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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Powerpoint - Fatores Bióticos


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Powerpoint - Factores Bióticos - Relações Intra-específica e Interespecífica


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Powerpoint - Fatores Bióticos - Interações entre os seres vivos de uma comunidade


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Powerpoint - Interações entre os seres vivos


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Powerpoint - Fatores Bióticos - Mutualismo


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Powerpoint - Factores Abióticos e Bióticos


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Powerpoint - Fatores Bióticos


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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Powerpoint - Hereditariedade


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Resumo - Hereditariedade


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Powerpoint - Património Genético


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Powerpoint - Hereditariedade


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Ficha de Trabalho - Mendel


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Powerpoint - Transmissão da Vida


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Powerpoint - Citologia


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Powerpoint - Organização e Regulação do Material Genético


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Powerpoint - Teoria Cromossómica da Hereditariedade


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Powerpoint - Património Genético


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Powerpoint - Utilizações da Genética


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Resumo - Genética/Hereditariedade


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Ficha de Trabalho - Noções Básicas de Hereditariedade


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Ficha de Trabalho - Hereditariedade


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Ficha de Trabalho - Hereditariedade


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Ficha de Trabalho - Hereditariedade


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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Conteúdo - Biosfera e Biodiversidade

Biosfera: 
subsistema que inclui o conjunto das regiõs da Terra onde existe Vida. Conjunto de todos os ecossitemas existentes no nosso planeta. A presenta uma espessura variável, que oscila entre os 10 000 metro de altitude e os 10 000 metros de profundidade. Assim, no máximo, a biosfera poderá ter uma espessura de 20 000 metros. Apresenta a máxima concentração de seres vivos entre os 3 000 metros de altitude e os 2 000 metros de profundidade. 

Biodiversidade: 
termo que se utiliza para expressa a diversidade de tipos de seres vivos existentes num determinado ambiente. Quanto maior for a biodiversidade, maior é o número de espécies e maior é o número de relações que se estabelecem entre si.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Conteúdo - Níveis de Organização Biológica

Os seres vivos são caracterizados por possuirem: 
composição química mais complexa; 
organização celular; 
capacidade de nutrição, absorvendo matéria e energia do ambiente, para se desenvolverem e manterem as suas funções vitais; 
reacção a estímulos do ambiente; 
capacidade de manterem o seu meio interno em condições adequadas, independentemente dos factores externos, como o calor e o frio; 
crescimento e reprodução; 
capacidade de se modificarem ao longo do tempo, através do processo da evolução, desenvolvendo adaptações adequadas à sobrevivência. 

Níveis de organização biológica 
A matéria viva é constituída por átomos, que se agrupam para formar moléculas. Estas, por sua vez, combinam-se dando origem a organitos celulares, que, no seu conjunto, constituem a célula, que é a unidade básica da vida. Os seres vivos mais simples são constituídos por uma única célula – organismos unicelulares – enquanto que outros são constituídos por muitas células – organismos pluricelulares ou multicelulares. Nestes, as células semelhantes encontram-se agrupadas em tecidos. Vários tecidos associam-se e formam órgãos, os quais se agregam, actuando em conjunto para a realização de determinadas funções, constituindo os sistemas de órgãos. Os diversos sistemas de órgãos cooperam entre si constituindo um organismo. O conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que habita numa determinada região e num determinado período de tempo constitui uma população. O conjunto de populações diferentes que coexistem numa determinada região e que interactuam ente si constituem uma comunidade biótica ou biocenose. As relações entre a biocenose e o ambiente formam os ecossistemas. Finalmente, o conjunto de todos os ecossitemas da Terra constitui a biosfera.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conteúdo - Factores Abióticos - Temperatura


