-2, também está ausente. A ausência destas manchas escuras foi uma das maiores surpresas deste programa. Estas mudanças dramáticas nos grandes sistemas de tempestades e de faixas de nuvens que cercam Neptuno não estão ainda completamente esclarecidas, mas salientam a natureza dinâmica da atmosfera deste planeta, e a necessidade de maior monitorização. 


Estas três imagens foram obtidas em 10 de Outubro, 18 de Outubro e 2 de Novembro de 1994, quando Neptuno estava a 4.5 biliões de quilómetros da Terra. Baseado nas descobertas iniciais da Voyager, o Hubble revelou que Neptuno tem uma atmosfera marcadamente dinâmica que muda em poucos dias. A diferença de temperaturas entre a fonte de calor intensa de Neptuno e os topos de nuvens frígidas (-162° Celcius ou -260° Fahrenheit) pode desencadear instabilidades na atmosfera que originam estas alterações do tempo em larga escala. As formações rosa são nuvens de cristais de gelo de metano de alta altitude. 


O TEH Descobre Outra Mancha Escura 

Em Junho de 1994, o telescópio Hubble revelou que a Grande Mancha Escura descoberta pela Voyager 2 estava ausente. Esta nova imagem obtida em 2 de Novembro, mostra que foi formada uma nova mancha perto do limite do planeta. Tal como o seu predecessor, a nova mancha tem nuvens em alta altitude ao longo do seu extremo, causadas por gases que foram levados para maiores altitudes onde arrefeceram e formaram nuvens de cristais de metano gelado. A mancha escura pode ser uma zona de gás claro que é uma janela para uma coberta de nuvens mais abaixo na atmosfera. 


Nuvens Tipo Cirros 

Esta imagem mostra faixas de nuvens tipo cirros iluminadas pelo Sol no hemisfério norte de Neptuno. Estas nuvens projectam sombras na coberta de nuvens azul 35 milhas mais abaixo. As nuvens listadas brancas têm de 48 a 160 quilómetros (30 a 100 milhas) de largura e estendem-se por milhares de milhas. (Crédito: Calvin J. Hamilton) 


Imagem em Cor Verdadeira 

Esta imagem da Voyager 2 foi processada por computadores de forma que tanto a estrutura de nuvens nas regiões escuras perto do polo e as nuvens brilhantes a leste da Grande Mancha Escura são visíveis. Pequenos rastos de nuvens de leste para oeste e estruturas em grande escala a leste da Grande Mancha Escura, ambos sugerem que existem ondas na atmosfera e têm um papel importante no tipo de nuvens que são visíveis. (Cortesia NASA/JPL) 


Nuvens brancas em pluma preenchem o limite entre as regiões azuis escuras e claras na Grande Mancha Escura. A forma dos limites escuros e dos cirros brancos sugerem que o sistema de tempestades roda no sentido anti-horário. Padrões periódicos de pequena escala na nuvem branca, possivelmente ondas, têm uma duração curta e não duram desde uma rotação de Neptuno até à seguinte. (Cortesia NASA/JPL) 


As nuvens brilhantes tipo cirros de Neptuno mudam rapidamente, muitas vezes formando-se e dissipando-se em períodos de algumas a dezenas de horas. Nesta sequência que durou duas rotações de Neptuno (cerca de 36 horas) a Voyager 2 observou a evolução das nuvens na região à volta da Grande Mancha Escura numa resolução efectiva de cerca de 100 quilómetros (62 milhas) por pixel. As mudanças surpreendentemente rápidas que ocorrem durante as 18 horas que separam cada painel mostram que nesta região o tempo em Neptuno é talvez tão dinâmico e variável como na Terra. Contudo, a escala é imensa segundo os nossos padrões. A Terra e a Grande Mancha Escura são de dimensão semelhante e na atmosfera frígida de Neptuno, onde as temperaturas vão até aos 55 graus Kelvin (-360 F), as nuvens cirros são compostas por metano congelado e não por cristais de água gelada como na Terra. (Cortesia NASA/JPL) 


Olhar de Despedida 

Esta imagem da Voyager 2 mostra uma vista em crescente dual de Neptuno e de Tritão. A imagem, obtida em 31 de Agosto de 1989, é o tributo de partida da missão Voyager.(Crédito: Calvin J. Hamilton) 


Esta imagem mostra a Pequena Mancha Escura, que está a sul da Grande Mancha Escura. Pensa-se que a mancha pequena é uma tempestade na atmosfera de Neptuno, talvez semelhante à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. (Crédito: Calvin J. Hamilton) 