Perda de órgãos Muitas árvores e arbustos perdem as folhas; Há plantas que perdem a parte aérea ficando sob a forma de caules ou raízes subterrâneas, ou mesmo só sob a forma de sementes.
EstivaçãoSe a temperatura se eleva exageradamente, alguns animais entram num "sono" estival.
HibernaçãoQuando a temperatura é muito baixa, certos animais ficam com as actividades vitais reduzidas ao mínimo, hibernam.
Orelhas e focinho mais curtos se a temperatura for mais baixa para evitar perdas de calor
Comprimento de apêndices comporais

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Conteúdo - Factores Abióticos - Humidade

Humidade

          A água é imprescindível para a sobrevivência de todos os seres vivos. Uns são mais exigentes que outros e, por isso, desenvolvem adaptações que lhes permitem sobreviver em diferentes ambientes .
Classificação dos Seres vivos em função da

preferência em água 
Exemplos
Adaptações/ Plantas
Animais/ adaptações
Xerófilos
Vivem em meios muito secos
Folhas reduzidas a espinhos que evitam perdas de águaCaules e folhas Carnudos que armazenam água
Cacto

dromedario.gif (3443 bytes)
Dromedário

Passa longos períodos sem beber águaArmazena água
Mesófilos
Necessidades moderadas
Folhas, caules e raízes típicos das plantas que vivem em regiões temperadas
macieira.gif (2742 bytes)
Macieira

Obtêm água por ingestão directa ou através dos alimentos

Higrófilos
Vivem em meios muito húmidos
Folhas grandes que permitem maior evapotranspiração
j0144433.jpg (26509 bytes)Arroz

Têm pele húmida e viscosa para facilitar as trocas gasosas
Aquáticos ou
Hidrófilos
Vivem apenas na água
Corpo reduzido , pouco diferenciado
j0145092.jpg (29986 bytes)
Nenúfar
j00786091.jpg (25623 bytes)
Peixe
Possuem brânquias para obterem o oxigénio da água



sábado, 1 de setembro de 2012

Conteúdo - Factores Abióticos - Luz

Fotoperíodo- período de luz num dia. É maior no Verão e menor no Inverno
A Floração das plantas  é condicionada pelo fotoperíodo:
Plantas de dia longo- Plantas que florescem quando o fotoperíodo é longo (superior a 12 horas).
Plantas de dia curto- Plantas que florescem quando o fotoperíodo é curto (inferior a 8 horas).
Plantas indiferentes- Plantas que florescem independentemente do fotoperíodo ser longo ou curto.
Há seres vivos que preferem a luz, outros fogem dela!                               
Animais lucífugos- Fogem da luz. Preferem locais menos iluminados (exemplo a barata).
Animais lucífilos- Preferem locais mais iluminados (exemplo o percevejo do monte).
Plantas heliófilas- Plantas que necessitam de muita luz (exemplo o girassol).
Plantas umbrófilas ou Plantas de sombra- Plantas que vivem em locais sombrios (exemplo os musgos).


A luz também pode condicionar a cor do pêlo, das penas, a reprodução e a migração dos seres vivos.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Conteúdo - Desvios alimentares

Todas as pessoas têm a necessidade de se alimentar, mas algumas encaram-na como um acto de prazer. Nem todos nós nos alimentamos da mesma forma, uns comem mais, outros menos, uns engordam com facilidade, outros não. Algumas pessoas alimentam-se de forma excessiva, chegando ao ponto de se magoarem a si próprias, outras restringem a sua alimentação de uma forma abusiva.


Anorexia
A anorexia nervosa tem normalmente início na adolescência. É um transtorno alimentar caracterizado por uma dieta alimentar rigorosa e stresse físico, com o objectivo de manter o peso corporal abaixo dos níveis médios.
Uma pessoa anoréctica nega estar magra, apresentando uma percepção distorcida do seu próprio corpo, considerando-se sempre «gorda». Para manter um peso baixo, o anoréctico induz o vómito, jejua, toma diuréticos e usa laxantes.
A anorexia nervosa é uma doença complexa, que envolve cambiantes psicológicos, fisiológicos e sociais, e apresenta os seguintes sintomas:
- medo de engordar;
-restrição da alimentação;
-perda excessiva de peso;
-prática excessiva de exercício físico;
-períodos menstruais irregulares, ou mesmo inexistentes;
-danos intestinais causados pelo uso excessivo de laxantes;
-danos nos rins provocados pelo uso excessivo de diuréticos;
-anemia;
-osteoporose (baixo nível de cálcio).