Os Anéis de Neptuno 

Estas duas exposições de 591 segundos dos anéis de Neptuno foram obtidas em 26 de Agosto de 1989 a uma distância de 280,000 quilómetros (174,000 milhas). Os dois anéis principais são claramente visíveis e aparecem completos na região fotografada. Também está visível nesta imagem o anel interior mais fraco a cerca de 42,000 quilómetros (25,000 milhas) do centro de Neptuno, e a banda fraca que se estende suavemente do anel a 53,000 quilómetros (33,000 milhas) até cerca de meio caminho entre os dois anéis brilhantes. O clarão luminoso ao centro é devido à sobre-exposição do crescente de Neptuno. Numerosas estrelas brilhantes são evidentes no fundo. Ambos os anéis são contínuos. (Cortesia NASA/JPL) 


Anéis Torcidos 

Esta porção de um dos anéis de Neptuno parece estar torcida. Os cientistas acreditam que parece deste modo porque o material original destes anéis estava em aglomerados que formaram raios quando o material orbitava Neptuno. O movimento da sonda espacial acrescentou o aspecto torcido causando um leve borrão na imagem. (Cortesia NASA/JPL) 



Anéis de Neptuno




NomeDistância*LarguraEspessuraMassaAlbedo
1989N3R41,900 km15 km??baixo
1989N2R53,200 km15 km??baixo
1989N4R53,200 km5,800 km??baixo
1989N1R62,930 km< 50 km??baixo


Resumo das Luas de Neptuno



Lua#Raio
(km)
Massa
(kg)
Distância
(km)
DescobridorData
 NaiadIII29?48,000Voyager 21989
 ThalassaIV40?50,000Voyager 21989
 DespinaV74?52,500Voyager 21989
 GalateiaVI79?62,000Voyager 21989
 LarissaVII104x89?73,600Voyager 21989
 ProteusVIII200?117,600Voyager 21989
 TritãoI1,3502.14e+22354,800W. Lassell1846
 NereidII170?5,513,400G. Kuiper1949



terça-feira, 29 de julho de 2014

Conteúdo - Imagens do Sistema Solar





A Nossa Galáxia Via Láctea 

Esta imagem da nossa galáxia, a Via Láctea, foi tirada com auxílio do Diffuse Infrared Background Experiment (DIRBE), do Cosmic Background Explorer (COBE), da NASA. Esta imagem inédita mostra a Via Láctea numa perspectiva lateral com o polo norte galáctico em cima, o polo sul em baixo e o centro galáctico no centro. A figura combina imagens obtidas em vários comprimentos de onda próximo do infra-vermelho. As estrelas da nossa galáxia são a fonte dominante de luz nestes comprimentos de onda. Mesmo sendo o nosso sistema solar uma parte da Via Láctea, esta vista parece ter sido obtida de longe porque grande parte da luz vem da população de estrelas que estão mais próximas do centro galáctico do que o nosso Sol. (Cortesia NASA) 


A Galáxia de Andrómeda, M31 

A Galáxia de Andrómeda, M31, está a uma distância de 2.3 milhões de anos-luz, sendo por isso a galáxia grande mais próxima da nossa Via Láctea. M31 domina o pequeno grupo de galáxias (de que a nossa Via Láctea também faz parte), e pode ser vista a olho nu como uma "nuvem" alongada com o comprimento de uma Lua cheia. Tal como a Via Láctea, M31 é um disco de estrelas gigante em forma de espiral, com uma concentração de estrelas mais velhas no centro em forma de bolbo. Sabe-se de há muito tempo que a M31 tem no centro um grupo brilhante e extremamente denso com alguns milhões de estrelas aglomeradas. (Cortesia Jason Ware) 


Obliquidade dos Nove Planetas 

Esta ilustração mostra a obliquidade dos nove planetas. Obliquidade é o ângulo entre o plano equatorial de um planeta e o seu plano orbital. Pela convenção da União Astronómica Internacional (UAI), o polo norte de um planeta está acima do plano da elíptica. Por esta convenção, Vénus, Úrano e Plutão têm uma rotação retrógrada, ou uma rotação na direcção oposta em relação aos outros planetas.(Copyright 1999 por Calvin J. Hamilton) 


O Sistema Solar 

Durante as últimas três décadas uma miríade de exploradores espaciais escaparam aos confins do planeta Terra e foram descobrir os nossos vizinhos planetários. Esta imagem mostra o Sol e todos os nove planetas do sistema solar tal como foram vistos pelos exploradores do espaço. Começando no canto superior esquerdo está o Sol seguido pelos planetas MercúrioVénusTerraMarteJúpiterSaturnoÚranoNeptuno, e Plutão(Copyright 1998 by Calvin J. Hamilton) 


O Sol e os Planetas 

Esta imagem mostra o Sol e os nove planetas aproximadamente à escala. A ordem destes corpos é: SolMercúrioVénusTerraMarteJúpiterSaturnoÚranoNeptuno ePlutão(Copyright Calvin J. Hamilton) 


Os Planetas Jovianos ou Jupiterianos 

Esta imagem mostra os planetas jovianos JúpiterSaturnoÚrano e Neptuno aproximadamente à escala. Os planetas têm o nome de jovianos pela sua aparência gigantesca como a de Júpiter. (Copyright Calvin J. Hamilton) 


As Maiores luas e os Menores Planetas 

Esta imagem mostra as dimensões relativas das maiores luas e dos menores planetas do sistema solar. Os maiores satélites representados nesta imagem são: Ganímedes (5262 km),Titan (5150 km), Calisto (4806 km), Io (3642 km), a Lua (3476 km), Europa (3138 km), Tritão (2706 km), e Titânia (1580 km). Ganímedes e Titan são maiores do que o planetaMercúrio seguidos por Io, a Lua, Europa e Tritão que são maiores que o planeta Plutão(Copyright Calvin J. Hamilton) 


Diagrama de Fotos 

Em 14 de Fevereiro de 1990, as câmaras da Voyager 1 apontaram para o Sol e fizeram uma série de fotografias do Sol e dos planetas, fazendo o primeiro "retrato" do nosso sistema solar conforme é visto de fora. Esta imagem é um diagrama do modo como as diversas fotos do sistema solar foram feitas. (Cortesia NASA/JPL) 


Todas as Fotos do Retrato de Família 

Esta imagem mostra a série de fotografias do Sol e dos planetas feitas em 14 de Fevereiro de 1990, para o retrato de família do sistema solar conforme é visto de fora. Durante o percurso seguido, para o total de 60 fotos tiradas, a nave Voyager 1 fez diversas fotos do interior do sistema solar de uma distância de aproximadamente 6.4 biliões de quilómetros (4 biliões de milhas) e a cerca de 32° acima do plano da eclíptica. Neste mosaico, trinta e nove fotos em grande angular ligam seis dos planetas do nosso sistema solar. O que está mais longe, Neptuno, está 30 vezes mais longe do Sol que a Terra. O nosso Sol aparece como o objecto brilhante no centro do círculo de fotos. As inserções mostram os planetas ampliados várias vezes. (Cortesia NASA/JPL) 


Retrato do Sistema Solar 

Estas seis imagens coloridas em ângulo fechado foram feitas do primeiro "retrato" do sistema solar tirado pela Voyager 1, que estava a mais de 6.4 biliões de quilómetros (4 biliões de milhas) da Terra e a cerca de 32° acima do plano da eclípticaMercúrio está perto demais do Sol para poder ser visto. Marte não foi detectado pelas câmaras da Voyager devido à dispersão da luz solar na objectiva, e Plutão não foi incluído no mosaico por causa do seu pequeno tamanho e da distância ao Sol. Estas imagens, da esquerda para a direita e de cima para baixo, são VénusTerraJúpiterSaturnoÚrano e Neptuno(Cortesia NASA/JPL) 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Conteúdo - Plutão

- É o único corpo celeste que roda em sincronia com a órbita do seu satélite natural. Plutão e Caronte (o seu satélite natural) têm a mesma face, continuamente, virada um para o outro, enquanto viajam pelo espaço.

- O seu movimento de rotação é em sentido oposto, tal como Vénus e Úrano, ao dos restantes planetas e o seu dia dura cerca de 6 dias e 9 horas.

- Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal, mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objecto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI decidisse considerá-lo como um "planeta-anão", juntamente com Éris (Localizado nos confins do Sistema Solar) e Ceres (Localizado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter). A decisão foi tomada em 24 de Agosto de 2006, durante uma conferência da organização. Plutão é visto agora como o primeiro de uma categoria de objectos trans-netunianos cuja denominação ainda não foi decidida pela União Astrónoma Internacional

domingo, 27 de julho de 2014

Conteúdo - Neptuno

- É o planeta mais externo dos planetas gigantes gasosos.

- A atmosfera é composta, essencialmente, por hidrogénio, hélio, metano e alguns compostos não identificados.

- Apresenta um conjunto de quatro anéis que são finos e muito escuros. Os anéis são constituídos por partículas de pó, que se pensa terem surgido de pequenos meteoritos que se esmagaram nos seus satélites.

- 0 seu dia dura 16 horas e 11 minutos. Neptuno demora cerca de 165 anos terrestres a dar uma volta completa ao Sol.

- Possui 8 satélites naturais.

sábado, 26 de julho de 2014

Conteúdo - Úrano

- É o terceiro maior planeta do Sistema Solar.