Bulimia
A bulimia nervosa é um transtorno alimentar associado à anorexia nervosa. A pessoa bulímica tende a ingerir uma grande quantidade de alimentos como se estivesse com muita fome. Segue-se um período de culpa causado pelo aumento de peso.
Para eliminar esse excesso, a pessoa bulímica vomita o que come e faz uso excessivo de laxativos e diuréticos. Sintomas:
-medo de engordar;
-alimentação compulsiva;
-peso anormal;
-períodos menstruais irregulares;
-Uso excessivo de laxantes e/ou indução do vómito.

Obesidade
A obesidade é considerada pela OMS como uma doença, caracterizando-se pelo excesso de gordura de um indivíduo.
É considerado normal que um indivíduo possua cerca de 20% do seu peso de massa gorda. A massa magra corporal é formada pelos órgãos, músculos, ossos e água muscular, que representam cerca de 80% do peso. Uma pessoa obesa não apresenta estas percentagens.
O excesso de massa gorda está relacionado com uma ingestão calórica mais elevada que a queima de calorias.
A obesidade pode ter características genético-hereditárias, ou ainda estar relacionado a certas doenças. Os sintomas incluem excesso de peso, maus hábitos alimentares e dificuldade em se mover.
Entre as causas da obesidade, podemos enumerar as facilidades da vida moderna (elevadores, escadas rolantes, controles remotos e automóveis), os alimentos pré-cozinhados e o «fast-food».
As pessoas obesas estão sujeitas a uma morte prematura, a patologias que as debilitam a nível psicológico, a problemas de saúde diversos e a alterações na qualidade de vida.

Tratamento
A anorexia e a bulimia são difíceis de ser tratadas, pois afectam os doentes a nível psicológico. O primeiro passo é a utilização de terapia individual, terapia em grupo e terapia familiar, em casos leves e moderados. Como as pessoas que sofrem destes distúrbios alimentares negam que têm problemas, é necessário que os médicos e familiares as motivem na sua recuperação.
É normal que as pessoas anorécticas/bulímicas tenham recaídas. Em casos mais graves, é indicado o tratamento hospitalar.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Conteúdo - Avô do Tiranossauro (T. Rex) encontrado na China

Um fóssil com 160 milhões de anos veio proporcionar esclarecimentos sobre os antepassados de um dos dinossauros mais conhecidos: o Tyrannosaurus Rex.
O novo dinossauro foi encontrado pelos cientistas, numa jazida no Nordeste da China. Dali retiraram dois exemplares relativamente completos deste dinossauro, que é de uma espécie e de um género novos para a ciência e o antepassado mais primitivo do grupo dos tiranossauros.
Decidiram chamar-lhe, cientificamente, Guanlong wucaii. Em mandarim, o nome do género significa «crista» (guan) e «dragão» (long), enquanto o nome específico, wucaii, quer dizer «cinco cores», numa alusão às rochas coloridas onde foi encontrado.
Este dragão com crista, do período do Jurássico Superior, era um predador relativamente pequeno, com 3m de comprimento. Cerca de 70 milhões de anos depois, o T-Rex teria 12m. Não se percebe completamente para que servia a crista do Guanlong wucaii, talvez servisse de adorno sexual.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Conteúdo - O mistério dos sismos