- A atmosfera é composta, essencialmente, por hidrogénio, hélio, meta no e pequenas porções de outros gases.

- Caracteriza-se pelo facto do seu eixo de rotação estar muito inclinado sobre o plano da sua órbita e a sua rotação realiza-se, tal como Vénus e Plutão, em sentido inverso ao dos restantes planetas. Julga-se que a posição invulgar de Úrano resultou da colisão com um corpo do tamanho de um planeta, no início da história do Sistema Solar.

- Apresenta um sistema de anéis muito fino e difuso.

- O seu dia dura cerca de 17 horas e 24 minutos; demora cerca de 84 anos terrestres a dar uma volta completa ao Sol.

- Possui cerca de 21 satélites naturais, sendo Titânia e Oberon as duas maiores luas.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Conteúdo - Saturno

- É o segundo maior planeta do Sistema Solar. Apresenta-se visivelmente achatado nos pólos, como resultado da rotação muito rápida sobre o seu próprio eixo.

- A atmosfera é, principalmente, composta por hidrogénio com pequenas quantidades de hélio e metano.

- A característica mais notável de Saturno é o seu sistema de anéis. Estes foram observados, pela primeira vez, em 1610, por Galileu, ficando conhecido como a "jóia do Sistema Solar".

- Julga-se que os anéis podem ter sido formados a partir das luas que terão sido desfeitas pelo impacto de cometas e meteoróides. A composição exacta dos anéis não é conhecida, mas mostram que contêm uma grande quantidade de água. Podem ser compostos por icebergues e/ou bolas de gelo desde poucos centímetros até alguns metros de diâmetro.

- Tal como Júpiter, o seu dia dura cerca de 10 horas. Este planeta demora cerca de 29,5 anos terrestres para dar uma volta completa ao Sol.

- Possui, aproximadamente, 30 satélites naturais.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Conteúdo - Júpiter

- É o maior planeta do Sistema Solar. Se Júpiter fosse oco, caberiam mais de mil Terras no seu interior.

- A atmosfera é muito espessa, provavelmente atingindo todo o planeta, e é composta, principalmente, por hidrogénio e hélio (na mesma proporção que no Sol), com pequenas porções de metano, vapor de água e outros componentes. Estas características sugerem que Júpiter, mais do que um simples planeta, trata-se de uma estrela que não se chegou a formar completamente.

- Os padrões das nuvens mudam de hora para hora ou de dia para dia. A Grande Mancha Vermelha é uma tempestade complexa, com uma dimensão semelhante ao planeta Terra, que se move numa direcção anti-horária.

Tem um sistema de anéis, que é muito ténue e totalmente invisível visto da Terra. Demora quase dez horas a realizar uma volta completa em torno do seu eixo e 11,86 anos em torno do Sol.

- Possui cerca de 39 satélites naturais. Doze dos satélites mais pequenos julga-se terem sido capturados pela atracção gravítica de Júpiter. Os maiores, 10, Europa, Ganimedes e Calisto, devem ter sido originados aquando da formação do próprio planeta.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conteúdo - Marte

- É referido como o planeta vermelho. As rochas, o solo e o céu têm uma tonalidade vermelha ou rosa.

- A atmosfera é composta, principalmente, por dióxido de carbono com pequenas porções de outros gases (azoto, vapor de água, oxigénio, árgon, monóxido de carbono). Há evidências de que no passado uma atmosfera mais densa pode ter permitido que a água corresse no planeta.

- Características físicas muito parecidas com costas, vales fluviais, leitos com meandros, zonas de escorrência e vestígios de verdadeiras enxurradas sugerem a existência, no passado, de grandes rios. A superfície de Marte é muito acidentada, apresentando vulcões, os maiores do Sistema Solar, hoje presumivelmente extintos. Experiências biológicas, realizadas a bordo de sondas, descobriram actividade química inesperada e enigmática no solo marciano, mas não fornecem qualquer evidência clara da presença de micro-organismos vivos, no solo, perto dos locais onde poisaram.

- A temperatura média registada em Marte é de 63°C, com uma temperatura
máxima à superfície do 20°C e mínima de -140°C.

- Demora 687 dias a dar a volta completa em torno do Sol e o seu período de rotação é de 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. Em torno de Marte, giram dois satélites naturais: Fobos e Deimos.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Conteúdo - Terra

div align="justify"> - A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, a uma distância de 150 milhões de quilómetros, o que lhe permite ter água nos três estados: sólido, gasoso e líquido.

- A atmosfera é composta, essencialmente, por azoto, oxigénio, vapor de água, dióxido de carbono e ozono.

- No Sistema Solar, é o único planeta conhecido onde existe Vida.

- O núcleo, constituído por ferro e níquel fundido, girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas.

- A atmosfera protege-nos também dos meteoritos, cuja maioria se desintegra antes de poder atingir a superfície.

- Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 23,9345 horas para efectuar uma rotação completa.

- Apresenta um satélite natural – a Lua.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Conteúdo - Vénus

- Vénus era conhecido pelos primeiros astrónomos como estrela da manhã e estrela da tarde. Considera-se como o planeta irmão da Terra, já que são semelhantes em dimensão, massa, densidade e volume.

- Não tem oceanos e apresenta uma atmosfera muito densa, composta, principalmente, por dióxido de carbono e com pouco vapor de água. As suas nuvens são compostas por gotas de ácido sulfúrico.

- Apresenta uma temperatura à superfície de aproximadamente 482°C, devido ao intenso efeito de estufa originado pela espessa atmosfera de dióxido de carbono.

- Julga-se que é um planeta geologicamente activo, com uma grande quantidade de erupções vulcânicas explosivas. Gigantescas correntes de lava, que se estendem por centenas de quilómetros, inundaram as zonas de baixo relevo, criando vastas planícies. Mais de 100 000 pequenos vulcões preenchem a superfície juntamente com centenas de grandes vulcões.

- Este planeta não possui satélites naturais.

domingo, 20 de julho de 2014

Conteúdo - Mercúrio

- É o planeta mais próximo do Sol e o segundo mais pequeno do Sistema Solar.

- Na Superfície de Mercúrio existem grandes penhascos ou escarpas que aparentemente, se formaram quando o planeta arrefeceu e sofreu uma compressão de alguns quilómetros.

- A sua superfície já não é activa e permanece no mesmo estado desde há milhões de anos sendo apenas erodida pelo constante bombardeamento de meteoritos que lhe dá um aspecto semelhante ao solo lunar.

- Apesar da proximidade ao Sol, Mercúrio apresenta uma atmosfera muito rarefeita e a sua temperatura oscila entre os 450ºC e os 180ºC durante a noite.

- Demora 59 dias para descrever a sua órbita em volta do Sol e 88 dias terrestrres para efectuar uma rotação completa em torno do seu eixo.

- Não possui satélites naturais

sábado, 19 de julho de 2014

Conteúdo - Planetas





- Astros sem luz própria
- A luz visível durante a noite provém da reflexão da luz das estrelas




Planetas Principais - Executam o seu movimento directamente em torno do Sol.
Ex: Mercúrio

Planetas Secundários ou Satélites Naturais - Astros que giram à volta dos planetas principais e indirectamente à volta do Sol. Ex: Lua





Os planetas apresentam dois tipos de movimento:

-Movimento de RotaçãoOs planetas giram à volta do seu próprio eixo.
Terra (24 h), Mercúrio (59 dias), Júpiter (9h50m), Saturno (10h30m) Neptuno (15h29m)

-Movimento de Translação
É executado em sentido directo à volta do Sol cuja trajectória é elíptica chamada órbita.
Terra (365 dias) Mercúrio (88 dias), Vénus (225 dias) Úrano (84 anos)
Neptuno (165 anos), Plutão (248 anos)

Planetas Principais

-Mercúrio
-Vénus
-Terra
-Marte
-Júpiter
-Saturno
-Úrano
-Neptuno

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Conteúdo - Meteoritos

- São fragmentos de corpos sólidos naturais (asteróides, planetas, cometas ...), que vindos do espaço penetram a atmosfera terrestre, se incandescem pelo atrito com o ar e atingem a superfície terrestre


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Conteúdo - Cometas

- São constituídos por poeiras, gases solidificados e gelo
- São constituídos por três partes; Núcleo, Cabeleira e Cauda
- Ex. Cometa Halley

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Conteúdo - Estrelas



- Gigantescas bolas de gases quentes e incandescentes emitindo luz própria
Ex: Sol






- Agrupam-se em Constelações Ex: Ursa Menor, Ursa Maior, Cassiopeia …

domingo, 13 de julho de 2014

Conteúdo - Constituição do Universo

A Astronomia é a ciência que estuda o Universo.
Astrónomos são os cientistas que estudam o Universo.
O Universo é o conjunto de tudo o que existe na Terra e fora dela - é o conjunto de milhares e milhares de Galáxias.
As Galáxias são milhares de milhões de estrelas e gases, poeiras interestelares, e outros corpos celestes
A Via Láctea é a galáxia onde se encontra o Sol em torno do quela giram oito planetas principais com os seus satélite, as teróides e cometas, que com eles formam o Sistema Solar.
O Sistema Solar é constituído por uma estrela, o Sol, e por planetas principais (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno)por dezenas de planetas secundários ou satélites, cometas, asteróides, meteoritos, gases e poeiras.