Actualmente, a previsão de terramotos continua a pertencer ao domínio das suposições.
Os cientistas conseguem fazer prognósticos, mas não previsões exactas sobre a ocorrência de um sismo. A tectónica de placas explica porque razão os terramotos acontecem, bem como o motivo da deriva dos continentes, da elevação das montanhas e da existência de vulcões ao longo do anel do Pacífico, mas continua a ser difícil responder a algumas perguntas simples: o que desencadeia um terramoto? O que o faz parar? Será que uma falha se desloca antes de entrar em ruptura?
Foi na década de 1960 que dois cientistas da Universidade de Cambridge, os geofísicos Drummond Matthews e Fred Vine, demonstraram de forma conclusiva que os fundos marítimos e os continentes se deslocavam. Para o efeito basearam-se nos registos de estudos magnéticos do fundo do oceano Atlântico.
O facto da superfície da Terra estar dividida em placas litosféricas que se movimentam foi aceite em 1964, num simpósio realizado em Londres pela Royal Society, mas só no final de 1968, com a publicação de um artigo de três sismógrafos americanos no Journal of Geophisical Research, a nova ciência recebeu o nome de «tectónica de placas».
A tectónica de placas constitui uma vitória brilhante da mente humana e está para a geologia como a teoria da evolução está para a biologia. No entanto, ainda não se consegue prever quando ocorrerá um novo sismo. Haverá padrões, regras e regularidades evidentes em terramotos ou serão eles intrinsecamente aleatórios e caóticos? Os defensores da teoria do caos afirmam que estes fenómenos são aleatórios, os que apoiam a teoria da regularidade, por seu turno, defendem que os terramotos seguem um padrão e têm precursores detectáveis.
O Japão, uma das maiores potências económicas do mundo, assenta sobre uma intersecção de placas tectónicas com actividade sísmica. Os cientistas do Instituto de Investigação Sísmica da Universidade de Tóquio acreditam na possibilidade de prever terramotos e, segundo eles, as experiências de laboratório demonstram que, antes da rocha sofrer uma fractura, há um pequeno deslizamento. Mas há quem afirme que este programa de previsão é «ciência baseada na fé», uma vez que o deslizamento prévio nunca foi comprovado em sismos reais.
Na América Latina e no Sul e Centro da Ásia, onde os edifícios são frágeis, as pessoas estão mais vulneráveis aos efeitos catastróficos de um sismo de alta magnitude. Em Dezembro de 2004, um sismo junto à ilha de Sumatra provocou um tsunami de consequências catastróficas. Em Outubro de 2005, um terramoto abalou o Norte do Paquistão e a região montanhosa de Caxemira. Em poucos minutos, morreram dezenas de milhares de pessoas.
Há quem acredite que a ciência poderá ajudar a evitar estas calamidades. O terramoto de Sumatra não foi uma total surpresa geológica. Paralela à costa de Sumatra, há uma extensa falha submarina. A entrada em ruptura de uma das suas secções pode gerar maremotos. Ao longo da falha, foram instaladas estações de GPS. O padrão dos movimentos recentes indica que a tensão se está a acumular. Será que, desta vez, os cientistas se sentem preparados para preverem com exactidão a ocorrência de outro sismo de grande amplitude?

domingo, 29 de julho de 2012

Conteúdo - Tectónica de placas

A deriva dos continentes
Esta teoria foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener, em 1912, para explicar por que razão a América do Sul e a África encaixam perfeitamente, mas há quem afirme que o primeiro a formular a ideia terá sido Abraham Ortelius, um geógrafo que viveu em Antuérpia no século XVІ. Este acreditava que a América tinha sido violentamente separada da África e da Europa por terramotos e inundações.
Ortelius teve o duplo mérito de ter notado a complementaridade do Velho e do Novo Mundo, e de ter tentado imaginar qual teria sido o evento catastrófico responsável pela sua separação. 150 anos depois, Theodor Christoph Lilienthal, um teólogo do século XVІІІ, formularia o que costuma ser considerada a primeira versão da teoria.