sábado, 12 de julho de 2014

Conteúdo - Plutão

Apesar de Plutão ter sido descoberto em 1930, informações limitadas em relação a este planeta distante provocaram um atraso na compreensão das suas características. Actualmente Plutão é o único planeta que ainda não foi visitado por uma sonda, no entanto a existência de cada vez mais informações está a abrir-nos este planeta peculiar. A unicidade da órbita de Plutão, a relação entre a sua rotação e a do satélite, o eixo de rotação e as variações de luz dão ao planeta um "charme" especial.
Plutão está normalmente mais longe do Sol do que qualquer dos outros planetas; no entanto, devido à excentricidade da sua órbita, está mais próximo do queNeptuno durante 20 anos dos 249 da sua órbita. Plutão atravessou a órbita de Neptuno em 21 de Janeiro de 1979, teve a sua maior aproximação em 5 de Setembro de 1989 e permanecerá dentro da órbita de Neptuno até 11 de Fevereiro de 1999. Este facto só ocorrerá de novo em Setembro de 2226.
À medida que Plutão se aproxima do periélio, atinge a sua distância máxima da eclíptica devido à sua inclinação de 17 graus. Por isso, está muito acima ou abaixo do plano da órbita de Neptuno. Nestas condições, Plutão e Neptuno não colidem nem se aproximam mais de 18 U.A. um do outro.
O período de rotação de Plutão é de 6.387 dias, o mesmo do seu satélite Caronte. Apesar de ser normal um satélite viajar numa órbita síncrona com o seu planeta, Plutão é o único planeta que roda sincronamente com a órbita do seu satélite. Por estarem gravitalmente bloquados, Plutão e Caronte têm a mesma face continuamente virada um para o outro enquanto viajam pelo espaço.
Ao contrário da maior parte dos planetas, mas semelhante a Úrano, Plutão roda com os seus polos quase no plano orbital. O eixo de rotação de Plutão está inclinado de 122 graus. Quando Plutão foi descoberto, a região do seu polo relativamente brilhante era a vista da Terra. Plutão parecia diminuir de luminosidade enquando o nosso ponto de vista gradualmente se desviava de próximo do polo em 1954 até próximo do equador em 1973. O equador de Plutão é o que se vê agora da Terra.
Durante o período entre 1985 e 1990, a Terra estava alinhada com a órbita de Caronte à volta de Plutão de tal forma que podia ser observado um eclipse em cada dia de Plutão. Este facto deu oportunidades para obter informações significativas que levou ao desenho de mapas de albedo que definem a reflectividade da superfície, e à primeira determinação mais exacta das dimensões de Plutão e de Caronte, incluindo todos os dados que poderiam daí ser calculados.
Os primeiros eclipses (mútuos) começaram a bloquear a região polar norte. Os eclipses seguintes bloquearam a região equatorial e os eclipses restantes bloquearam a região polar sul de Plutão. Medindo cuidadosamente o brilho durante todo este tempo, foi possível determinar formações de superfície. Descobriu-se que Plutão tem uma calote polar sul muito reflectiva, uma calote polar norte mais fraca e formações brilhantes e escuras na região do equador. O albedo geométrico de Plutão é de 0.49 a 0.66, que é muito mais brilhante do que Caronte. O albedo de Caronte varia de 0.36 a 0.39.
Os eclipses duraram cerca de quatro horas e pela medida cuidadosa dos inícios e dos fins, foram obtidas medições dos seus diâmetros. Os diâmetros também podem ser medidos directamente com um erro de 1 por cento por imagens mais recentes obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Estas imagens conseguem uma resolução que mostra claramente os dois objectos como dois discos separados. As ópticas melhoradas permitem-nos medir o diâmetro de Plutão com 2,274 quilómetros (1413 milhas) e o diâmetro de Caronte com 1,172 quilómetros (728 milhas), pouco mais de metade da dimensão de Plutão. A sua separação média é de 19,640 km (12,200 milhas), aproximadamente oito diâmetros de Plutão.
A separação média e o período orbital são usados para calcular as massas de Plutão e de Caronte. A massa de Plutão é cerca de 6.4 x 10-9 massas solares. Esta é quase 7 (era 12) vezes a massa de Caronte e aproximadamente 0.0021 da massa da Terra, ou um quinto da nossa lua.
densidade média de Plutão está entre 1.8 e 2.1 gramas por centímetro cúbico. Conclui-se que Plutão é 50% a 75% de rocha misturada com gelos. A densidade de Caronte é 1.2 a 1.3 g/cm3, indicando que contém poucas rochas. As diferenças em densidade dizem-nos que Plutão e Caronte foram formados independentes, apesar dos valores de Caronte obtidos do TEH serem ainda contrariados pelas observações terrestres. As origens de Plutão e de Caronte permanecem no reino da teoria.
A superfície gelada de Plutão é composta por 98% de nitrogénio (N2). Também estão presentes metano (CH4) e traços de monóxido de carbono (CO). O metano sólido indica que Plutão tem uma temperatura inferior a 70 Kelvin. A temperatura de Plutão varia muito durante o percurso da sua órbita porque Plutão pode-se aproximar do Sol até 30 UA e afastar até 50 UA. Existe uma ténue atmosfera que congela e cai na superfície quando o planeta se afasta do Sol. A NASA planeia lançar uma sonda, o Expresso de Plutão, em 2001 que permitirá aos cientistas estudarem o planeta antes da atmosfera congelar. A pressão atmosférica deduzida à superfície de Plutão é 1/100,000 da pressão à superfície da Terra.
Plutão foi oficialmente etiquetado como o nono planeta pela União Astronómica Internacional em 1930 e recebeu o nome do deus romano do submundo. Foi o primeiro e único planeta a ser descoberto por um americano, Clyde W. Tombaugh.
O caminho que levou à sua descoberta é creditado a Percival Lowell que fundou o Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona, e custeou três pesquisas separadas do "Planet X". Lowell fez numerosos cálculos para o encontrar, sem sucesso, acreditando que ele poderia ser detectado pelo efeito que provoca na órbita de Neptuno. Dr. Vesto Slipher, o director do observatório, contratou Clyde Tombaugh para a terceira pesquisa e Clyde obteve vários conjuntos de fotografias do plano do sistema solar (eclíptica) com uma a duas semanas de separação e procurou alguma coisa que se tivesse deslocado em relação ao fundo estrelado. Esta aproximação sistemática teve sucesso e Plutão foi descoberto por este jovem (nascido em 4 de Fevereiro de 1906) de 24 anos assistente do laboratório do Kansas em 18 de Fevereiro de 1930. Plutão é na verdade pequeno demais para ser o "Planet X" que Percival Lowell esperou encontrar.


Estatísticas de Plutão
 Descoberto porClyde W. Tombaugh 
 Data da descoberta18 de Fevereiro de 1930 
 Massa (kg)1.27e+22 
 Massa (Terra = 1)2.125e-03 
 Raio equatorial (km)1,137 
 Raio equatorial (Terra = 1)0.1783 
 Densidade média (gm/cm^3)2.05 
 Distância média ao Sol (km)5,913,520,000 
 Distância média ao Sol (Terra = 1))39.5294 
 Período rotacional (dias)-6.3872 
 Período orbital (anos)248.54 
 Velocidade orbital média (km/seg)4.74 
 Excentricidade orbital0.2482 
 Inclinação do eixo (graus)122.52 
 Inclinação orbital (graus)17.148 
 Gravidade à superfície no equador (m/seg^2)0.4 
 Velocidade de escape no equador (km/seg)1.22 
 Albedo geométrico visual0.3 
 Magnitude (Vo)15.12 
 Composição atmosférica





Metano
Azoto
0.3 


Animações de Plutão e Caronte




Vistas de Plutão & Caronte



Plutão & Caronte 

Esta vista de Plutão foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Mostra uma imagem rara do pequeno Plutão com a sua lua Caronte, que é ligeiramente mais pequena do que o planeta. Por Plutão não ter sido ainda visitado por qualquer sonda espacial, permanece um planeta misterioso. Devido à sua grande distância do Sol, crê-se que a superfície de Plutão atinge temperaturas até -240°C (-400°F). Da superfície de Plutão, o Sol surge unicamente como uma estrela muito brilhante. (Cortesia NASA) 


Imagem do Telescópio Hubble 

Esta é a imagem mais nítida já conseguida do planeta distante Plutão e da sua lua, Caronte, mostrada pelo Telescópio Espacial Hubble (TEH). A imagem foi obtida em 21 de Fevereiro de 1994, quando o planeta estava a 4.4 biliões de quilómetros (2.7 biliões de milhas) da Terra.

As ópticas corrigidas do TEH mostram os dois objectos como discos nítidos e claramente separados. Isto agora permitiu aos astrónomos calcular directamente (com 1 porcento de tolerância) o diâmetro de Plutão de 2,320 quilómetros (1,440 milhas) e o diâmetro de Caronte de 1,270 quilómetros (790 milhas).