Semelhança entre as costas continentais
Os actuais fragmentos continentais ainda se encaixam como um quebra-cabeças gigante. Apresentam, no entanto, algumas imperfeições, causadas pela dinâmica da superfície do planeta que, devido à subida e descida do nível do mar ou à erosão, alarga ou diminui a costa dos continentes. Como o nível do mar varia bastante ao longo do tempo, é difícil determinar o formato dos continentes utilizando-se somente os dados das plantas cartográficas, como havia feito Wegener. Para contornar o problema, os cientistas actuais utilizam também dados batimétricos, magnetométricos e gravimétricos, os quais, com a ajuda de programas de computador, permitem reconstruir com fidelidade o contorno continental representado pelo início da plataforma.

Dados paleontológicos
Para provar a sua teoria, Wegener apoiou-se na existência dos mesmos fósseis nas estruturas que «encaixavam», entre os diferentes continentes. Este facto, leva-nos a pensar que eles estivessem unidos, formando um só continente (Pangeia).

O que permitiu a deriva dos continentes
Embora Wegener tenha descoberto que os continentes se haviam deslocado, não explicou o porquê. No entanto, apresentou duas hipóteses. A primeira foi a de que os continentes abriam caminho através da crosta oceânica, impelidos como um barco através da água. A segunda preconizava que a crosta continental flutuava sobre a crosta oceânica.
Diversos cientistas provaram que ambas as teorias estavam erradas.

Tectónica de placas

Placas divergentes
Limites divergentes é onde a nova crosta é gerada, enquanto as placas são «empurradas», afastando-se. Isto acontece quando as placas são empurradas em sentido contrário. O material do manto, parcialmente fundido, sobe e ocupa os espaços entre as duas placas. Este material é a nova litosfera que se agrega no começo da placa divergente.

Placas convergentes
Quando as placas colidem ao largo das margens convergentes, uma das placas (a menos densa) mergulha no manto por baixo da placa continental. Este processo denomina-se por subdução. Assim, é mantido o equilíbrio entre a formação da nova crosta e a destruição da litosfera mais antiga (limite destrutivo).
A convergência de placas pode ser: oceânica-continental, oceânica-oceânica ou continente-continente, segundo os tipos de placa que intervenham no processo.

Placas transformantes
Nas placas transformantes não se cria nem se destrói a litosfera. São falhas transformantes que ocorrem quando as margens divergentes se quebram e se dividem.

Correntes de convecção
Os cientistas têm, agora, uma compreensão razoável de como as placas se movem, e de como tais movimentos se relacionam com a actividade sísmica. Grande parte do movimento ocorre ao longo das zonas estreitas entre placas, onde os resultados das forças tectónicas são mais que evidentes. A convecção ocorre quando fluídos muito quentes se expandem e ascendem, pois tornam-se menos densos do que o material que os rodeia. Estes movimentos são muito eficazes para transportar material.

Correntes de convecção térmica
Se colocarmos água dentro de um recipiente aquecido, antes que a água ferva estabelecem-se correntes de convecção térmica ascendentes, desde o fundo do recipiente até à superfície da água. Essas correntes ascendentes originam correntes radiais de superfície e arrefecem. Por isso, descem pelas paredes do recipiente, pois a água fria é mais densa do que a água quente. Deste modo, enquanto houver calor e fluído, as correntes são contínuas.
O mecanismo de transporte das placas é análogo ao modelo de correntes de convecção térmica. O calor radioactivo acumulado no interior da Terra e não completamente dissipado pelo vulcanismo será suficiente para aquecer as camadas do manto e gerar correntes de convecção térmica ascendentes, semelhantes às que se formam com a água a ferver, que transportam as placas por arrastamento («efeito de correia»).

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Conteúdo - Da atmosfera primitiva à actual

Será que a Terra esteve sempre envolvida por uma atmosfera com as características que hoje apresenta?

Origem e evolução da atmosfera
Hipóteses da desgasificação e da dissociação química De acordo com a hipótese da desgasificação, os gases constituintes da atmosfera primitiva tiveram origem no interior da Terra, atingindo a superfície através dos vulcões devido ao elevado número de erupções (desgasificação vulcânica).
Após um período transitório, o planeta sofreu um grande aquecimento, que conduziu a profundas alterações na sua atmosfera. Por este motivo, e por a Terra não possuir gravidade suficiente, os gases voláteis como o hidrogénio, o hélio e outros gases raros escaparam para o espaço.
Segundo esta hipótese, a atmosfera primitiva seria constituída por azoto (N2), vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2), amoníaco (NH3), metano (CH4) e hidrogénio (H2), libertados durante as intensas erupções vulcânicas que caracterizaram este período.
A principal diferença entre esta atmosfera primitiva e a actual reside no facto de a primeira não possuir oxigénio (O2).
A hipótese de dissociação química tentou explicar quimicamente os fenómenos que teriam transformado a atmosfera primitiva na atmosfera actual:
- admite-se que o metano (CH4) pudesse ter sido substituído pelo dióxido de carbono.
- o amoníano (NH3) ter-se-ia fotodissociado, originando azoto e hidrogénio.
- a água (H2O), teria igualmente sofrido fotodissociação, com libertação de oxigénio e hidrogénio.
Segundo dados mais recentes, verificou-se que a atmosfera primitiva deveria conter CO2 e N2 em elevadas quantidades e vestígios de CH4, NH3, SO2 e HCl. Com o decorrer dos tempos, a atmosfera teria evoluído para a composição que apresenta na actualidade.

Aparecimento do oxigénio (O2)
A capacidade de alguns seres vivos realizarem a fotossíntese oxidativa, ao retirarem o oxigénio do dióxido de carbono e de outros elementos, deverá ter permitido o seu aparecimento na atmosfera. Pensa-se que terá sido um grupo específico de bactérias, as cianobactérias, os primeiros organismos a realizar este importante processo biológico. O oxigénio molecular resultante da fotossíntese começou a dissipar-se para a atmosfera no momento em que os oceanos perderam a capacidade de o fixar na totalidade. De uma atmosfera anaeróbia (sem oxigénio) passou-se para uma aeróbia (com oxigénio). Quando atingiu uma concentração suficientemente elevada de oxigénio livre, formou-se a camada de ozono (O3), essencial para a vida na Terra. A massa do planeta foi também um factor relevante no aparecimento da atmosfera, pois proporcionou-lhe gravidade suficiente para se conseguir conservar. 

Qual terá sido a importância da camada do ozono para a evolução da biosfera? 
A camada do ozono tem a particularidade de filtrar e, deste modo, proteger a superfície terrestre das radiações ultravioleta. Após o seu aparecimento, os organismos subaquáticos puderam sair da água e povoar as terras emersas, adaptando-se a novos ambientes. A camada de ozono e a elevada concentração de dióxido de carbono provocaram também um aumento de temperatura do planeta, fundamental para a existência de vida. No entanto, o dióxido de carbono em excesso pode ser altamente prejudicial: o aumento da temperatura média da Terra conduzirá ao degelo. 

Ao longo do processo evolutivo, atmosfera e biosfera sempre estiveram interdependentes? 
Por um lado, foi a vida, ou seja, os primeiros organismos fotossintéticos, que permitiu a evolução da atmosfera. Por seu turno, foi a evolução da atmosfera, nomeadamente a existência de oxigénio livre e a constituição da camada de ozono, que permitiu que a vida evoluísse. Desta forma, é importante desenvolvermos campanhas ecológicas com o intuito de proteger as características da nossa atmosfera. Se destruíssemos a camada de ozono, o resultado seria catastrófico, pois tornar-se-ia impossível viver na superfície terrestre, uma vez que as radiações ultravioleta provocam mutações, desenvolvimento de cancros e, em casos extremos, a morte.