As observações do TEH mostram que Caronte é mais azul que Plutão. Isto mostra que os mundos têm superfícies com composições e estruturas diferentes. Um brilho evidente em Plutão mostra que pode ter uma camada à superfície reflectora. Uma análise detalhada da imagem do TEH sugere também que existe uma área brilhante paralela ao equador de Plutão. No entanto, são necessárias outras observações para confirmar que este efeito é real. Esta imagem do TEH foi obtida quando Caronte estava próximo da sua máxima distância de Plutão (0.9 arco de segundo). Os dois mundos estão distantes 19,640 quilómetros (12,200 milhas) um do outro. (Cortesia NASA/ESA/ESO) 


A Superfície de Plutão 

Consegue-se distinguir a superfície nunca anteriormente vista do planeta distante Plutão nestas fotos do Telescópio Espacial Hubble da NASA. Estas imagens, que foram obtidas em luz azul, mostram que Plutão é um objecto invulgarmente complexo, com mais contrastes em larga escala do que qualquer outro planeta, excepto a Terra. Plutão provavelmente mostra ainda mais contraste e talvez limites bem nítidos entre as áreas clara e escura do que visto aqui, mas a resolução do Hubble (tal como as vistas mais antigas de Marte) suavizam os contornos e juntam pequenas estruturas que estejam dentro de maiores.


As duas imagens mais pequenas no cimo são imagens reais do Hubble. O Norte é para cima. Cada pixel quadrado ("picture element") tem mais de 100 milhas de lado. Nesta resolução o Hubble discerne vagamente 12 "regiões" maiores em que a superfície é clara ou escura. As imagens maiores (em baixo) são de um mapa global numa imagem processada por computador a partir dos dados do Hubble. Estas duas vistas mostram hemisférios opostos de Plutão. (Cortesia NASA/ESA/ESO) 


Comparação de Plutão, Caronte e EUA 

Esta imagem mostra a dimensão aproximada de Plutão e Caronte sobrepondo-as a uma imagem dos Estados Unidos da América obtida pelo Radiómetro Avançado de Muito Alta Resolução (Advanced Very High Resolution Radiometer - AVHRR). Plutão tem cerca de 2274 quilómetros (1410 milhas) de diâmetro e Caronte tem cerca de 1172 quilómetros (727 milhas) de diâmetro. A imagem de Plutão foi baseada em observações do Hubble obtidas em Junho e Julho de 1994. A imagem de Caronte é baseada em medidas fotométricas adquiridas por Marc Buie do Observatório Lowell. (Copyright 1998 por Calvin J. Hamilton) 


Mapa da Superfície de Plutão 

Esta é o primeiro mapa da superfície baseado numa imagem do planeta mais remoto do sistema solar, Plutão. O mapa, que cobre 85% da superfície do planeta, confirma que Plutão tem uma faixa equatorial escura e calotes polares brilhantes, conforme tinha sido inferido de informações obtidas em Terra durante eclipses mútuos que ocorreram entre Plutão e o seu satélite Caronte no final dos anos 1980.

As variações do brilho neste mapa podem ser devidas a características topográficas tais como bacias e crateras de impacto recentes. No entanto, muitas das características da superfície são provavelmente produzidas pela distribuição complexa de gelos que migram pela superfície de Plutão nos seus ciclos orbitais e sazonais e produtos de transformações químicas depositadas da atmosfera de azoto e metano de Plutão. Poderão ser propostos alguns nomes para algumas das maiores regiões.

Técnicas de reconstrução de imagem suavizam os pixels dispersos nas quatro imagens para revelar as regiões onde a superfície é escura ou clara. A faixa preta ao longo da base corresponde à região circundante do polo sul de Plutão, que estava virada para o lado oposto quando foram feitas as observações, e não puderam ser registadas. (Cortesia NASA/ESA/ESO) 


Comparação Terra vs. Hubble 

Esta imagem mostra uma comparação entre uma vista de Terra (esquerda) e uma vista do Telescópio Espacial Hubble (direita) de Plutão e Caronte. 


Telescópio Nórdico Óptico 

Esta imagem de Plutão foi obtida Telescópio Óptico Nórdico de 2.6 metros, localizado em La Palma, Ilhas Canárias. É um bom exemplo da melhor imagem que se pode obter de telescópios em Terra. (© Copyright Nordic Optical Telescope Scientific Association -- NOTSA) 


O Expresso de Plutão 

Esta é uma pintura de Pat Rawlings da missão Expresso de Plutão, calendarizada para ser lançada em 2001 e chegar a Plutão cerca de 2006-2008. A missão consistirá num par de sondas pequenas, rápidas e relativamente baratas pesando menos de 100 kg (220 libras) cada. A sonda passará a menos de 15,000 quilómetros (9,300 milhas) de Plutão e Caronte.(Cortesia Pat Rawlings/NASA/JPL)